Oi,
pessoal.
Dei
uma sumidinha da coluna, não? Estava um pouco atarefada. Outro dia meti o pé e
acabei com a abstinência de leituras. Carina Rissi me
arrebatou com tudo que eu tava precisando. Amo quando os livros conseguem ser
certeiros assim.
Falando
em livro certeiro, me pergunto o que vocês andam lendo por agora e se as
leituras sobrevivem à Copa (hahahaha). Com tanto alvoroço, é quase impossível
não se deixar contagiar pela energia, músicas e tanta tanta tanta publicidade
em volta *cantando La La La forevermente* Até o Dia dos Namorados foi praticamente engolido, não?
Estamos
numa época de festa mundial sediada em nossa casa. Não há outra coisa na boca
do povo senão a Copa do Mundo – isso independente de você gostar (já cantou ooooooooh nessa propaganda da Coca-cola?) ou não (pai briga com filho protestando na rua).
Acho que nossa consciência, de leitores críticos a cidadãos, não deve se sentir culpada
pelo simples ato de vestir amarelo e verde e ligar a TV.
A
interatividade em si nos deixa bem atentos (viram essa teoria no vídeo sobre a FIFA? E essa matéria sobre o exosqueleto?). E não
importa se você saca tudo ou saca nada de futebol (vide esta tirinha), é tudo muito contagiante
para nos darmos conta se foi impedimento, se tem pênalti. A gente grita e
comemora do mesmo jeito. E nem por isso deixamos de protestar. Como os livros
veem nos dizendo – e distopias têm enfatizado – o importante é estar consciente
do que acontece ao redor e por que acontece. O que deve prevalecer é nossa
leitura de mundo.
A
mídia tem sido essencial. A publicidade tá tão show que tudo viraliza (melhor
acompanhamento da rede você vê no youpix) em questão de
segundos #TáTendoCopa. A emoção é a de sempre, mas, numa era de ouro da
comunicação globalizada como esta em que vivemos, é claro que tudo isso se
intensifica.
Mesmo
quem não acompanha ou não quer participar dessa festa, tem outros meios de se
divertir nesse evento mundial. Uma breve passada na sua conta de twitter,
facebook, tumblr (e outros), captura bem isso. O live blogging/live posting,
nesse sentido, é uma das atividades mais aclamadas do meio virtual e faz uma
das melhores coberturas de qualquer evento. Se aquele fim de novela deu o que
falar, #ImaginaNaCopa.
Encontramos
muito do conteúdo de zoeira, verdade, porém, foi com o impulso das próprias
redes sociais que tivemos aqueles manifestos ano passado do #VemPraRua, sem
falar que própria zoeira também pode ser considerada uma forma de protesto. Só
saber onde está consciência antes de tirar uma selfie.
No
meio dessa brincadeira toda, se você, meu amigo, consegue reservar um tempinho
de tranquilidade para ler, somente espero que não morra do coração – como eu
no outro dia, quando soltaram bomba de festa junina na minha rua. Se não são os
estudos, as provas ou a Copa que nos interrompe, lembremos das bombas também.
Tá difícil para manter a concentração, mas, somos brasileiros e brasileiro não
desiste, né? ¯\_(ツ)_/¯
Boas
leituras, boa Copa e bom bolão!
I
dare you.
Até
a próxima,
Kleris
Ribeiro.
P.S.
(1): Feliz Bloomsday, pessoal! Curiosos podem entender aqui #Bloomsday2014
P.S.
(2): Normalmente peço autorização para uso dos tweets em posts, hoje não deu
por pressa rs Mas qualquer problema em ter usado seu material, só avisar o/
Caraca adorei seu texto, muito criativo e jovial, bem aquilo que procurávamos na época da Copa #penaquenãoviralizou. Você disse tudo e muito mais e me diverti lendo, adorei os links comprovando seus argumentos e os tweets. Parabéns pela belíssima coluna!
ResponderExcluirThanks, Julielton :)
Excluir#penaquenãoviralizou [2]