sábado, 18 de janeiro de 2014

Resenha: "Dos Passos da Bailarina" (Cássia Pires)

Por Eliel: Começa com uma ideia solta aqui, logo mais um texto, experiências, mais textos e assim vai, o blog vira um sucesso. Começar a dançar ballet clássico aos 27 anos, relativamente tarde (dependendo dos objetivos envolvidos) é algo a ser compartilhado.

Por isso, Cássia Pires reuniu 114 textos inspiradores que foram publicados no Blog Dos Passos da Bailarina entre fevereiro de 2009 e junho de 2013 e nos trouxe o livro homônimo.
Até que ponto o amor atrapalha? Porque, às vezes, quando ele comanda, nossos olhos turvam.
O livro é dividido em quatro partes: as histórias pessoais de Cássia (mas que podem muito bem ser reflexo de muitos bailarinos adultos), sobre aulas e estudo da dança, as reflexões sobre alguns repertórios e os questionamentos sobre o ballet clássico.
Ballet clássico, nós nos casamos e você nem percebeu.
Para quem acompanha o blog, não há nenhum texto novo no livro. Os textos foram revisados, reescritos quando necessários, alguns títulos foram alterados e temos mais referências, principalmente em relação aos vídeos publicados no blog.
Fazemos ballet clássico porque queremos dançar. Temos uma alma de artista que não consegue ficar trancafiada no corpo. Por isso ele dança, para mostrar o que guardamos em nós. E se toleramos a dor – seja física ou emocional – é porque acreditamos no que fazemos.
O livro é o resultado de quase 5 anos de blog e de ballet. Compartilhar das experiências da autora, para mim, foi algo muito esclarecedor. Digo isso, porque também comecei a praticar essa modalidade de dança relativamente tarde.
Não há, no mundo, qualquer estudo ou dedicação que seja inútil. Disso eu tenho certeza.
Mas se você pensa que é um livro apenas para pessoas dançantes, está muito equivocado, os textos contém muitas lições intrínsecas para o dia-a-dia.
A dança não apenas me ajudou a superar, mas a cuidar de mim. Aprendi a me olhar, perceber que eu podia passar por tudo aquilo e continuar inteira. E eu não pensava. Simplesmente dançava e aquilo me deu uma força que poucos seriam capazes de compreender. Naquela época, o estúdio era a extensão da minha casa. [...] Jamais imaginaria que o ballet clássico também poderia ser a minha salvação.
O livro foi publicado apenas em formato digital e pode ser encontrado nas seguintes lojas:

Versão PDF
Clube de Autores, aqui.

Versão Kindle
Amazon.com, aqui.
Amazon.com.br, aqui.

Versão Kobo
Livraria Cultura, aqui.
Kobo Store, aqui.

4 comentários

  1. Legal, eu sempre achei o ballet uma das coisas mais lindas do mundo, sempre quis ser bailarina, mas de criança nunca tive oportunidade e nem sabia que era possível começar depois de adulta.

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  2. Iniciar ballet com 27 anos é muito atraso, e dificílimo!
    Deve ter sido com muito empenho que ela conseguiu. Deve ser uma lição de vida de perseverança. Quantas vezes ela não deve ter chorado... 27 anos... puxa vida!

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  3. Parabéns pela resenha. ABs
    www.almeidaemprosa.com.br

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  4. Que legal a ideia! Ainda mais pra quem gosta de ballet, deve ser um incentivo e tanto

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/ (ex Hangover at 16)

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Ana Liberato