Por Sheila: Oi pessoas! Tudo tranquilo? Resenha de trilogia, bem, mas beeeeeeeeeeeemmm atrasada. Há muito tempo atrás, em uma galáxia distante ... (brincadeirinha) eu escrevi a resenha do primeiro livro da trilogia Millenium, "Os Homens que não amavam as mulheres" que você pode conferir aqui. Naquela época, a trilogia acabou nas minhas mãos emprestada, e após resenhar o primeiro livro, tive que devolvê-los.
Agora, graças a Cia das Letras, poderei resenhar o segundo livro da trilogia à vocês, pedindo sinceras desculpas pela demora. Ah, e é sempre bom lembrar: alguns spoilers são imprescindíveis para explicar a continuação, então para quem não leu o primeiro, recomendo parar por aqui, ok?
Agora, para quem já leu, lembram da Lisbeth Salander? Confesso que desenvolvi uma empatia imediata pela personagem no primeiro livro principalmente por causa do desfecho. Bom Lisbeth conhece Mikael, um jornalista desacreditado, e juntos eles resolvem o mistério por trás de um desaparecimento.
Além de salvar a vida do jornalista, Lisbeth conseguiu "passar a mão" em uma grana altíssima ao fim do primeiro livro, motivo pelo qual vamos encontrá-la viajando no princípio deste. Para quem não lembra, apesar de Lisbeth possuir uma aparência infantil, é uma mulher extremamente inteligente, uma renomada Hacker, que pode se tornar violenta se confrontada.
Mikael, o jornalista a quem ela ajudou, não consegue entender sua dificuldade em relacionar-se, mas percebe suas características amplamente antissociais e sua aparência agressiva. Por isso, sem nem mesmo saber como o fez, acabou magoando profundamente Lisbeth ao fim do primeiro livro que, ao vê-lo na companhia de uma outra mulher, corta totalmente a relação que vinham tendo, e foge sem dar explicações.
Mikael Blomkivist pressionou o indicador na campainha do apartamento de Lisbeth Salander na Lundagatan. Não esperava que ela atendesse, mas criara o hábito de passar por ali uma ou duas vezes por mês só para dar uma conferida (...) Voltou para seu apartamento na Bellmansgatan caminhando sem pressa. Ao chegar em casa, ligou a cafeteira e abriu os jornais da tarde, enquanto assistia à edição noturna de Rapport com olhar distraído. Estava deprimido e se perguntava onde andaria Lisbeth Salander. Sentia uma vaga preocupação, mas não tinha nenhum motivo para achar que ela estava morta ou em maus lençóis. No entanto, perguntou-se pela milésima vez o que teria acontecido.
De volta como uma mulher rica, sem que os de sua volta cheguem a saber que isto se deu ou como, Lisbeth vê-se enredada em uma ardilosa trama, onde é acusada por triplo assassinato, e cassada pelo país como uma criminosa perigosa e mentalmente instável.
Vamos entrar em contato com o passado de Lisbeth, o que explicará muito das suas dificuldades de interação social, e sua aparente recusa em partilhar das mesmas emoções e sentimentos das outras pessoas que a rodeiam.
No meio de tudo isso, Mikael acaba se dando conta de que talvez a perseguição à Lisbeth e as acusações possam estar de alguma forma relacionadas com a investigação jornalística que vem fazendo para sua revista, a Millenium, em que procura entender e desmascarar as pessoas por trás de um esquema de tráfico de mulheres, exploração e morte de inúmeras jovens.
Eu li o primeiro livro da série e adorei mas nunca dei continuidade. Vou usar sua resenha como um estímulo pra continua!
ResponderExcluiroi mari! Realmente vale a pena ler toda a trilogia, vou resenhar o terceiro em breve
Excluirabraços!