Olá,
pessoinhas o/
Sou
Kleris Ribeiro, começando uma coluna literária *ansiosa* e com uma proposta pra vocês.
Não se acanhem, vocês vão gostar (espero!).
Do
que se trata? Bom...
Foi
no 2º ano do ensino médio, logo nas primeiras aulas que um professor do ano
anterior chegou no quadro e disse aos alunos para que indicassem qualquer
coisa, qualquer coisa mesmo, que então ele iria fazer alguma relação da
realidade com sua disciplina. Bola, vento, nuvem, sei lá que exemplos os meus
colegas deram, disso já não sei. O que marcou mesmo foi o que professor falou
ao fim: a Física está em todo lugar e não há como escapar.
Não
sou da Matemática, tampouco da Física e nem tente a Química comigo, por favor, pois
eu puxo a cadeira (e a mesa, o sofá, os livros, a caneta, o papel, o Word...)
para outro rumo. Aqui, ali, acolá, eu vejo é Literatura ~aposto que muitos por
aqui também~
Bom,
não a Literatura em si, mas seus traços, seus pormenores e seus acompanhantes.
Um verso, uma melodia, uma história, uma piada. Porque tudo tem que ter uma
história, não? Porque se não houvesse, que graça, sabor ou sacada teria?
Lembro
que quando um prédio desabou no Rio de Janeiro ano passado (por problemas de infraestrutura
se não me engano), pensei “poxa, tá aí um
bom conflito de história policial. Pessoas, documentos, trabalhos, trâmites...
tudo junto e perdido de uma vez só. E que histórias não terminaram ali? E que
outras não começaram?”. Logo aquele acontecimento não seria mera notícia ou
uma lição, assim como para o caso das Torres Gêmeas em 2001 ou mesmo a tragédia
da boate Kiss.
Com
certeza muitos por aqui viram/veem a internet se movimentar a cada ocorrência
dessas, com crônicas, reflexões, histórias-base, lamentos, solenidades...
Porque isso mexe com o ser humano, que sente essa necessidade de botar pra fora
o que povoa suas mentes.
A coluna Littera
Feelings é sobre isso?, vocês podem se perguntar.
Não
bem isso, mas calma, que chego lá.
Lembro
também de ter afirmado então no twitter o seguinte: “Fatos não são apenas
fatos. Contam histórias”. E como toda história, ela só tem vida se alguém se
dispor a prestar atenção nela. É por aqui que a coluna Littera Feelings vai
seguir rumo, amigos.
Quando
vamos a um evento que envolva literatura, é comum ter um palestrante, alguém
que tome a voz para apresentar um livro, um autor, ou tudo junto e, mesmo com
várias cadeiras para os ouvintes, a atenção fica no palco. Agora me diz o que
seria se o foco da vez fosse aquela pessoinha que tá na plateia? Eu, tu, ele,
ela... também podemos ser despertados de alguma maneira, não podemos?
A
proposta que falei no início é essa: dar voz ao leitor, aquele sentando na
cadeira, não apenas como plateia, mas também porta-voz de si, de suas
experiências e suas próprias histórias, consequência de outras, que se
desmembra em mais outras, os feels que
toda e qualquer história ouvida/lida bate na gente e assim por diante.
Leitor
também das suas, né?
E
não só de livros, quero dizer, já que alguns contos não saíram do devaneio para
o papel (ou Word rs). A coluna é um convite para você, leitor, desabafar um
pouco sobre o que/quem lhe toca, faz refletir, questionar, rir, discutir, zangar,
imaginar... É muita manga pra pouca camisa, então por que não uma colcha? Uma
colcha de retalhos!
Quem
sabe a gente não se encontra ou desencontra nas ideias? Me contem vocês, veremos
umas boas e típicas situações de leitor, sintam-se à vontade para comentar. Quem
quiser dar um alô, diz aí o está lendo no momento ou em que status de leitura está (pensativo(a),
desesperado(a), assustado(a), risonho(a), maravilhado(a)...?).
É
um bom começo =)
Em literatura, entretenimento não é passatempo, é sedução pela palavra escrita. É a capacidade de envolver o leitor, fazê-lo virar a página, emocioná-lo, transformá-lo. Felipe Pena
Até
o próximo post,
Bjos,
Kleris Ribeiro.