A coluna "Minhas Palavras" apresenta textos originais, de diversos temas, produzidos pela equipe do Dear Book.
Por: Raquel Morelli
(Colunista de Cinema e autora do blog "Pensamentos e Opiniões", onde este texto fora postado originalmente.)
Ela gostou dele por muito tempo. Ela era uma menina e ele não era tão menino assim, pois já tinha um "Q" de homem. Ele era, para ela, um príncipe, um Deus, um amor.
Mas logo ele deixou de ser tudo isso e passou a ser a vida dela. Durante longos anos, ele foi a vida dela. Onde quer que ela fosse, carregava-o em pensamento.
Qualquer lugar que ele aparecesse de repente, ficava mais colorido com sua presença.
Ela realmente o amou muito. Mas amou sozinha, em segredo. Durante muito tempo, esse amor só existia em sua cabeça e em seu coração, que nunca exigiu retribuições da parte dele.
Por ter amado tento tempo assim, sozinha, imaginem o quão forte esse sentimento era.
Difícil fazer a cabeça se esquecer de alguém com quem o coração ficou tão acostumado. Difícil se esquecer de alguém que fora completamente idealizado.
Foi difícil para ela entender que, uma hora, o coração teria que guardá-lo no peito, em silêncio. Mas, para ela, o silêncio sempre existiu.
É complicado amor que não se fala, não se identifica, não diz nada. Para mim é meio ou total platônico.
ResponderExcluirAcredito que é muito sofrido isso!
Talvez o príncipe, o amor, o Deus idealizado nunca existiu, e quando a realidade bate machuca muito...
ResponderExcluirLindo texto!
ResponderExcluirNossa adorei o texto..Parabéns pela escrita..o texto é curto..mais fala da paixão no silêncio..o amor tipo platônico que você sente mais não demonstra.. não é correspondido.Adorei.
ResponderExcluirO tal do amor platônico. Há quem diga que o mais bonito e sincero de todos pelo simples fato dele não exigir absolutamente nada. É um lindo texto.
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