Por Sheila: Olá pessoas! Hoje vim apresentar a vocês o segundo volume da trilogia "Legado Goldshine", de Leandro Reis. A resenha do primeiro livro, Filhos de Galagah, pode ser lida aqui Como este é a continuação da trama contida no primeiro volume, a partir daqui serão lançados alguns spoilers então, para a galera que ainda não leu e não gosta de estragar a surpresa é melhor parar por aqui e ler antes o primeiro livro :)
Bom, o segundo livro começa eletrizante já no prólogo, quando um dos grandes mistérios deixados sem solução no Livro I nos é revelado: o destino do príncipe Thomasil, irmão de Galatea Goldshine, que havia sido aprisionado por Enelock. Para resumir em uma palavra: impactante. De forma alguma eu esperava o que é revelado nas dua primeiras páginas (e, desculpem, mas eu não vou contar ...)
Já nos primeiros capítulos a estória dá seguimento à busca da Campeã Sagrada às crianças com os arcanos, chamadas Serafins, junto com seu grupo de amigos formado ao longo do primeiro livro: Gawyn, um elfo criado por humanos, Sephiros, elfo guerreiro-mago, Ethan, O Flagelo Dourado e Iallanara Nindra, a bruxa vermelha das florestas de Galagah, com o acréscimo de mais alguns aliados importantes. Mas a busca pela segunda criança se mostrará tarefa que parece, em alguns momentos, abalar até mesmo a fé de Galatea a Guardiã da Vida. Preocupada com a segurança dos seus, um momento de fraqueza pode por toda a jornada em risco.
O som da batalha, ainda distante, chamou a atenção de Galatea: gritos de alerta e sons de trovões ecoaram. Chamavam por seu nome.Há semanas ela procurava pela criança, guardiã da segunda runa, sem êxito. Havia passado próximo à fronteira de Galagah e avistara fumaça, mas Ethan a convencera a tomar a estrada para sudoeste, evitando sua terra natal.A batalha pareceu aproximar-se. Cheiro de fumaça. Gritos apavorados. A princesa conseguiu distinguir a voz de Gawyn em meio ao tumulto.- Fé e paciência ... - realçou Vanliot. Seguido de um forte trovão.
Com a descoberta de que a criança procurada encontra-se junto aos povos bárbaros do sul, é para lá que a comitiva se dirige, tendo que correr contra o tempo para que a visão mais aterradora de Galatea não se realize: perder o segundo Serafim para as forças de Enelock. Mas, infelizmente, por mais que o grupo tenha se fortalecido com o acréscimo de novos e valorosos aliados, é na traição de um amigo que reside a fragilidade da missão da Campeã Sagrada.
Enquanto num plano macro trava-se a batalha contra o Bem e o mal no mundo, Iallanara Nindra a bruxa vermelha continua lutando contra as trevas que nela habitam, e que ameaçam subjugar sua, algumas vezes frágil vontade de parara de flertar com as forças das trevas. Além disso, o ressurgimento de Sukemarantus, seu antigo mestre, irá colocá-la em meio a uma escolha aparentemente impossível: matar seus amigos ou traí-los? O fato de ser descendente de uma raça pura, chamada Templaris, só parece confundi-la mais
As vezes as exigências dos leitores devem soar estapafúrdias; se ninguém morre, o texto é taxado de previsível. Se o autor resolve sacrificar um dos personagens eu sou uma leitora que lá no fundo, mas beeeeem no fundinho, espera que ele se salve no último segundo. Mas isso não acontece, e no Livro III (que estou ansiosíssima para ler) haverá menos um companheiro nesta jornada que, aliás, parece ficar cada vez mais difícil.
Além de chamar atenção para a ação neste segundo volume, muito maior que no primeiro, iremos encontrar um grupo menos entrosado, com Iallanara aprofundando-se mais em seu conflito interno entre luz e trevas, e Galatea mostrando-se mais humana e sujeita a falhas. Enfim, Leandro Reis consegue construir uma miscelânea de personagens, diálogos, espaços, narrativas e conteúdo para leitor de Literatura Fantástica nenhum colocar defeito. E se você não é muito fã deste tipo de livro, mesmo assim recomendo ler. Realmente muito bom.
Enquanto num plano macro trava-se a batalha contra o Bem e o mal no mundo, Iallanara Nindra a bruxa vermelha continua lutando contra as trevas que nela habitam, e que ameaçam subjugar sua, algumas vezes frágil vontade de parara de flertar com as forças das trevas. Além disso, o ressurgimento de Sukemarantus, seu antigo mestre, irá colocá-la em meio a uma escolha aparentemente impossível: matar seus amigos ou traí-los? O fato de ser descendente de uma raça pura, chamada Templaris, só parece confundi-la mais
Ethan sorriu, procurou palavras para explicar e, após alguns segundos, optou pelo modo fácil. - Eles emanam energia positiva para o mundo. (...)Comparado ao primeiro livro, este é muito mais intenso, com batalhas maiores e mais épicas: já não estamos mais às voltas com um grupo isolado em uma missão secreta, mas toda uma guerra é deflagrada, são delineados aliados e inimigos, há intrigas, traições e até mesmo o sacrifício de um dos companheiros de jornada - que não é um dos personagens principais, mas acaba morrendo para poder dar maiores chances a seus amigos de sobreviver.
- Eu não emano Energia Positiva, Campeão Sagrado. - Iallanara encarou-o. Ele podia ver a alma fragmentada da pobre criança.
- Mas você já emanou - respondeu ele. - E, não fosse por sua criação, ainda emanaria. Você sabe melhor que ninguém que esta perdida... E sabe também que somente você pode encontrar o caminho de volta à luz.
A ruiva manteve o olhar nele, ainda que seus pensamentos estivessem distantes ... Focados em Sukemarantus, ou na velha que a servira como mãe na infância e como uma serva-zumbi durante o restante de sua vida. Pensava nos homens, mulheres e crianças que oferecera em sacrifício. Não. Não havia mais luz, não havia nada de bom nela. Só restava sobreviver, não importasse como.
As vezes as exigências dos leitores devem soar estapafúrdias; se ninguém morre, o texto é taxado de previsível. Se o autor resolve sacrificar um dos personagens eu sou uma leitora que lá no fundo, mas beeeeem no fundinho, espera que ele se salve no último segundo. Mas isso não acontece, e no Livro III (que estou ansiosíssima para ler) haverá menos um companheiro nesta jornada que, aliás, parece ficar cada vez mais difícil.
Além de chamar atenção para a ação neste segundo volume, muito maior que no primeiro, iremos encontrar um grupo menos entrosado, com Iallanara aprofundando-se mais em seu conflito interno entre luz e trevas, e Galatea mostrando-se mais humana e sujeita a falhas. Enfim, Leandro Reis consegue construir uma miscelânea de personagens, diálogos, espaços, narrativas e conteúdo para leitor de Literatura Fantástica nenhum colocar defeito. E se você não é muito fã deste tipo de livro, mesmo assim recomendo ler. Realmente muito bom.
Até que parece bom, mas pra mim não chamou muito atenção não. Não achei a história como aquelas que gosto.... Sei lá.
ResponderExcluirJa ouvi falar dessa serie, mas nunca tinha lido muito sobre o assunto. Curti a resenha, não acho que tenha spoilers que atrapalhem quem ainda não leu o primeiro e gostei de saber que a serie tem tudo que o leitor de Literatura Fantástica gosta.
ResponderExcluirEssa capa é tudo! Tomara que o livro também seja..
ResponderExcluirbom, eu sou suspeita para falar, já que virei fã, mas é um livro surpreendente muito melhor que o primeiro - que já era muito bom. Ah, e já esta disponível a resenha do terceiro volume, abraços
ExcluirVi a resenha de um outro livro dessa série e gostei bastante, parece ser uma boa história! Adorei a sua resenha *-*
ResponderExcluirBeijos!