quarta-feira, 8 de maio de 2013

Resenha: "Eu, Alex Cross" (James Patterson)

Por Sheila: Olá pessoas! Tudo tranquilo? Trago a vocês hoje a resenha de mais um livro de James Patterson com seu famoso detetive, Alex Cross - que aliás, nomeará o livro - especialista em desvendar homicídios e assassinatos em série.   

É mais um dia comum na vida de Alex Cross; bem, na cerdade não tão comum assim, já que é o dia do seu aniversário. O detetive havia se decidido a não atender ao Pager, nem celular, pois este não era um dia para se trabalhar. Inclusive brinca com os familiares, fazendo troça de se hiper envolvimento com trabalho.
- Eu, Alex Cross, prometo solenemente a todos os presentes nessa festa de aniversário me esforçar ao máximo para equilibrar minha vida pessoal e minha vida profissional e nunca mais mergulhar no lado sombrio.
Nana ergueu sua xícara de café em um brinde.
- Tarde demais – disse ela, arrancando boas risadas dos outros.
Mas há acontecimentos que não esperam por um momento certo para acontecer, tanto é assim, que Alex acaba por receber uma ligação em seu telefone residencial para falar a respeito de um crime: o assassinato brutal de uma jovem. A diferença, é que esta não é uma jovem qualquer: trata-se de sua sobrinha, Caroline Cross, com quem havia perdido o contato há algum tempo.

A morte de Caroline acaba abalando as estruturas da família por diversos motivos: em primeiro lugar, por que eles não se falavam há anos devido a alguns desentendimentos de família, o que tornou a perda ainda mais sentida. Em segundo, por que as investigações levam Alex a descobrir que sua sobrinha estava envolvida com prostituição.

Além disso, Alex irá se deparar com uma trama envolvendo um maníaco sexual que se autointitula Zeus e que, como o prólogo acaba deixando "vazar" antes do início da estória propriamente dita, e nos dando uma pequena "pista", há um envolvimento de pessoas muito poderosas no esquema que esta levando ao súbito desaparecimento de algumas garotas. E de pessoas que, conforme a sinopse, farão de tudo para que seus segredos permaneçam escondidos.

Aliado a todos estes conflitos, estão o adoecimento da tia avó, Nana,  que criou Alex desde pequeno, e as dificuldades que o mesmo vem enfrentando para atuar de forma neutra neste caso. Afinal de contas, como poder separar o detetive do homem.
Como detetive, eu devia estar pensando nas evidências físicas e aonde elas poderiam me levar. Mas, deitado ali no escuro, eu não me sentia exatamente como um detetive. Sentia-me como um tio, como um irmão (...) Mesmo se Caroline não fosse minha sobrinha, eu ainda estaria no sótão às duas da manhã, olhando para aquele painel terrível, mais decidido do que nunca a descobrir quem a havia matado e talvez aqueles outros jovens — e por quê.Restos.Era essa palavra, ou talvez o conceito por trás dela, que eu não conseguia tirar da cabeça, mesmo que quisesse
Esse não é o primeiro livro que leio com o detetive Alex Cross, o primeiro foi "O Dia da Caça" também resenhado aqui pelo blog e que já não havia entrado para a minha lista de favoritos. Com Eu, Alex Cross não me senti muito diferente.

Afinal, é um texto rápido e ágil, cerca de 200 páginas, em que as coisas acontecem de uma maneira muito acelerada, ou seja, o desfecho chega logo, mas não há grandes explicações pelo caminho. O fato de que este é o 16° livro da série também deve ter algo a ver com minha "antipatia", já que há vários fatos a respeito da vida pessoal do detetive que ficam obscuras, e que devem ter sido explicadas ao longo dos outros títulos.

Enfim, não chega a ser um livro ruim, mas em termos de suspense, investigação policial, caçadas a assassinos, não consigo não fazer uma comparação com Agatha Christie e achar este livro bem mediano, que ao menos para mim, entreteve mas não instigou a curiosidade. Para quem já leu ou é fã do autor, poste seu comentário abaixo e nos ajude a manter o blog aberto às diferentes opiniões. Abraços.

4 comentários

  1. As histórias deste detetive são ótimas, eu adoro, aliás adoro o autor.
    Bjs, Rose.

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  2. Vishi, livros dele não me convencem. Li dois, achei ruim. O terceiro está aqui esperando pra ser lido e já espero outra decepção. Não gosto de como ele faz esses mistérios...parece muito fácil, resolve rápido, sei lá...

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  3. Já ouvi falar tanto dos livros desse autor, mas nunca me despertou curiosidade para ler. Gosto muito de histórias policiais, investigações, etc, por serem livros bem inteligentes e instigantes. A Rainha do Crime está aí imortalizada e não me deixa mentir.

    Não sei se animo ler James Petterson. Essa de acelerar muito as coisas e acabar atropelando tudo é bem chata e estraga o encanto do livro.

    Muito boa resenha, Sheila.


    Bjs,
    @gabiipascoal

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  4. Eu nunca li um livro desde gênero, nem deste escritor. A história não me parecu ruim, mas não é do tipo que eu gosto de ler.

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Ana Liberato