Por Gabi: Oi pessoal! Hoje venho falar de um livro incrível. Acho que todos já, pelo menos, ouviram falar dele. Olhem bem para a capa e reconheçam um dos filmes mais falados dos últimos meses, com indicações para vários prêmios. Não vou entrar no mérito da adaptação cinematográfica, logicamente, mas fiz questão de citá-la aqui pois a mesma fez um "casamento" perfeito com o livro. (Fica aí uma dica de filme para a Kel) =D Clique aqui para assistir ao Trailer Oficial.
Uma amiga já havia me indicado o livro há uns anos, mas, na época, só tínhamos o eBook em inglês (The perks of being a wallflower) e como nunca gostei de ler pelo notebook, acabei deixando-o em stand by. Não sabia, porém, o que estava perdendo.
Charlie, nosso protagonista, é um adolescente tímido, introvertido e muito inteligente. Ele é, aparentemente, como qualquer nerd que não consegue "participar", ou seja, interagir com jovens de sua idade. O garoto é parte de uma típica família norte-americana: seus pais, irmão mais velho que é ótimo no futebol americano e inclusive conseguiu uma bolsa na universidade através do esporte e uma irmã que está prestes a se formar no Ensino Médio, seus problemas com namorados e 'vida-pré-faculdade'.
Aí você chega até essa parte da resenha e pensa: "que grande clichê". E é aí que se engana completamente. A história se passa no começo da década de 90 e é toda contada através de cartas redigitas por Charlie, sem identificação de lugar e destinatário, sendo "Querido amigo" o único vocativo.
Charlie começou o primeiro ano do Ensino Médio com o pé esquerdo. Seu melhor amigo Michael cometeu suicídio no ano anterior e sua querida tia Helen morreu em um acidente de carro quando ia comprar seu presente de aniversário, o que fez com que o garoto se sentisse culpado pelo acidente, levando-o a uma 'pane psicológica'.
Não demora muito para que Charlie seja incluído no grupo de amigos desses irmãos e, assim, começasse a viver experiências completamente novas. Começa, então, um mergulho de cabeça na adolescência, no mundo das descobertas pessoais, das relações (e desilusões) amorosas, da autoaceitação e da luta contra nossos monstros interiores de uma maneira original, intrigante e completamente encantadora.
Demorei um pouco para escrever a resenha, porque acho bem mais difícil falar daquilo que me encantou. É preciso tato para encontrar as palavras certas. Queria enfatizar que vocês estão diante de uma leitura obrigatória! Com uma narrativa diferente, através das cartas, um enredo encantador e uma abordagem original de um tema tão "batido" e a exposição delicada e, ao mesmo tempo, profunda da personalidade e dos conflitos dos personagens trouxeram uma veracidade instigante e cativante ao livro.
Uma amiga já havia me indicado o livro há uns anos, mas, na época, só tínhamos o eBook em inglês (The perks of being a wallflower) e como nunca gostei de ler pelo notebook, acabei deixando-o em stand by. Não sabia, porém, o que estava perdendo.
Charlie, nosso protagonista, é um adolescente tímido, introvertido e muito inteligente. Ele é, aparentemente, como qualquer nerd que não consegue "participar", ou seja, interagir com jovens de sua idade. O garoto é parte de uma típica família norte-americana: seus pais, irmão mais velho que é ótimo no futebol americano e inclusive conseguiu uma bolsa na universidade através do esporte e uma irmã que está prestes a se formar no Ensino Médio, seus problemas com namorados e 'vida-pré-faculdade'.
Aí você chega até essa parte da resenha e pensa: "que grande clichê". E é aí que se engana completamente. A história se passa no começo da década de 90 e é toda contada através de cartas redigitas por Charlie, sem identificação de lugar e destinatário, sendo "Querido amigo" o único vocativo.
Charlie começou o primeiro ano do Ensino Médio com o pé esquerdo. Seu melhor amigo Michael cometeu suicídio no ano anterior e sua querida tia Helen morreu em um acidente de carro quando ia comprar seu presente de aniversário, o que fez com que o garoto se sentisse culpado pelo acidente, levando-o a uma 'pane psicológica'.
Apesar de tudo que minha mãe, meu pai e o médico disseram sobre a culpa, não consigo parar de pensar no que sei. [...] Eu sei que minha tia Helen estaria viva se eu tivesse nascido em uma época que não nevasse. Eu faria qualquer coisa para que fosse dessa forma. Sinto demais a falta dela. Tenho que parar de escrever agora, porque estou triste demais.Mas quando se está no fim do poço, as coisas só tendem a melhorar, e é isso que acontece com Charlie. Num jogo de futebol americano ele conhece Sam e Patrick, um casal de meio irmãos , que apesar de enfrentarem problemas de um passado nada glorioso, como é o caso dela e de questões existenciais, no caso do irmão, levam a vida de uma maneira extrovertida e deliciosamente louca.
Não demora muito para que Charlie seja incluído no grupo de amigos desses irmãos e, assim, começasse a viver experiências completamente novas. Começa, então, um mergulho de cabeça na adolescência, no mundo das descobertas pessoais, das relações (e desilusões) amorosas, da autoaceitação e da luta contra nossos monstros interiores de uma maneira original, intrigante e completamente encantadora.
Acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui.Não poderia deixar de destacar aqui o professor Bill, por sua importância ao dar grandes livros a Charlie, que mexeram profundamente com o garoto, como "Pé na estrada", "O apanhador no campo de centeio" e "O Grande Gatsby" e por se tornar um grande amigo. As referências culturais merecem destaque na obra. Além dos livros, ainda há muita música e do mais alto bom gosto. Grandes momentos sempre tem trilhas sonoras sensacionais, com U2, Beatles, Nirvana, David Bowie ou The Smiths.
Bill assumiu uma expressão séria depois que contei a ele, e disse uma coisa para mim que não acho que vou esquecer nem neste semestre nem nunca.Através das cartas de Charlie acompanhamos cada descoberta e dificuldade do garoto, bem como suas alegrias e momentos únicos. Seu toque de ironia e suas observações peculiares são ótimas. Ele é um bom amigo, sensível e compreensivo, que vê muito, mas não revela tudo. "Ser invisível", entretanto, traz-lhe alguns empecilhos, como uma falta de impulsividade e ação em algumas situações. Pensar demais. Aquele "será que...?" que te trava completamente.
- Charlie, a gente aceita o amor que acha que merece.
Demorei um pouco para escrever a resenha, porque acho bem mais difícil falar daquilo que me encantou. É preciso tato para encontrar as palavras certas. Queria enfatizar que vocês estão diante de uma leitura obrigatória! Com uma narrativa diferente, através das cartas, um enredo encantador e uma abordagem original de um tema tão "batido" e a exposição delicada e, ao mesmo tempo, profunda da personalidade e dos conflitos dos personagens trouxeram uma veracidade instigante e cativante ao livro.
Sam disse a Patrick para encontrar alguma coisa no rádio. E ele só encontrava comerciais. E comerciais. E por fim ele encontrou esta canção realmente maravilhosa sobre um cara, e nós ouvimos em silêncio."As vantagens de ser invisível" é o tipo de obra que você não dá nada por ela, no começo, mas que te encanta. Quando assiste ao filme, então, sentimos um turbilhão de emoções! A cena em que Sam diz "encontrei a música túnel, vamos dirigir", ao som de Heroes ou quando Charlie distribui os presentes de formatura, são imperdíveis. Lindas!! Enfim, indico esse livro a qualquer pessoa. Embarquem na leitura sem medo. Você termina a última carta e sente um vazio. Reflete sobre a importância dos verdadeiros amigos nas nossas vidas, daqueles simples momentos que tornam-se inesquecíveis e como aquelas músicas nos marcam e que, sempre -sempre- há uma luz no fim do túnel!!
Sam batucava as mãos no volante. Patrick colocou o braço para fora do carro e fazia ondas no ar. E eu fiquei sentado entre os dois. Depois que a música terminou eu disse uma coisa:
"Eu me sinto infinito."
Espero que tenham gostado da indicação de hoje. Já leram o livro ou assistiram ao filme? Não deixem de comentar suas críticas e opiniões.
Beijos beijos e boa leitura!!
eu li As Vantagens de Ser Invisível também há pouquíssimo tempo e amei. Já tinha amado o filme, e o livro foi ainda mais encantador. O Charlie tem uma ingenuidade e uma bondade que são quase comoventes, e é incrível acompanhá-lo durante seu processo de descoberta do mundo e de amadurecimento. A diferença entre o Charlie da primeira página pro da última é algo imenso e impressionante. Uma leitura pra repetir muitas e muitas vezes <3
ResponderExcluirbeijocas
http://nossosromancesadolescentes.blogspot.com.br/
Preciso ler o livro! Vi o filme e achei lindo e tão delicado. Gostei demais de cada personagem, e ainda mais da singeleza com que foram tratados os temas mais complicados da história deles.
ResponderExcluirBj, Livro Lab
Esse, foi o tipo de livro que fechei e imediatamente entrei em ressaca literária. Não sabia nem pra que lado olhar quando terminei. É todo cheio de quotes interessantes e muito importantes.
ResponderExcluirQuando vi o filme, chorei MAIS ainda. Geralmente critico o filme, mas esse COM CERTEZA é uma exceção. Sou APAIXONADA pelo Ezra Miller e ele está perfeito no papel de Patrick.
Recomendo pra todo mundo!
Beijoca!
Ainda não li o livro, esse tipo de professor como o Bill muda a vida dos alunos, e ensina não só conteúdo de disciplinas, mas ensina para a vida.
ResponderExcluirJá haviam me indicado o livro, mas não tive tempo de ler e essa resenha me empolgou.
Quero muito assistir o filme, mas vou esperar ler o livro. Pelos comentários que vi vou me decepcionar com o filme.
Acho que a beleza na obra está em não tratar os dramas adolescentes como menores. E há uma positividade no livro que denota bom gosto pra entender a fase mais complicada da vida da gente. Minha relação com Bowie na trilha nem conta. Mesmo no livro, ao citar Aseep dos Smitha como canção tema, há um desconto por que o roteiro do filme foi escrito pelo autor do livro. Bela resenha. Belo livro. Belo filme. Bela trilha.
ResponderExcluirAcho que a beleza na obra está em não tratar os dramas adolescentes como menores. E há uma positividade no livro que denota bom gosto pra entender a fase mais complicada da vida da gente. Minha relação com Bowie na trilha nem conta. Mesmo no livro, ao citar Aseep dos Smitha como canção tema, há um desconto por que o roteiro do filme foi escrito pelo autor do livro. Bela resenha. Belo livro. Belo filme. Bela trilha.
ResponderExcluirEu gosto da narrativa do Charlie,ele tem uma perspectiva pura e bonitinha sobre as coisas. I <3 John Green
ResponderExcluirEu assisti ao filme, mas não li o livro. Eu espero ler assim que eu tiver oportunidade.
ResponderExcluirAcho que com esse livro é muito de ame-o ou odeio-o. No caso da maioria das resenhas que já li, é o primeiro caso. No meu caso, é o segundo. Para piorar, li com a expectativa lá em cima de que seria um dos melhores livros da minha vida. É... não foi. Eu terminei a última carta e senti mesmo um vazio, um vazio de contentamento por ter lido ele inteiro. :( Entendo você ter adorado, mas a mim, sinceramente, não conseguiu me tocar.
ResponderExcluirPra quem sentiu o mesmo que eu, acha que o tema é interessante, mas não gostou do modo bobo como ele foi desenvolvido, indico: um bom livro sobre "adolescente narrando de forma coloquial e realista os dramas da idade": O Apanhador no Campo de Centeio"; um bom livro sobre a vida dos adolescentes que mesmo parece um relato real de um jovem: "A Culpa é das Estrelas" ou qualquer outro do Jonh Green; um bom livro em formato de diário: "O Diário de Anne Frank"; e um excelente livro sobre a alma infantil: "Pequeno Príncipe".
;)
É sempre mais difícil falar dos bons livros. Eu tenho esse e ainda não li, mas pretendo ler logo. Parece bom mesmo e acredito na sua resenha. Depois quero assistir ao filme. Abraços!
ResponderExcluirLuciana
O filme é lindo!
ResponderExcluirEu gostei mto do filme. Acredito q o livro seja tão bom qto.
ResponderExcluirEspero que o livro seja tão bom quanto o filme!
ResponderExcluirVinícius, Cari e Johann: não percam a chance de ler o livro. Se gostaram do filme, irão se apaixonar ainda mais pela história!
ResponderExcluirBjss
@gabiipascoal
Awn, eu amo esse livro, e adorei a resenha ^^
ResponderExcluirEu ainda não li, mas esse livro está reservado na minha lista! E o filme eu adorei, então o livro é melhor rsrsrs pelo menos é o que eu tenho visto sempre. Filme ruim, livro bom. Filme bom , livro ótimo.
ResponderExcluirBeijocas, a tua resenha ta muito legal!
eu vi o filme antes de ler o livro e achei perfeito, só depois li o livro e tbm achei muito bom tanto quando o livro e o elenco né nem se fala.
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirSinceramente, ando me segurando para não assistir o filme antes de ler, iria cortar toda a minha imaginação haha. Ler antes de ver os filmes é sempre regra!
ResponderExcluiracabei vendo o filme antes, por causa dos personagens principais (e maravilhosos) kk mas mesmo assim acho qe vou ler !
ResponderExcluirEu já li e achei simplesmente di-vi-no... muitas amigas minhas viraram fã por minha causa hehe
ResponderExcluirAmei esse livro e amei o filme. Fiquei profundamente encantada, com aquela sensação de tristeza no final do livro. É uma história pesada e muito emocional.
ResponderExcluirNão assisti e nem li ainda, e como você disse, parece clichê... Só lendo (ou assistindo) pra entender melhor! E quero fazê-lo. :)
ResponderExcluirAmo esse livro e ainda nem li hahaha Mas assisti e não vejo a hora de ler, adorei a resenha.
ResponderExcluirhttp://realityofbooks.blogspot.com.br/
Acredito que sou a única pessoa que não conseguiu ler esse livro. Peguei o livro e iniciei, essa coisa de "Querido amigo" o único vocativo, me matou de tédio.
ResponderExcluirSimplesmente não consegui sair dos primeiros capítulos. Deixei ele de lado. Está aqui, e quando olho para ele só vejo "Querido amigo".
Talvez foi meu estado de espírito na época, quem sabe. Um dia tento lê-lo de novo!