quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Resenha: "Primeira Alvorada - A Lua" (J. H. Paschoal)

Por Sheila: Oi pessoas! Hoje trago a vocês "A Lua", primeiro livro da trilogia Primeira Alvorada, do autor J. H. Paschoal. Esse é um daqueles livros que surge para quebrar conceitos; assim, para quem pensa que para entrar em contato com uma trama com muita ação de ficção científica, fantasia, envolvendo lutas épicas num mundo pós apocalíptico, envolvendo guerreiros valorosos e robôs gigantes é preciso ir até o cinema (pausa para tomar fôlego), está totalmente enganado. Este livro tem tudo isso e muito mais.

Bom, começamos pelo começo. Planeta Terra. O ano, algum situado em um futuro onde nosso planeta parece ter sido tomado completamente pelo gelo. A humanidade, para conseguir sobreviver, teve de se esconder em abrigos subterrâneos. O único momento em que as pessoas podem se aventurar a sair, e respirar ar puro, é à noite, pois os raios solares são mortíferos.

Arthur é um jovem de 25 anos, que aprendeu a gostar de sair da proteção do abrigo para olhar a lua com seu avô, um pastor do abrigo. Todos os outros moradores do subterrâneo tem uma grande resistência a sair, mesmo à noite. Afinal, nos abrigos é seguro, e a tecnologia obtida pelo ser humano antes deste período "glacial" os permite viver dentro deles permanentemente, sem contato com os perigos do mundo exterior: O Sol, outros clãs, bandidos itinerantes, animais mutantes, entre outros.

Com a morte de seu avô Rontar, Arthur descobre algo totalmente inesperado: seu avô não era um simples pastor. Era um guerreiro, único sobrevivente do abrigo Drako, último descendente da família di Drako, líderes do abrigo com seu nome. Essa revelação torna-s um choque para Arthur, afinal, o abrigo di Drako nada mais é que uma lenda para as pessoas com quem cresceu. Agora, de pastor ele passará a um posto na guarda superior, local de grande prestígio em seu abrigo.
Isto explicava o posto na guarda superior. O nome di Drako vinculava-se à lenda, famosa entre os adolescentes, de um abrigo destruído por um líder cheio de esperança. Tamanha era sua esperança de um dia poder olhar para o sol sem equipamento algum, que seu abrigo caiu em desgraça. A lenda chamava-se "A Maldição do Dragão do Sol" ... De repente, Arthur começou a entender se avô e sua fixação no horizonte.  O horizonte era a referência de onde Rontar viera, a linha que mostrava seu passado.
Num primeiro momento perplexo e desorientado com sua nova posição de prestígio e, principalmente, com sua herança -  um robô guerreiro chamado Drakon e que o reconhece por sua assinatura digital - Arthur terá que se adaptar rapidamente a ser um guerreiro, pois um acontecimento inesperado vem acabar com a paz de seu abrigo: um ataque surpresa de bandidos faz com que todos os moradores do abrigo fiquem profundamente abalados e com que Arthur passe a questionar o que seu avô teria buscado no horizonte.

Com a permissão da família lider do abrigo, Arthur sairá em uma jornada difícil, acompanhado por sua inseparável amiga Ânia e o valoroso guerreiro Sora, a fim de resgatar suas origens, se encaminhando dentro do valoroso Drakon para além do horizonte desconhecido.
Vestiu o capacete e saiu pela porta, deixando Arthur parado e sorrindo. O jovem não viu mais Eleno Leholt nem conversou com ele. Foram as últimas palavras que ouviu do líder do abrigo onde havia nascido. Por um momento, sentiu tristeza. Olhou  para todos os soldados e SAMs espalhados pelo vale. Sentiu que estava indo embora de casa. Não havia outra opção. Precisava entender o que havia acontecido com o abrigo de seu avô  e a razão pelo qual nunca soube  a verdade sobre seu passado. Para isso, como Eleno disse, precisaria ganhar o mundo.
Agora, Arthur se dirige com aqueles que ousaram segui-lo, numa jornada em que não se sabe muito bem aonde se vai, ou se algum dia voltarão para casa com as respostas para as perguntas que motivaram o início desta jornada.

A escrita do livro é ágil e simples e, para quem gosta de cenas de ação, o livro vem recheado delas. Eu, particularmente, não colocaria este livro em minha lista de preferidos. Achei o final um pouco frustrante mas, ao mesmo tempo instigante, ou seja, só lendo os outros dois livros vou conseguir dizer se realmente gostei da estória ou não. Mesmo assim, recomendo!

7 comentários

  1. Achei a capa do livro bem interessante. A história me atraiu bastante e estou bem curiosa para ler. Coloquei na minha - infinita - lista de desejados! kkkk

    Beijos

    Bia - @escrevendomundo

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  2. Gizeli Regina Meistersexta-feira, março 01, 2013

    Pela capa, achei que fosse mais fantasia. Achei interessante o enredo e a capa é linda, gostei de conhecer, com certeza está na minha lista... Só não gostei da "trilogia" está quase em extinção histórias em um único volume.

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  3. Achei linda a capa do livro. Não conhecia o livro e me interessei muito pela história. Quero ler.

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  4. Não conhecia este livro, mas fiquei curiosa. Lendo a resenha pude notar várias coisas que eu acho que gostaria. E essa capa é maravilhosa, o nome também é legal!
    Concordo com a Gizeli em relação a "trilogias", às vezes 1 volume só chegava, porque certos autores começam a enrolar e acaba estragando a estória.

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  5. Essa capa é a da edição anterior. Nós fizemos noss edição, com melhorias e como já tinha leitores da edição anterior, soltamos também o Primeira Alvorada : O Sol , livro 2,J.H. Paschoal , Idea Editora.Vocês irão se surpreender. Mais em www.ideaeditora.com.br
    Rodrigo Coube - Publihser - Idea Editora

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  6. Nunca tinha ouvido falar desse livro e me interessei! Adoro livros livros com ficção científica e fantasias, e estava procurando um que não esteja na ''moda'' algo diferente. Adorei a resenha!
    http://411dreams.blogspot.com.br/

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  7. Eu li o 1º e o 2º livro e amei, embora o segundo seja meio triste o final, estou ânciosa pelo 3º :D

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Ana Liberato