quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Resenha: "Sangue na Lua e Outros Contos" (Sheila Schildt)


Por Eliel: Foi com enorme prazer que aceitei o convite para a resenha desse livro que ainda não foi publicado, o anúncio foi feito pela querida Sheila Schidlt aqui.

Confesso que demorei um pouco para trazer a resenha até vocês, nesse meio tempo tive a oportunidade de ler contos muito bons, inclusive alguns que podem ser conferidos aqui no próprio Dear Book e que fazem parte das páginas dessa obra do terror nacional, como "Escuro", na semana de Halloween de 2011; "A Porta", na semana de Halloween de 2012; e "Um (algumas vezes verdadeiro) conto natalino", na semana de natal de 2011. "Este último, ficou entre os 20 primeiros no 1° Concurso de Contos de Santo Ângelo - 2013", como bem lembrado pela autora.

Os contos são de uma qualidade de terror que me agrada bastante, pois não são aqueles horripilantes e que te assustam sem motivo algum... eles são muito mais psicológicos e são assustadores por terem um quê de verossimilhança e realidade (isso mesmo nos contos fantásticos) que nos leva para dentro do conto, por assim dizer.

O livro conta com onze contos alucinantes, sem sombra de dúvida será muito fácil devorar página atrás de página. O que na minha opinião é bom, pois vamos aguardar ansiosamente a próxima coletânea, afinal sei que ela ainda tem outros contos na manga. Aliás, li um que não entrou nesse primeiro volume e que gostaria de pedir à autora que não se acanhe em dar à luz a mais contos de tamanha qualidade.

A narrativa é coerente e coesa desde o prefácio até o último conto, que é o mais novo na turma, pois não estava no primeiro manuscrito que recebi (que posso confessar, amei). O estilo da escrita é bem definido e a construção dos personagens é impecável, o que sinceramente é bem difícil de se fazer em contos por serem muito curtos em relação a um romance.

E apenas para finalizar, um quote do meu conto favorito (leiam e descubram a qual conto me refiro):
"Sei que, para muitos, este parecerá o relato de alguém que tenta livrar-se da responsabilidade ou, mais provável, fruto de uma mente desequilibrada. Mas queria mais uma vez ressaltar que não sou o culpado pela morte de Ana.
Ou será que sou?"
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Ana Liberato