Por Sheila: Olá pessoas! Como vão todos e todas? Trago a vocês hoje mais uma resenha de um livro nacional, de Felipe Pan, para mostrar que nossos autores estão cheios de grafite na lapiseira! Muitos livros de aventura e suspense para leitor nenhum colocar defeito.
Na trama, seremos apresentados a Arthur Ceneda, um adolescente comum, as vezes um pouquinho preguiçoso, vivendo as intempéries típicas de alguém na sua idade: estudar para provas do vestibular, ENEM, separações inevitáveis, namoros, festas, implicâncias com irmãos mais novos ...
Até que um dia recebe um presente inusitado pelo correio de um primo seu que mora no exterior. Aliás, logo que o abre, não consegue imaginar qual seria sua serventia, e nem mostra-se muito entusiasmado com seu novo pertence.
Depois de algumas tentativas fracassadas de abrir o pacote com suas próprias mãos, o garoto venceu sua preguiça e procurou uma tesoura para obter êxito. Quando a caixa de papelão foi finalmente cortada, Arthur se deparou com um embrulho branco, com os dizeres "Sonífero - Viva seu sonho". Levantando as sobrancelhas ao ler a mensagem esquisita, ele rasgou a embalagem e tirou de dentro dela uma esfera branca e pesada, um cabo, um livreto - que Arthur notou ser um manual - e duas plaquetas que cabiam na palma de sua mão.
Acontece, que o Sonífero é um aparelho com uma característica particular surpreendente: tem o poder de conectar as mentes de todos aqueles que se utilizam dele, e que se encontram na Rede de Sonhos - que acaba por intitular a obra. Além disso, viabiliza àqueles que dele se utilizam viajar para as mais diferentes regiões do planeta, dependendo para isso somente das memórias das pessoas da rede.
Arthur se maravilha com as possibilidades da Rede e junto com seu primo, Eduardo, junta-se a um grupo de jovens que compartilham um objetivo comum. É que, na verdade, não só de Sonhos é feita a Rede ... há alguma coisa de estranha acontecendo neste lugar, e esses amigos se juntam para tentar descobrir o que é.
São meninos e meninas de todas as nacionalidades: Arthur e seu primo são brasileiros, Naoki é japonês, Laura é italiana, Chris é inglês e Sarah, do Canada. Juntos, eles são os Caçadores de Memórias, que se unem para descobrir o mistério por detrás do "Estranho".
Estranho? O que é isso, uma pessoa? - perguntou. (...)
O ambiente era escuro e tinha um aspecto sujo ... No centro do escritório havia uma pequena escrivaninha, o monitor e a torre de um computador em sua superfície e, para o espanto de Arthur, um homem fazendo uso do equipamento. Arthur não soube explicar, mas sentiu seu coração disparar ao encarar o sujeito de pele meio morena, cabelos negros e barba por fazer.
Logo, Arthur descobre que o homem que os Caçadores chamam de Estranho parece ser uma memória, que se repete infinitamente dentro da Rede, o que aguça sua curiosidade. Quem seria o estranho? Por que ele estaria ali? E qual o significado de seu comportamento e das coisas estranhas que diz? É em busca destas respostas que os Caçadores decidem ir, a fim de descobrir o que está por trás deste "Estranho" - com duplo sentido - acontecimento.
Só que coisas estranhíssimas começam a acontecer: surge um encapuzado que os ataca, quando descobrem mais uma das manifestações do "Estranho", e o primo de Arthur, Eduardo, sofre ... bom eu não vou dizer o que, vocês terão que ler a obra para descobrirem o que acontece com ele.
Só que coisas estranhíssimas começam a acontecer: surge um encapuzado que os ataca, quando descobrem mais uma das manifestações do "Estranho", e o primo de Arthur, Eduardo, sofre ... bom eu não vou dizer o que, vocês terão que ler a obra para descobrirem o que acontece com ele.
Rede de sonhos é um livro de literatura infanto-juvenil, que mescla fantasia com aventura, que tem uma escrita leve e envolvente. Li o livro em apenas dois dias, é um tema que absorve e você se vê perguntando afinal de contas quem é o "estranho" e como a estória acabará.
No entanto, algumas questões poderiam ter sido melhor trabalhadas. Por exemplo, é difícil acreditar na naturalidade com que Arthur e seu amigo Thiago aceitam a existência do Sonífero. Além disso, alguns pontos ficam mal explicados, e a importância que Arthur assume na resolução do mistério é um tanto quanto forçada.
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