sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

My Dear Books #00

Olá, minha gente! Como vão vocês? Espero que ótimos. Pois bem, hoje venho aqui não para resenhar ou pelo nosso Happy Hour, mas para apresentar uma nova coluna do blog para vocês. Ela não será feita pela equipe, mas sim por vocês! Isso mesmo que escutaram... rs Calma lá, explicarei tudinho.


O objetivo dessa coluna é vocês mostrarem o amor, carinho, cuidado e apego que tem a seus livros, o acervo, a biblioteca pessoal. ^^ Não importa se você tem 5, 30 ou 200 livros, o bacana aqui está muito além da quantidade. Queremos conhecer mais vocês e poder trocar experiências e dicas. Queremos ouvir histórias e causos, conhecer os objetos que decoram, os que vocês criaram e os que ganharam, enfim, HISTÓRIAS. Quer coisa mais gostosa que isso? 
A primeiro momento pensamos na seguinte dinâmica: Vocês nos mandariam (pelo email do blog - dear.book@hotmail.com) fotos de suas coleções, com vocês seria super legal e junto um textinho respondendo às seguintes perguntas, no mínimo:

- Como iniciou sua paixão por livros?
- Qual foi o primeiro livro de sua estante (e da sua vida)?
- Como é organizada?
-  Há nela alguma outra coleção além dos livros? (bonequinhos, marcadores, canecas, etc)


O texto pode ser escrito em qualquer formato, narrativa, poesia e até mesmo em formato de carta, aos seus livros, "relembrando" a história entre vocês, assim como faziam John e Savanna no livro que inspirou a criação do blog. " My Dear Books .  .   . "

Nosso papel seria de apenas formatar o texto e as fotos e publicar. A frequência dos posts será determinada pela frequência dos envios de vocês, podendo ser semanal, quinzenal, mensal etc.. Ah! Teremos um álbum dedicado à coluna na página do facebook.


                      E aí? Vocês topam? ^^

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Resenha: "Refém da Obsessão" (Alma Katsu)

Por Sheila: Oi pessoas! Como vão todos? Hoje trago para vocês o segundo livro da trilogia Taker.  Para quem esqueceu, é possível ler a resenha do primeiro livro, resenhado pelo blog, aqui 

Para quem ainda não leu e não quer estragar a surpresa (ok, eu sempre digo isso, mas depois de cerca de 100 resenhas fica difícil ser original...) PARE por aqui, já que vou começar a resenha pelo fim do primeiro livro, ok? 

Pois bem, no fim de "Ladrão de Almas", veremos Luke e Lenore vivendo juntos na França. Lenore, ao longo das décadas e décadas de vida, acumulou incontáveis tesouros, sua coleção particular que juntou para preencher o vazio deixado por seu amado, Jonathan.

Agora, ela e Luke organizaram sua coleção para doar aos maiores museus do mundo, como uma foma de Lenore superar seu passado sozinha. O livro começa com Luke e Lenore visitando a exposição com suas preciosidades, expostas pelo museu.
Estávamos quase chegando no Victoria and Albert Museum quando vimos uma multidão saindo da porta de entrada e atravessando a rua Cromwell, forçando nosso taxi a parar no meio do caminho. O motorista virou-se, dando de ombros para mim e Luke, como se quisesse dizer que não poderíamos ir além dali, uma vez que centenas de pessoas se enfileiravam em direção à entrada arqueada, em uma mancha de cor e movimento, como um cardume. Todos estavam lá para ver minha exposição.
Em meio as recordações que os objetos expostos lhe suscitavam, fazendo-a lembrar de um passado do qual preferia esquecer de uma vez por todas , uma dor lancinante a invade, assim como uma certeza aterradora.
Olhava para uma pintura com os olhos semi cerrados na penumbra - essa sala era sempre tão escura - quando senti um zumbido na nuca. A princípio, achei que fosse só uma dor de cabeça ... Foi então que compreendi que aquilo era um sinal, como uma corrente elétrica que ligava uma máquina. Eu fora contatada, e a apreensão que carregara comigo durante dois séculos cresceu dentro de mim, preenchendo todas as células do meu corpo. Podia tentar fugir do passado, mas, aparentemente, o passado ainda não estava pronto para quebrar seus vínculos comigo (...)
- É Adair. Ele esta livre.
Sim, Adair está de volta. E, em sua divagações, só há espaço para um pensamento: encontrar Lenore e se vingar dela e de seu amante, Jonathan, por ter passado dois séculos emparedado em sua própria casa. No entanto, a tarefa se mostrará mais difícil do que esperava, já que o mundo mudou muito desde que andou pelas ruas pela última vez: celulares, aviões, internet, e uma enxurrada de novas informações que o fazem ficar desorientado - e mais enfurecido.

Em pânico, Lenore abandona Luke em um hotel, e vai em busca dos antigos iniciados de Adair, a fim de tentar descobrir uma forma de derrotá-lo e deixar de vez para trás, no passado, a ligação que um dia foi estabelecida entre os dois. Enquanto isso, Adair tenta se adaptar à nova vida junto com Jude, um de seus iniciados, enquanto é devastado pelo desejo de encontrar Lanore.

O livro é contado por duas perspectivas: de Lanore e Adair, e segue o mesmo ritmo do primeiro livro, alternando entre passado e presente. Em "Refém da Obsessão", ficaremos sabendo um pouco mais sobre como foi a vida de Lanore após fugir de Adair, assim como também saberemos a real estória por trás de seu poder e de como adquiriu a imortalidade.

O livro segue um ritmo mais intenso que o primeiro, com Lanore correndo contra o tempo para escapar da perseguição de Adair e este, fazendo de tudo para encontra-la, em uma mistura de suspense, romance e drama que não deixa nada a desejar ao primeiro, além de um desfecho surpreendente.

Afinal, será que 200 anos são capaz de mudar uma pessoa? Quem estará falando a verdade, e quem estará mentindo? E as mentiras que contamos a nós mesmos? Como descobri-las?

Estou curiosíssima pelo terceiro - e último! - livro da série, sem o qual me sinto incapaz de avaliar os outros dois, já que meu apreço pela história dependerá do desfecho. Aguardem!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

[Gastronomia e Literatura] Uma Maçã com Amor

Olá Pessoas,

Hoje vou compartilhar com vocês um pequeno texto de minha autoria. Espero que gostem.

"Chegou em casa com algumas sacolas. Foi direto para a cozinha, onde deixou as sacolas. Sua amada iria levar mais algum tempo para chegar em casa. Por isso, aproveitou para tomar um banho relaxante.

De volta, à cozinha separou uma panela com um pouquinho de água. Então completou a mistura com 100 g de me e 2 xícaras de açúcar. Ascendeu o fogão, uma chama branda, e lá colocou a panela. Depois de alguns minutos, os três ingredientes vão se transformando em um caramelo e quando chega o ponto de fio é a hora de cobrir as maçãs.

Estava tão entretido em seu preparo que nem ao menos percebeu a hora que ela entrou na cozinha. Ficou ali parada admirando aquele belo homem que a cada dia amava mais. Ele se vira para a porta e a vê com um lindo sorriso, o mesmo sorriso que o inspira.

Com um beijo eles se cumprimentam e enquanto saboreiam as deliciosas maçãs do amor conversam sobre o dia."

Boa Leitura e Bon Apetit
domingo, 26 de janeiro de 2014

#Sorteio Relâmpago NC: "Por toda a eternidade"



Sorteio relâmpago NC! Concorra a um exemplar de "Por toda a eternidade" você pode participar até segunda 27/01

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Regulamento:
- Curta o Dear Book
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Premio:
- 1 exemplar do livro "Por toda a eternidade"

Resenha: "Deixe a neve cair" (Maureen Johnson, Lauren Myracle, John Green)

Por Clarissa: Olá pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim. Ok, minha super indicação de hoje é “Deixe a neve cair”, meu Deus como esse livro é maravilhoso! O leitor se surpreende a cada pagina, os autores John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle, fizeram uma boa estória, sem perder o sentido.
 
São três hilários e encantadores contos de amor, eles são interligados. O livro é assim, um autor começa (Maureen Johnson) e depois os outros autores levam a estória a outro rumo, e o jeito que eles fizeram o livro ficou fantástico, deu um toque a mais. Você se apaixona só de ver a capa, mas quando lê é outra coisa, é mágico.  Cada estória tem um subtítulo: O Expresso Jubileu ( Maureen Johnson), O Milagre da Torcida de Natal (John Green) e O Santo Padroeiro dos Porcos (Lauren Myracle)

Em uma noite de natal, uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio romântico, do tipo que se vê nos filmes. Bem, mais ou menos...

 O Expresso Jubileu
Quando o trem que deveria levar Jubileu para a Flórida atola na neve, ela decide se aventurar do lado de fora, por sorte, encontra uma lanchonete aberta, a Waffle House, onde conhece Stuart, um rapaz que ainda não se recuperou totalmente de um coração partido. E começam a trocar idéias, até que ele resolve, que ir para casa é melhor, e Jubileu aceita, só que eles não esperavam tanta aventura até chegar à casa de Stuart. Essa primeira estória é de Maureen Johnson, é mega hilária, e com lição de vida, que todos vão amar.
“Você só pode ficar durante certo tempo em um banheiro sem levantar suspeitas. Depois de meia hora, as pessoas começam a encara a porta, imaginando como você está. Fiquei lá dentro por pelo menos isso, sentada no boxe com a porta fechada, soluçando em uma toalha de Mao em que estava escrito Deixe a neve cair! É, deixe a neve cair. Deixe nevar e nevar e me enterre. Muito engraçado, vida.”
O Milagre da Torcida de Natal
Enquanto isso, Tobin e seus amigos JP e Duke, estão curtindo a véspera de Natal escondidos em casa, assistindo a uma maratona de James Bond. Mas, apesar da nevasca, os três decidem enfrentar a noite fria e seguem para a Waffle House da cidade - ou assim eles pensam. Muitos obstáculos decidem não cooperar com os três, eles partem para uma aventura com muitas risadas, neve e muita paixão. Com essa estória vocês vão se surpreender, ainda mais quando é o John Green que a escreve.
“Quando era pequeno e me preocupava com as coisas à noite e não conseguia dormir, minha mãe sempre perguntava: “Qual é a pior coisa que pode acontecer?”Ela achava que isso era muito reconfortante”
O Santo Padroeiro dos Porcos

Já a vida de Addie parece miserável desde o termino do seu namoro. Agora, um dia depois do Natal, ela precisa provar que não é egoísta- e vai fazer de tudo para cumprir uma promessa, mesmo que isso signifique enfrentar o passado. Addie entra em varias aventura, é a que mais sofreu (coitada), mas como sempre, o final é que surpreende a todos, essa estória de Lauren Myracle me deu arrepios, é muito emocionante o livro inteiro, espero que gostem e entrem nas aventuras de todos os personagens, viva um pouco deles.
“Pessoas mudam umas para as outras o tempo todo. Pegue qualquer historia de amor, qualquer grande historia de amor, e verá que as pessoas precisam estar dispostas a mudar se querem fazer as coisas darem certo.”
Em algumas partes duvido que não vão chorar, eu senti alguns arrepios de tão tocante que é. A mensagem geral do livro é que devemos acreditar na magia do Natal, não perder a Fé, saber valorizar a família, amigos e todos que estão ao nosso redor.
 
Bom espero que tenham gostado, me emocionou demais. Que a lição toque o coração de cada um de vocês, sintam a importância do Natal, da união, família, amigos e as pessoas ao redor, e com direito a romances, aventuras e beijos de tirar o fôlego. Bem que podia virar filme, ia ser perfeito, mas ler já é um privilégio. 
 
O livro tem 335 paginas de pura magia. Tenho certeza que todos vocês vão se apaixonar pelo conto. Vou parando por aqui, acho que ainda da tempo de desejar um ótimo 2014 para todos vocês, cheio de realizações, sucesso, paz, alegria, amor, dinheiro, saúde, sabedoria e muito, mais muitos livros para todos vocês. E não se esqueçam de deixar seus comentários, dicas e criticas. Beijos fiquem com Deus, até em breve.

Boa leitura!!!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Happy Hour #54 - De Catedral à Templo Literário

Olá, meu povo! Saudades da Happy Hour de cada quinzena? Ficamos uns dias a mais sem nos encontrar, mas trouxe um post pra nos redimir. E que post! Se preparem porque esta pessoa que vos fala está surtando... rs

Do nosso post de boas vindas à 2014 vamos diretamente para uma obra prima de arte, arquitetura e literatura na Holanda? Simplesmente uma antiga catedral transformada em uma moderníssima biblioteca. Preparem-se, é muito encantador! ^^ 
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Resenha: “A culpa é das estrelas” (John Green)

Por Juny: Hoje resenho mais um “sick lit” (info aqui), um livro emocionante que faz jus a fama e a legião de fãs que tem pelo mundo.

Não consigo descrever, vou apelar para a sinopse do Skoob:
Sinopse: “A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.”
Hazel é uma protagonista incrível, irônica e realista. Gus gosta de metáforas, é apaixonante e tem uma personalidade bem peculiar, ele transforma a vida de Hazel, é emocionante o amor deles em meios as adversidades.
“(Mas nós dois sabemos que o.k. é uma expressão bastante “paquerativa”. Ela está CARREGADA de sensualidade)”
John Green narra com muita sensibilidade a história, sem cair na “pena”, Hazel e Gus não são tratados como vitimas e sim como protagonistas de suas histórias, que mesmo com as grandes adversidades da doença não desistem de viver e ir atrás de seus sonhos, e porque não, amar.
“Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.”
Nem só de amor e câncer vive a trama, a viagem para a Holanda e a busca pelo autor do livro favorito de Hazel, Peter Van Houter; além de historias secundarias como a de Isaac dão folego extra a narrativa.

O livro vai virar filme, o que deixa muitos fãs apreensivos, afinal será que eles vão conseguir transmitir a história tão bem quanto John Green a escreveu? O cartaz nacional com o subtítulo “doentes de amor”, já causou polêmica, todo mundo odiou.
“Alguns infinitos são maiores que outros”
Uma leitura, muitas vezes difícil, com algumas pausas necessárias para reflexão. John Green me conquistou! Recomendo!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Resenha: "Como matar seu marido – e outras utilidades domésticas" (Kathy Lette)

Por Sheila: Oi todo mundo! Hoje uma resenha de um livro que, em minha opinião, traz uma visão diferente (e ao mesmo tempo igual) engraçada (e ao mesmo tempo trágica) divertida (e ao mesmo tempo, tensa) de um tema que já nem é tão inédito assim – mas que foi retratado neste livro de uma forma deliciosamente sádica: o casamento.

Contra-indicações: quem estiver em um relacionamento e sentir que o mesmo ultimamente encontra-se um pouco abalado; quem for muito influenciável, ou muito ciumento e desconfiado NÃO LEIA ESTE LIVRO. Ele é recheado de mentiras, traições, sabotagens, casos extraconjugais, e idéias macabras de como acabar com seu parceiro ...

Acreditam que podem continuar? Ok, então basicamente este é um livro que fala não sobre casamento, mas casamentos, com s, no plural. Do casamento de Jazz Jardine com o Dr David Studlands; da artista e dona de galeria Hannah, casada com o também artista Pascal. E de Cassie O’ Carrol e seu marido veterinário Rory.

As três são grandes amigas, desde a faculdade, e tudo começa quando Jazz entra em contato com Cassie para que esta a ajude. Ela foi presa, acusada de ter matado seu marido David. Primeiramente dado como desaparecido, enquanto mergulhavam, em suas últimas férias na Austrália, a polícia passa a desconfiar que Jazz tenha tramado seu assassinato junto com um ex-amante, que inclusive teria confessado sua participação no crime.
“Fui presa por matar meu marido”  eram palavras que eu nunca imaginaria ouvir da minha amiga Jasmine Jardine. “Vou ter um filho bastardo do George Clooney”, talvez, ou “E se TPM for lenda e eu for simplesmente uma megera?”. Mas definitivamente não aquilo.
Quando finalmente consigo responder, parece que estou dublando um filme.
- O quê?
- Assassinato... Aqueles policiais imbecis acham que matei Studz, a fiança foi negada!
- ASSASSINATO? – repito.
Sim, foi por assassinato. E agora, Jazz, quer que  Cassie procure sua advogada e a tire dessa enrascada, contando tudo – mas tudo mesmo – que vem acontecendo em suas vidas e casamentos. Mas será que isso vai ajudar? Afinal, Jazz andou falando um pouquinho demais ...
- Você pode não ter notado  em todos os anos que me conhece, Cassandra, mas aparentemente eu não nasci com muito dos essenciais talentos necessários para ser bem sucedida como um  gênio do crime. – Existe um tom de histeria em sua voz que atrai mais uma vez a atenção da guarda. A cadeira faz barulho enquanto ela remexe seu peso para mirar na nossa direção – Como pode pensar uma coisa dessas?
- Bom, me desculpe – respondo num sussurro. – Quantas vezes testemunhei você fazendo piada desse tipo? Que “o casamento é um hobby divertido e frívolo, só que ocasionalmente resulta em morte” ou “Se existe um testamento, quero estar nele”, ou aquele “Nem todos os homens são canalhas, alguns já morreram”.
Apesar de sua relutância inicial, Cassie começa a formular um escrito para a advogada de Jazz em que narra como as três amigas estavam lidando com as venturas – e muitas desventuras -  da vida a dois.

O livro tem capítulos nomeados de forma muito divertida, mas com um humor cáustico, como “Se ele quer café na cama, mande-o dormir na cozinha” ou “O  motivo de eu não avisar quando vou gozar é porque você nunca chega perto”. Mas a minha preferida é “Estou naqueles dias, portanto legalmente posso te matar”.

É um livro divertido, mas que de forma alguma deve ser utilizado como ferramenta para se lidar com a realidade e o dia-a-dia, afinal a abordagem dos relacionamentos aqui narrados é um tanto clichê – os homens são canalhas sem-vergonha e as mulheres pobres donas de casas desesperadas – mas como estória de ficção, foi muito bem escrita e prendeu minha atenção até o fim.

Afinal Jazz matou ou não o marido? Leiam e confiram!

sábado, 18 de janeiro de 2014

Resenha: "Dos Passos da Bailarina" (Cássia Pires)

Por Eliel: Começa com uma ideia solta aqui, logo mais um texto, experiências, mais textos e assim vai, o blog vira um sucesso. Começar a dançar ballet clássico aos 27 anos, relativamente tarde (dependendo dos objetivos envolvidos) é algo a ser compartilhado.

Por isso, Cássia Pires reuniu 114 textos inspiradores que foram publicados no Blog Dos Passos da Bailarina entre fevereiro de 2009 e junho de 2013 e nos trouxe o livro homônimo.
Até que ponto o amor atrapalha? Porque, às vezes, quando ele comanda, nossos olhos turvam.
O livro é dividido em quatro partes: as histórias pessoais de Cássia (mas que podem muito bem ser reflexo de muitos bailarinos adultos), sobre aulas e estudo da dança, as reflexões sobre alguns repertórios e os questionamentos sobre o ballet clássico.
Ballet clássico, nós nos casamos e você nem percebeu.
Para quem acompanha o blog, não há nenhum texto novo no livro. Os textos foram revisados, reescritos quando necessários, alguns títulos foram alterados e temos mais referências, principalmente em relação aos vídeos publicados no blog.
Fazemos ballet clássico porque queremos dançar. Temos uma alma de artista que não consegue ficar trancafiada no corpo. Por isso ele dança, para mostrar o que guardamos em nós. E se toleramos a dor – seja física ou emocional – é porque acreditamos no que fazemos.
O livro é o resultado de quase 5 anos de blog e de ballet. Compartilhar das experiências da autora, para mim, foi algo muito esclarecedor. Digo isso, porque também comecei a praticar essa modalidade de dança relativamente tarde.
Não há, no mundo, qualquer estudo ou dedicação que seja inútil. Disso eu tenho certeza.
Mas se você pensa que é um livro apenas para pessoas dançantes, está muito equivocado, os textos contém muitas lições intrínsecas para o dia-a-dia.
A dança não apenas me ajudou a superar, mas a cuidar de mim. Aprendi a me olhar, perceber que eu podia passar por tudo aquilo e continuar inteira. E eu não pensava. Simplesmente dançava e aquilo me deu uma força que poucos seriam capazes de compreender. Naquela época, o estúdio era a extensão da minha casa. [...] Jamais imaginaria que o ballet clássico também poderia ser a minha salvação.
O livro foi publicado apenas em formato digital e pode ser encontrado nas seguintes lojas:

Versão PDF
Clube de Autores, aqui.

Versão Kindle
Amazon.com, aqui.
Amazon.com.br, aqui.

Versão Kobo
Livraria Cultura, aqui.
Kobo Store, aqui.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Resenha: "A Guerra dos Fae - As Crianças Trocadas - Vol. 1" ( Elle Casey)

Por Clarissa: Oi pessoal, tudo bem? Espero que sim. Bom minha indicação de hoje é “A guerra dos Fae- As crianças trocadas –Vol. 1.” Para vocês que gostam de uma aventura fora do normal.

Jayne é uma adolescente rebelde e desbocada. Não se encaixa em lugar algum. Sem dinheiro e sem rumo, ela e seu melhor amigo Tony fogem de casa e encontram outros jovens em situação semelhante. Uma misteriosa organização oferece-lhes dinheiro para participarem de um estranho e suspeito experimento envolvendo uma competição. Sequestrados e lançados numa sinistra floresta, que acontece magias e outras coisas que não se vê na realidade, seres sobrenaturais, assustadores.
“- Sai fora Tony! Esses fodidos nos botaram numa floresta com monstros meio humanos que gostam de sugar a vida das pessoas! Sabe o que isso significa? Vampiros! E não estou falando dos vampiros gostosões do Crepúsculo, não. Como é que eu vou manter a calma?”
Os garotos precisam enfrentar perigos inimagináveis e vencer a prova, quando Jayne descobre-se possuidora de dons especiais de que nunca suspeitou, poderes que precisará desesperadamente, para sobreviver num mundo paralelo ao mundo real... O mundo dos Fae. Jayne tem que fazer com que ela mesma e seus amigos saiam são e salvos desta floresta estranha, fora do normal.
“- Nesta prova, literalmente vale tudo. Façam o que for necessário para chegar a balizas. Não há regras, não há leis. Nem mesmo as leis que vocês seguem em casa. Compreenderam?”
O objetivo desta prova é que cada um chegue até a quarta e ultima baliza, passando por toda floresta, em três dias, só que eles não sabem que vão ter vários obstáculos obscuros, e vale tudo nesta corrida a quarta baliza, e tem que se defender do jeito que der. A regra é que não a regras.

Está série vai ser a segunda mais preferida, a cada página vai surgindo vários mistérios, o leitor não vai conseguir parar de ler, os capítulos vai puxando o conto que quando se dá conta a historia esta acabando e você querendo saber mais e mais, tendo mais perguntas do que resposta, já pensando no próximo livro (risos). A estória me lembrou muito Jogos Vorazes, lutar para sobreviver, só que nesta ocasião você tem que matar os monstros e desvendar as fantasias da floresta.

A escritora Elle Casey nos faz viajar de tal maneira que quando você para um pouco de ler parece que estamos em seu mundo dos Fae ainda, é uma historia envolvente, muito cômica, misteriosa e um toque de suspense. Casey faz o leitor interagir com os personagens, amar e odiar, rir e chorar. Expõe os sentimentos dos personagens de uma maneira que nos faz sentir o personagem. O jeito da escrita, juvenil, faz com que sentíssemos dentro da história, um refúgio do mundo, onde podemos ser quem quiser. O livro é sobre fantasia surpreendente, repleta de ação, suspense, magia e muito amor, e garanto que vão dar muitas risadas, na primeira frase do livro é uma das partes (risos). 

A mensagem que o livro passa é que devemos amar e cuidar dos amigos, preservarem a natureza e saber o real valor- sentimental- de cada coisa, que se vê e/ou acredita, porque é quando perdemos que damos valor- e isso é muito ruim- Bom espero que gostem, indico para todos, mas acho que para crianças não seria muito adequado, Jayne e sua boca não muito exemplar, fala tudo o que pensa e um pouco mais (risos).

É um ótimo livro para viajar, sair do mundo real e entrar na dos Fae, imaginação neste livro é o essencial. Espero que gostem, e na se esqueçam de deixar seus comentários, dicas e criticas. 

Até e breve e Boa leitura!!



Resenha: "Corações Feridos" (Louisa Reid)

Por Marianne: Sufoco. Acho que é a palavra que melhor define Corações Feridos.  Eu li o livro em uma semana pra chegar logo ao desfecho da história das gêmeas Hephzibah e Rebecca de tanta aflição da situação que em elas viviam. 

Mas vamos à história que é o que interessa: Hephzibah e Rebecca são adolescentes de dezessete anos que guardam um segredo terrível. O pai, um pastor idolatrado pelos frequentadores de sua igreja, dentro de casa se transforma num opressor, fanático religioso, violento, alcoólatra e muitos outros péssimos adjetivos que vamos descobrindo ao longo da leitura. Como se não bastasse tudo isso a forma de criar as filhas é a mais arcaica possível. As meninas não tem permissão de sair de casa e as roupas que usam são as que a igreja coleta pra caridade. Absorventes, desodorantes e remédios são coisas que as garotas nem sonham em ter dentro de casa. Ah, e a mãe! É uma mosca morta que vive a sombra do pai e não faz absolutamente nada pelas filhas.

Rebecca, por conta de uma síndrome chamada Treacher Collins que deforma seu rosto, é mais tímida e fechada, porém muito mais astuta e esperta que a irmã. Defende e ajuda Hephzibah no que pode. Fica claro em determinados momentos que existe uma mistura de incômodo de admiração dela em relação ao fato de que Hephzi faz de tudo pra fingir ter uma vida normal como sair escondida a noite pra ir a festas, ter um namorado e sonhar com o dia que vai se ver livre do pai.
“Ela deu de ombros. Eu sabia que me achava patética, mas ela era tanto quanto eu. Ela não estava fazendo nada para ajudar a si mesma. Mas eu não podia tê-la pendurada em mim, dependendo de mim. Eu não poderia cuidar de tudo pra nós duas. Não conseguia fazer isso nem comigo mesma, e era por isso que eu precisava da ajuda de Craig. Tinha medo de fazer tudo por minha conta.” Hephzi
A relação das duas irmãs é muito verdadeira. Ao mesmo tempo em que Hephzibah prefere que Rebecca fique mais distante de seus amigos da escola por causa de sua deformação facial, ela defende a irmã prontamente quando alguém decide tirar sarro ou zombar de Rebecca. No melhor estilo “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. 
“Chorei pela Vovó e por Hephzi tarde da noite, quando ninguém podia me ouvir. Não chorei em seus funerais, mesmo sabendo que isso me fez parecer estranha, porque eu nunca deixaria que os Pais vissem minha dor. Mantenho meu sofrimento escondido, lembra?” Rebecca
O livro segue uma ordem cronológica diferente, os capítulos vão se alternando entre o antes e o depois: antes de morte de Hephzi, depois da morte de Hephzi. Sim, a gêmea bonita e rebelde morre. E é aí que fica todo o mistério do livro. Como e por que Hephzi morreu? Seria o pai tão cruel a ponto de causar a morte da própria filha? E seria a mãe tão resignada a ponto de não mover um dedo pra mudar a situação das filhas?
É um suspense muitíssimo bem construído pela autora Louisa Reid, eu fiquei incomodada com o livro. Quando eu achava que o pai já tinha atingido o ápice da crueldade com as filhas, vinha a autora nos mostrar que tinha mais e que a situação estava longe de acabar. É incrível como a autora consegue mostrar com naturalidade questões adolescentes como primeiro beijo, primeira relação sexual e primeiro amor ao lado de questões mais pesadas como bullying, abuso, violência doméstica e fanatismo religioso sem deixar o livro com uma cara de próxima temporada da Malhação. 
Já disse aqui que sou uma pessoa de finais realistas mas é IMPOSSÍVEL não torcer por um final feliz nesse livro, depois de tanto sofrimento e angústia eu acho que seria crueldade da minha parte não torcer pra que as coisas não terminassem bem pra Rebecca, diferente de como foram pra Hephzi. 
É óbvio que eu recomendo, quem curte suspense vai amar. Fica a dica pra vocês queridos amigos leitores, e até a próxima! ;)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Littera Feelings #10 – Tem problema em ler? E em não ler?

[PRIMEIRO POST DE 2014, UHU]

Olá, leitores, como vai essa segunda-feira? 13 dias de 2014 e vocês devem estar pela segunda, terceira leitura do ano, né? Seus vorazes! Terça-feira, 7 de janeiro, foi Dia do Leitor. Comemorei abrindo um livro (dito e feito para meu provável primeiro, Um Romântico Incorrigível), e vocês? Quem abriram?

Por causa desse lindo dia choveram matérias em reflexão sobre o que é ser leitor, a importância de leitura e como esta está cada vez mais fazendo parte do diário das pessoas. 

Tivemos dentre essas matérias o tema da redação da UFRGS, que deu um alvorooooço (alvoroço bom e ruim), a “configuração” de metas para não soar obrigação e sim prazer (isso pode ser uma problemática), as felicitações sobre o dia do leitor (weeeeee), e até umas piadinhas (perdi o link, sorry) em cima do incentivo de leitura que a novela Amor à Vida está promovendo ultimamente.

Eis que estamos vivendo uma realidade (finalmente) em que é aceitável ler e ler por simples prazer, é algo admirável e os incentivos não param, estão aí aos montes.

Antes, se fôssemos vistos com o livro na mão, éramos tidos como os à parte da turma. Hoje alunos fazem resenhas de seus preferidos em sala de aula, senão, publicam na internet, temos discussões (até ferrenhas) sobre as questões abordadas, a matéria escolar já compete com os de cabeceira e tem pai brigando pelas prioridades.

Para a realidade dos leitores, não ter um livro dentro da bolsa é de bater a tristeza. Não é? :)


Por outro lado, ler não é um hábito que atinge a população por completo Ainda. Há esperanças. Parte dela se impressiona, mas não se envolve; outras não veem o bem que é, ou, pior, não aceitam que as pessoas estejam lendo, acham isso um absurdo pessoas matam, isso sim é um absurdo e não querem ser “obrigadas”.

Até hoje quando um familiar me aborda lendo, capturo um olhar diferenciado, por eu estar... podia tá matando, podia tá roubando lendo. Só sei que muitas vezes fico impelida a passar de página pra provar que tô lendo de fato (já aconteceu isso com vocês?).

Ninguém se impressiona é com o quanto a vovó assiste novela, ou com o tio que tem uma coleção de filmes (sem falar de todos os canais que passam filme a qualquer hora) ou o primo que vive assistindo desenho animado. Não estou desmerecendo nenhum, acho que estão é desmerecendo o livro... afinal, podem todos ser entretenimento, têm base na ficção e são todos culturais. Isso porque nem citei os videogames e/ou as séries de Tv.

Tem problema em ler?

Não.
Deixe em paz quem escolheu ler.

E TEM PROBLEMA EM NÃO LER?

Claro que não! Tudo bem quem não leia, a vida é sua, gostos e hábitos são seus. Gostar de correr, por exemplo, não é ponto comum como o fato de sermos todos humanos.

A atividade da leitura deve ser apresentada, não obrigada. Se eu quisesse ter passado a Educação Básica toda sem ler, de fato, livros, eu poderia. Muitos passaram e muitos passarão.


Para esse caso, vale a ilustração desse tweet que pipocou compartilhado pelas redes sociais logo após a saída da prova da UFRGS: 


Chequei a conta do usuário, ele replicou noutro tweet ter sido uma brincadeira, mas foi a primeira impressão que ficou e reinou pelas timelines. Acho que se pode dizer que o Brasil virtual, independente da comunidade leitora, ficou sentido.  

Brincadeira ou não, ofensa ou não, há controvérsias, há sensacionalismo, há... dúvidas. E realidades. Lembro mais uma vez que leitura é um costume. Não ler, do ponto de vista do leitor pode ser triste, mas nem por isso motivo para atacar ou ridicularizar. Quem sabe ainda não apresentaram um livro a esse cidadão, um livro ao estilo dele? Sou da ideia de que não se tem noção do que é ler até se achar uma boa leitura.

(Tahereh Mafi, escritora da série Estilhaça-me)

Acho que ler é uma escolha. Se você a faz, seja bem-vindo, vamos conversar; e se não a faz, tudo bem, vamos conversar da mesma maneira.

Ler muda vidas. Mudou a minha tão consideravelmente que acho que nunca poderia agradecer o bastante, nem os outros que não querem admitir que mudei por ter "leitura de mundo".

E aproveitando o gancho sobre essa questão de preconceito, lembremos que isso também acontece dentre nosso próprio meio de livros, na comunidade de leitores.

Essa imagem define bem o caso e já leva o recado:


E para quem não lê, uma nota apenas: não estranhem se nós lemos, estranhem se não estivermos lendo.

Por falar nisso, o que vocês estão lendo?

Até o próximo post,

Kleris Ribeiro. 
domingo, 12 de janeiro de 2014

Resenha; " O Poder da Espada" (Joe Abercrombie)

Por Sheila: Oi pessoas! Como estão? Não vou falar da minha clavícula quebrada para não soar repetitiva (opa, já falei...) mas da resenha de hoje, que nada mais é que o primeiro livro de uma trilogia – sim, de uma trilogia mesmo, resolvi pesquisar mais a fundo os livros que resenho depois da gafe com Trono de vidro, que não tem três, mas seis livros. 

Vocês conhecem George R. R, Martin? Pois bem, os fãs dele estão dizendo por aí que Joe Abercombrie é quase o novo Martin. Eu não posso confirmar nem reputar esta comparação, já que não li nada deste último para que possa comparar de fato as obras. Por isso, teremos que ficar com as minhas impressões sobre o presente livro, e conto com a colaboração de nossos comentadores, caso já tenham lido livros dos dois autores. 

Primeiramente, o livro me surpreendeu. Por que, no momento em que li o titulo, “O Poder da Espada”, eu imaginei que de fato havia uma (espada), e que os personagens do livro ficariam ou a procurando, ou lutando por ela. Mas na verdade o título do livro é metafórico; quer mais significar que é através da luta que os personagens, ao menos neste primeiro livro, resolvem suas contendas, vencendo “a espada” mais forte - ou o melhor lutador. 

Mas a estória é narrada em terceira pessoa, sob dois pontos de vista distintos. Começa narrando como Logen Nove dedos, um bárbaro, conseguiu sobreviver a uma emboscada dos shankas, povo com quem o seu vive em guerra. Sua vida é cheia de batalhas memoráveis, mas também de profundos arrependimentos e sentimentos que não se esperariam de um lutador como ele. 
Logen trincou o maxilar e cerrou os punhos sob os retalhos podres do cobertor. Poderia voltar às ruínas da aldeia junto ao mar, só uma última vez. Poderia atacar com um urro de luta na garganta, como fizera em Carleon, quando perdera um dedo e ganhara sua reputação. Poderia tirar alguns shankas do mundo. Partí-los como havia partido Shana Sem Coração, do ombro às tripas, fazendo as entranhas caírem. Poderia vingar-se pelo pai, pela mulher, pelos filhos, pelos amigos. Seria um fim adequado para aquele a quem chamavam de Nove Sangrento. Morrer matando. Sua história poderia ser uma canção que valesse a pena ser contada.
Mas em Carleon ele era jovem e forte e tinha amigos na retaguarda. Agora estava fraco, com fome, e mais sozinho impossível.
Por outro lado, nos vemos às voltas com a União onde encontraremos Jazen van Luthar, um jovem em busca de glória, mas que nem sempre gosta do esforço que é necessário que se faça para obtê-la. E um inquisidor frio e impiedoso, San Dan Glokta, que não exita em denunciar, caçar e até torturar velhos amigos, desde que isso satisfaça a política dos inquisidores e suas aspirações de poder - e mesmo que ele próprio tenha sido prisioneiro de guerra e sofrido cruéis torturas.
Por que eu faço isso?, perguntou-se o inquisidor Glokta pela milésima vez enquanto mancava pelo corredor (...) Por que alguém iria querer fazer isso? Glokta criava uma sequência ritmica pelo corredor ao passar. Primeiro o estalo confiante do calcanhar direito, depois a batida da bengala, em seguida o escorregar interminável do pé esquerdo, com as familiares pontadas doloridas no tornozelo, no joelho, nas nádegas e nas costas. Clip, tap, dor. Esse era o ritmo do seu caminhar.
Mas a eminência de uma guerra com os povos do Norte acaba fazendo com que todos estes personagens que nada tem de comum entre si – mais um mago, um aprendiz, uma escrava fugida de terras distantes, e um navegador – acabem por se encontrar, fazendo com que velhas lendas e histórias há muito esquecidas sejam relembradas, e que antigas profecias se cumpram. 

Como todos eles se encontram, por que e para que ... bom, algumas dessas coisas não vou contar por que é surpresa, leia o livro; outras também não fiquei sabendo, há um mistério em torno desta aliança improvável que se forma entre personagens incomuns, e que espero sejam esclarecidos nos próximos livros. 

Mas a narrativa de J. A. é empolgante, os fatos se encadeiam de uma forma rítmica e, ao mesmo tempo, com uma sincronicidade perfeita, juntando todos os pedaços de um grande quebra cabeça com maestria. As cenas de luta e batalha são muito bem descritas, épicas, e mesmo eu que não gosto muito de estórias sangrentas, acabei por me empolgar muito com esta. 

Ansiosa pelos próximos livros, recomendo e me despeço! Abraços

sábado, 11 de janeiro de 2014

[Minhas Palavras] Ano Novo, Vida Nova (?)

A coluna "Minhas Palavras" apresenta textos originais, de diversos temas, produzidos pela equipe do Dear Book.
POR: Raquel Morelli
(Colunista de Cinema e autora do blog "Pensamentos e Opiniões")



O final de um ano sempre tem um clima diferente do resto dos outros meses. É um misto de ansiedade, felicidade, renovação. Talvez porque muita coisa (que eu considero boa) acontece. É quando tiramos férias, esperamos pelo Natal, uma época que parece mágica porque tudo funciona diferente no Natal, e também ansiamos pelo ano novo.
Então, começamos a nos renovar.
Eu sempre penso em tudo de bom e ruim que aquele ano me trouxe. Todas as lições que aprendi e também começo a me planejar para o ano seguinte. Tudo que quero manter, o que desejo excluir e o que pretendo melhorar.
Então, no dia 31 de dezembro sinto aquele apertinho no peito por ter que me despedir de um ano (por pior que ele tenha sido, eu sou uma pessoa nostálgica) e ao mesmo tempo sinto uma alegria em saber que terei 365 dias para realizar planos, fazer novos planos, mudar e continuar escrevendo minha história.
Pois bem. Desde sempre faço (mentalmente ou não) aquela listinha com "Resoluções para o Ano Novo". E, sinto informar, muitas coisas que planejo acabam se perdendo no meio dos 365 novos dias.
Todo ano eu penso "Esse ano vou ter uma alimentação saudável, reduzir ao máximo o consumo de Pepsi e de chocolate. Vou comer menos massa e mais salada. Vou fazer exercícios e vou levar a serio a academia que todo ano começo mas sempre paro no primeiro mês".
Que droga. Estamos em 2014 e ainda não fiz nada disso.
Em contrapartida, algumas coisas se realizaram, pois quando era mais nova desejava um namorado (é, sim. Podem rir, eu sempre quis e no meio dos fogos queria que essa vontade se concretizasse no ano que chegava). Hoje posso dizer que 2011 me trouxe (finalmente!) o que eu tanto esperava e para esse ano apenas desejo que o meu relacionamento continue do jeito que está (sempre buscando o melhor, claro) e que eu sempre consiga demostrar todo o amor que sinto por ele nos pequenos detalhes do dia a dia.
Por fim, além do clássico desejo típico de todo ano novo que nunca realizo (que é aquele da alimentação saudável e academia), desejei que em 2014 eu me torne mais paciente, mais tolerante e compreensiva e menos ciumenta (tenho ciúmes de tudo, desde meu DVD favorito que não empresto para ninguém, até aqueles ciúmes clássicos do cachorro, da Vó, da mãe, do namorado, dos amigos).
Desejei que minha personalidade forte continue forte nos momentos certos e me dê um tempo nos momentos inoportunos.
Também espero que em 2014 eu tire algumas noias da minha cabeça, pois elas não são boas, não me fazem bem e eu posso viver muito melhor sem elas.
Também espero parar de beber vodca e principalmente tequila.
Bom, ok, todas essas resoluções estavam em minha mente na Terça-feira de revellion.
E quer saber? Já no dia 01 de janeiro essas noias continuaram como se o ano fosse o mesmo, no primeiro sábado de janeiro minha personalidade forte e meus ciúmes falaram mais alto e eu confesso que estou com vontade de tomar um shot de tequila na próxima balada que eu for.
(Quanto à vodca, realmente acredito que não vou mais beber, pelo menos por um bom tempo, após passar muito mal no Natal, enfim.)
Agora, para finalmente acabar esse texto, eu expus todas essas resoluções ("enrolei" para algumas pessoas) apenas porque queria dizer o seguinte: pode entrar e sair ano, você pode fazer suas resoluções, pode fazer simpatia, pode pular as sete ondinhas, mas se VOCÊ não tomar a iniciativa de realizar suas coisas, elas não vão acontecer. O ano novo não é obrigado a fazer milagres por você, coitado. Ele é novo e não milagroso. O milagre é você que tem que fazer.
Tem que acreditar que vai dar certo e mais, colocar realmente em prática seus desejos. Ou tudo vai ficar igual ao ano velho. Ano novo, vida velha.
Ah, lembrei que em 2011 dei um prazo de 5 anos pra eu conseguir escrever um bom livro e publicá-lo (um puta tempo, eu sei, mas para uma pessoa ansiosa como eu, que faz e para, começa e demora pra continuar, até que está ok), acredito que até o final desse ano (com 2 de antecedência), eu vou finalmente conseguir realizar esse sonho (oremos, mas garanto que a minha parte estou fazendo).
E outra coisa também, apesar de já ter feito algumas coisas que eu queria ter mudado e pelo jeito não consegui, pelo menos marquei horário na nutricionista...
Quem sabe né? Afinal, o ano está apenas começando.... Então, comece você também, REcomece!
Feliz ano novo, ou como minha família sempre diz: "Happy New Year"!!!!
( coloquei isso por ser em inglês, já que tem gente que vai ter que fazer TCC para concluir o curso de Letras em 2014)....

Boa sorte a você nesse ano novo :)
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Filme: "Mato sem Cachorro"

Olá leitores! Feliz ano novo a todos!!

Desculpem-me por ter ficado sumida nos últimos tempos, mas realmente o final de 2013 foi uma correria e praticamente não tinha tempo para realizar alguns hobbies, como escrever as resenhas.

Enfim, passou e estou de volta com uma lista gigantesca de filmes para resenhar.

Pensei muito sobre qual filme gostaria que abrisse a coluna em 2014 e percebi que praticamente eu não dou muito espaço nas minhas resenhas para os filmes nacionais. Não, eu não tenho preconceito, apenas acabo sendo levada pela maré hollywoodiana e privilegio os filmes “blockbusters”. Então, como acredito naquele ditado “Ano Novo, vida nova”, resolvi deixar filmes como “O Hobbit 2” na fila de espera e passar “Mato sem Cachorro” na frente.

Para mais tarde, pretendo fazer um “TOP 10” com os filmes nacionais que mais gosto, o que vocês acham?
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Resenha: "Dividida - Trylle #2" (Amanda Hocking)

Por Clarissa: Oi gente, tudo bem com vocês? Espero que sim! Minha indicação de hoje ”Divida”, que é o segundo volume de um romance da série TRYLLE.

No primeiro livro “Trocada” a autora Amanda Hocking, nos mostra como é a estória de Wendy, sua família, sua vida normal, até que aparece um garoto charmoso que sempre a vigiava, ela não sabia o porquê, e depois que conversou com Finn (o garoto), ela soube a verdade de sua vida, como realmente é. Assim ela vai vivenciando coisas que nem sequer sabia que existia. Se parece muito com O Diário de uma Princesa e Crepúsculo, mas de uma forma mais diferente.

No segundo livro, a estória se trata de reinos a serem governados os Vittra e os Trylle, e Wendy tem que tomar decisões drásticas para seguir sua vida, tanto a amorosa quanto a social, Wendy esta num difícil caminho. Em Dividida há mais ação, surpresas e amores.
“Para salvar seus amigos, você sacrificaria o amor verdadeiro?”
Wendy faz de tudo para todos que ela ama ficarem seguros, é uma guerra e tanto para jovem Wendy, sua vida muda num piscar de olhos. E mais segredos são revelados, pessoas que ela confiava podem ter mentido esse tempo todo. Mesmo dividida é hora de tomar uma decisão. Ela vai enfrenta muita vingança, falsidade, surpresas e um mundo totalmente diferente.
 
Deste livro não tenho muito que falar, é bem interessante, mas um pouco cansativo, é legal, mas depende do gosto de cada um, prefiro os mais realistas, mas pra quem gosta de mundo mágico é bem divertido.
“Entre no Mundo Mágico onde nada é o que parece”
Confesso que gostei mais dessa leitura, porem o final ficou muito vago. Cativou mais minha atenção, me fez suspirar, seria muito legal se virasse filme.

Espero que tenham gostado da minha indicação,o livro tem 358 paginas, é bem diferente de tudo que já li, a autora escreveu de um jeito claro, voltado ao público adolescente. E no final de cada livro a autora brinda seus leitores com um conto inédito, são três capítulos, mostra o que acontece com alguns dos personagens.

Bom vou ficado por aqui, beijos, fiquem com Deus. E não se esqueçam de deixar seus comentários dicas e criticas.

Até em breve! Boa leitura!
 
 
Ana Liberato