Por Sheila: Oi pessoas! Bom, hoje a resenha será do segundo livro da trilogia Primeira Alvorada, "o Sol". Vou lançar alguns spoilers então, para quem não leu o primeiro e não gosta de estragar a surpresa, não lei o resto!
Eu fiquei um pouquinho decepcionada com o primeiro livro, por que o final foi meio abrupto: depois da luta de Arthur e o restante da caravana com os Oken Anfalls - que para quem não lembra são uma espécie mutante de homens que consegue sobreviver ao sol sem nenhum equipamento de proteção - Arthur se vê em meio ao caos: seus exploradores estão desmotivados, o SAM de transporte foi destruído e Ânia está entre os desaparecidos.
Agora, os sobreviventes terão que se deparar com um ambiente inóspito e hostil cada vez mais desconhecido e distante, e algumas perguntas começam a ser feitas: a jornada realmente vale a pena? O sacrifício de tantas vidas terá valido as descobertas que, supostamente, deveriam ser feitas? Afinal, Arthur ainda não sabe muito bem o que está buscando - o que faz com que seus companheiros fiquem cada vez mais reticentes em segui-lo. Mas um discurso inflamado de seu Líder, Arthur di Drako, parece fazer com que os homens sintam-se novamente capazes dessa façanha.
O jovem Drako caminhou até eles e dava tapas nos escudos dos ombros de cada soldado, tentando contagiá-los com seu fervor e sua confiança.- Eu vejo homens de coragem na minha frente, que não abandonariam um irmão frente a perigo nenhum. Vocês foram enterrados na neve e se levantaram. E eu digo para aqueles que olham para nós das cadeiras dos deuses, que depois de se levantarem da neve, vocês podem ir até onde seus olhos alcançarem, e além. Vamos trazer para o abrigo de Glad a glória da descoberta de um elo perdido. A chave para os mistérios que cercam o povo antigo.
Enquanto avançam no deserto de neve, descobrem que Ânia, que tem poderes sensitivos, torna-se cada vez mais poderosa, prevendo um futuro desastroso que não ousa compartilhar, enquanto buscam pelo "gigante dos braços abertos" onde esperam encontrar as respostas para as perguntas que os levaram até estas paragens, tão longe do lugar que chamavam lar.
Assim que adormeceu, Ânia sonhou novamente. A mesma visão triste e ameaçadora que tivera na torre de Glad, dessa vez, com muito mais clareza. Viu Arthur, uma espada, e asas. O que vinha depois era sempre tão horrível que preferia esquecer. Em um sentimento de esperança, Ânia torcia para que fosse apenas um pesadelo e não mais uma consequência de suas crescentes habilidades paranormais. É claro que essa esperança era pequena e frágil ...
Mas Sora, bravo guerreiro que acompanha Arthur desde a invasão do abrigo Glad, desconfia que um inimigo os espreita, seguindo seus passos sem ousar mostrar-se para um confronto. Quem serão? E como isso influenciará na busca deste exploradores? E será que respostas podem mesmo serem encontradas no local especificado pelo avô de Arthur, de pois de tanto tempo? Quais mistérios envolvem o homem antigo e o motivo pelo qual o mundo virou este lugar gelado e inóspito? E a visão de Ânia, realmente acontecerá?
O livro dois, assim como o primeiro, é marcado por batalhas épicas e algumas vezes sangrentas, além de seguir uma escrita mais densa, com um desenrolar da estória mais pesado e dramático. Assim como o primeiro livro, tem uma escrita ágil, e uma arte belíssima. Algumas perguntas são respondidas mas, novamente, tem seu termino em meio a um clímax, nos deixando chupando o dedo ...
Ou seja, só me sinto capaz de avaliá-lo realmente após ler o terceiro - e último - livro da série, e esperar sinceramente que não me decepcione. Mas ainda sim a estória é bem elaborada o suficiente para ser lida, recomendo.
É triste esses livros que são de séries e cada vez mais fica no suspense e nada se resolve. Acredito que seja um livro bom, pela forma da sua resenha, mas como você disse, vai depender de como vai terminar. Vou acompanhar as resenhas!
ResponderExcluirNão conhecia essa série de livros ainda
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/
E a primeira resenha que leio sobre a série, evito começar séries que ainda não estão todos lançados aqui no Brasil. Gostei do tema, diferente dos que estão em alta agora.
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