Resenha: “Sirensong - O perigoso chamado da rainha” (Jena Black)

- Clique aqui para ler a resenha do primeiro livro: "Glimmerglass".

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Por Juny: A série “Faeriewalker” me surpreende a cada livro e em “Sirensong” não foi diferente. Consegui ler mais de 200 páginas em 1 só dia, a leitura foi muito envolvente. A editora esta de parabéns pela capa nacional, ficou muito bonita!

Gostei muito dos livros anteriores, porém uma coisa que sempre me incomodou foi o fato de Dana nunca ter ido a Faerie, afinal ela é uma faeriewalker e sua habilidade serve justamente para isso, atravessar a fronteira entre os 2 mundos e poder levar tecnologia para Faerie e magia aos mortais.

Porém em “Sirensong” essa espera acabou. Logo no inicio, Dana e seu pai, recebem um convite da Rainha Seelie (Titânia), através do desprazível príncipe Henry. Ela quer que Dana seja formalmente apresentada na realeza. É uma atitude muito estranha, por vir de uma das pessoas que a quer ver morta. Mas Dana se vê em um beco sem saída e é obrigada a aceitar, e seu pai garante que as regras de cortesia de Faerie impedem que se mate um convidado da rainha.

Na viagem ela acaba tendo mais companhia do que o esperado. Além de seu pai e Finn, para sua alegria, irão também Keane, Ethan e Kimber. O príncipe Henry não perde nenhuma oportunidade de mostrar o quanto odeia Seamus e Dana (por ser filha dele e faeriewalker), a rixa entre os dois é antiga e perigosa.

Maldição. Não era isso o que eu queria ouvir. O que fazer com a segurança que meu pai tinha quanto a Titânia se ela ainda desejava me matar?

Faerie é bem diferente do que eu imaginava, é um mundo bem rural, onde é preciso viajar a cavalo e há muitas florestas. Existem diversas criaturas estranhas, boas e más. Mas em tudo sempre há um toque de magia.

Quais serão as intenções da Rainha Seelie com esse convite? Que perigos Dana está correndo em Faerie? Como fica o acordo com o Erlking? Essas e outras respostas são dadas ao decorrer do livro.

Gostei muito do amadurecimento de Dana, no primeiro livro ela era enganada por todos e se perdia em meios as intrigas políticas, agora é possível ver o quanto ela aprendeu e consegue jogar de acordo com os seus interesses, suas atitudes nas cenas finais me impressionaram. Ethan também amadureceu, porém ainda não me convence como mocinho da trama.

Meu sacrifício valoroso surtiu efeito, e Ethan e Keane não tentaram se matar. Levando-se em conta o dia miserável que tivemos, escolhi aceitar aquilo como um bom presságio.

O Erlking continua sendo o meu favorito na série, sempre sedutor e com seu jeito ambíguo, difícil saber suas reais intenções e do lado de quem ele está. E os personagens secundários Kimber, Keane e Seamus fazem participações importantes.

O Erlking olhou para mim. Era um sorriso de quem sabia o motivo de eu estar sentada olhando maravilhada para ele em vez de me levantar de modo maduro e digno. Eu me obriguei a não corar enquanto desviava o olhar com determinação, fingindo procurar o sapato, embora eu soubesse exatamente onde ele estava.

O maior ponto negativo do livro é o excesso de introdução e explicações de acontecimentos anteriores. Cada vez que aparecia uma personagem, haviam alguns parágrafos explicando “quem é” e “o que aconteceu anteriormente com ele na série”, isso durante o livro todo! Achei desnecessário e massante, afinal quem esta lendo o terceiro livro já esta cansado de saber esse tipo de coisa. Se fosse apenas uma pequena introdução no primeiro capítulo tudo bem, mas lá pela página 200 e pouco ainda é possível ver esse tipo de coisa.

Ainda há pontas soltas na trama, por isso espero desesperadamente que a autora escreva mais livros, embora não tenha achado nada na internet a respeito disso.

“Faeriewalker” continua entre as minhas séries favoritas, sempre com muitos mistérios, intrigas e romance! Recomendo!