segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Resenha: "Garota < 3 Garoto - Volume 4 - Lições de Amor (Ali Cronin)

Tradução por Rita Sussekind

Por Eliel:
Sinopse: Donna sempre sonhou em ser atriz. Mas entre ela e seu sonho há um “pequeno” obstáculo: as provas finais de inglês. Para ser aceita em qualquer faculdade de teatro, ela precisa tirar uma boa nota nessa matéria, mas ao que tudo indica será reprovada. Afinal, como a garota conseguirá fazer um trabalho de três mil palavras sobre Romeu e Julieta se mal consegue acompanhar as lições? Assim, incentivada (para não dizer forçada) por seu pai e Barbie, a namorada mais nova e controladora que ele arrumou, Donna vai atrás de um professor particular. Por um anúncio na biblioteca, ela descobre Will, um universitário que ensina inglês para ganhar um dinheiro extra.Desde a primeira aula, Will percebe o potencial de Donna e a ajuda a enxergar a peça de Shakespeare sob uma nova luz. Mas o clima de romance não fica só nas frases escritas há mais de quatrocentos anos: Will é lindo, fofo, inteligente… e parece ter a mesma opinião sobre Donna. O único problema é que esse sentimento reabre cicatrizes profundas no coração dela. Desde que viveu uma experiência amorosa horrível, seu lema passou a ser “não deixe que se aproximem e nunca poderão machucá-la”. Agora ela precisa decidir se irá se proteger - evitando que Will chegue perto demais - ou se colocará tudo em risco e abrirá de vez seu coração, para finalmente viver uma história de amor.Fonte: SKOOB
Chegamos ao quarto volume da nossa querida série Garota <3 Garoto e dessa vez vamos acompanhar as aventuras de Donna. 

Ela é a artista da turma, está sempre presente nas peças da escola e da comunidade. Seu objetivo profissional é ser uma grande atriz e com toda a pressão da provas finais fica difícil decidir se realmente quer cursar uma faculdade de artes cênicas ou arrumar um agente.


"Desça do pedestal, pensei. Ninguém se importa se você é louca. Estão ocupados demais com as próprias loucuras."

Se considerando a menos inteligente do grupo tem que passar em duas matérias avançadas, teatro está no papo, porém no inglês ela vai ter que suar a camisa para alcançar notas aceitáveis.


"Eu achava que as pessoas tinham câncer e morriam. Fim de papo. Sabe quando você sente aquele pavor durante um pesadelo e, quando acorda, não quer voltar a dormir com medo de que volte? Era isso. Só que na vida real."

Eis que surge a resposta para seus problemas, Will, o professor particular supergato. Donna tem potencial e Will sabe disso e faz milagres com suas horas de estudo. Porém, muito tempo juntos fará que surja mais coisas do que apenas exercícios de inglês. Mas nem tudo é flores no Paraíso, Donna e Will passarão por muitos altos e baixos até a última página desse romance adolescente. 


"Será que era fisicamente impossível que eu gostasse de uma pessoa real? Eu podia passar semanas apaixonada pelo personagem de um filme, mas na vida real, nada. Era como se me faltasse um gene. O gene do amor."

O engraçado é que tudo o que li me lembrou vagamente um outro romance muito conhecido e escrito por um outro Will - Romeu e Julieta. Não sei se a comparação é válida, mas vou deixar que vocês mesmos tirem suas conclusões. Para isso, leiam e aguardem o próximo volume.




Littera Feelings #27 – Perspectivas da Coluna (Parte 2)


Hey, gentes! Última segunda-feira do ano!!!!!!

E pra fechar tudo no estilo, eis a surpresa que prometi para essa segunda parte. Não tem como não ligar VOCÊS à coluna, afinal, venho sempre cheia de perguntas e adoro quando revelam também os seus feelings. Muitas vezes eu gostaria de ter dado um RT ou uma curtida e algumas até consegui postar no twitter, porque realmente gostei do feedback e eram palavras de dar gosto de compartilhar. Então o especial do dia são os melhores momentos de vocês, leitores! Reuni uns vários comentários e tive que fazer até outra seleção, senão ia ficar enooooooorme.

(o link está no título de cada post)


Pode deixar que está anotado essa dica, Mallu!


Por isso que eu disse no post passado que tá na hora de se esbaldar, porque quando as provas voltarem... salvem-se quem puder!



Também sou dessas que acredita que há livros para cada pessoa, basta procurar e expandir um pouco nossas noções também. Estava pensando muito nisso ultimamente enquanto batia umas metas de leitura (agora tenho metas!) e comprava livros diversos para presente.


Faz parte da elegância respeitar os outros [...] vá encontrar seu gosto [2]


Posso dizer que adorei a ideia?
Já estou readaptando para a família :)



Bem isso, tem que convencer.
Somos exigentes pelo bem da história ;)



HAHAHAHAHAHAHAHAHA


<3

Adoro esse sorriso cúmplice!


Agradeço a todos que visitaram a coluna, quem compartilhou seus momentos, fossem em comentários no post, fossem em redes sociais, e pelos recortes que fui colhendo por aí (rs). Vejo vocês ano que vem!


Bjos,

Feliz Lindo e Maravilhoso Ano Novo!

Kleris Ribeiro.


P.S.: E para não perder a prática... Interessados em participar de uma entrevista de leitura? Já papeamos com uns leitores (revejam aqui). Blogueiros, autores, não se acanhem... Importa é ser leitor e se atentar para apenas três pequenas regras:

leitura recém-finalizada
um clássico da literatura (nível mundial)
não valem releituras

Se enquadra nesses requisitos?
Contate-me!

Assunto do e-mail: Entrevista de Leitura no Dear Book.
Informe seu nome e o título do livro.

Tchau, 2014 o/
domingo, 28 de dezembro de 2014

[Multiverso 789] A primeira viagem, séries na web e Marco Polo!

Começa aqui a criação do nosso multiverso e a nossa primeira viagem!

Olá pessoal! É com grande felicidade e satisfação que trago a vocês meus amigos, uma coluna dedicada ao nosso bel-prazer... Trago-lhes o Multiverso 789!  \o/

Esse espaço foi planejado e definido para mostrar um pouco de visão dos universos que sempre nos cercaram: todas as formas de artes (incluindo comics e games!), viagens, gastronomia, tecnologia, conhecimentos da sociedade, utilidades, curiosidades, mistérios e muito mais!

Uma pergunta deve estar formulando na sua mente nesse momento... “OK, entendo, mas o que irá diferir dos outros similares?”.

Posso responder atráves de uma pergunta: já pensou em um lugar onde possamos conversar sobre qualquer “universo” apenas selecionando qual caminho seguir de acordo com a nossa vontade? Pois é, criei esse lugar para darmos liberdade de escolher qualquer assunto que queiramos conversar, fornecendo informações como críticas, resenhas, olhares por vários angulos, etc.

Por isso... Bem vindos! 

As séries pela internet

Acredito que estamos em uma boa época que possamos assistir séries contendo uma qualidade digna de cinema no alcance das nossas casas. Essas séries são apresentadas para nós através das tevês nacionais, internacionais e também pela internet. Esse ultimo canal possui vantagens competitivas realmente admiráveis: a liberdade criativa, a capacidade de produzir e disponibilizar com mais facilidade as séries de cunho adulto, como também a apresentação integral de sua estória ao público, fornecendo total flexibilidade ao seu expectador. Essas características permitem a criação de estórias marcantes e consequentemente a consolidação desse canal como o mais promissor para a produção de séries “televisivas” de alta qualidade.


Surge uma série memorável: “Marco Polo”

Fui apresentado a essa série devido a uma quantidade imensa de publicidade em variados canais de comunicação. Primeiramente não criei expectativa para assisti-la pois não tinha me identificado com a premissa ser uma estória de origem de um dos exploradores mais conhecidos no mundo, pensei que teríamos mais uma superprodução sem “alma” e que desmotivaria após o primeiro episódio.

Tive a oportunidade de mudar de opinião após a Comic Con Experience em São Paulo, capital. Pois esse evento nos trouxe um painel interessante contendo parte do elenco da série (incluindo o protagonista), nos disponibilizou diversos materiais como figurinos, parte do cenário, providenciando uma visão da riqueza de detalhes do mundo de “Marco Polo”.

Marco Polo, em sua primeira jornada, se vê de certa maneira obrigado a conviver dentro da cidade fortificada do imperador Kublai Khan (neto de Genghis),  em uma região com uma cultura diferente de sua terra natal (Veneza, Itália). Nesse período, Marco é posto a prova pelo Imperador para saber a sua utilidade no império que vive uma situação  crítica, pois Kublai Khan necessita manter a expansão iniciada pelo seu avô, lidando com traições, problemas políticos e comerciais, tradições dos imperadores da região, etc.

O que me mais chamou a atenção foi a série se passar em um país quase desconhecido do grande público, a Mongólia, em uma época de conflitos com os chineses com objetivo de continuar a expansão do grande imperador oriental Genghis Khan. Suas tradições e costumes, a visão de um forasteiro dentro de um país  num período crítico, a política envolvida na corte, o risco de mensurar cada atitude para evitar perigos, e claro a busca por explorar “novos mundos”.

Vale lembrar que Marco Polo é uma figura histórica real e que suas aventuras em grande parte aconteceram de verdade. Seus relatos são a primeira visão que grande parte do Ocidente teve das culturas orientais. As histórias originais podem ser conferidas no livro "'As Viagens de Marco Polo". E é claro que a série cria muito em cima desse universo para deixar tudo mais interessante.

Recomendo essa série pois nos fornece uma idéia de como eram as relações culturais presentes em uma parte da região oriental do planeta, como também vemos o “surgimento” de um dos ícones mais influentes da exploração mundial.

Confira o trailer:


Até a próxima,

Leonardo Rios
sábado, 27 de dezembro de 2014

Resenha: "Maximum Ride: Projeto Angel" ( James Patterson)

Por Clarissa: Oi pessoal, tudo bem? Minha indicação de hoje é “Maximum Ride- Projeto Angel. Esta estória vai literalmente dar asas a sua imaginação.

Maximum Ride tem 14 anos. Vive com sua família – Fang, Iggy, Nudge, Gasman e Angel. Cada um tem sua personalidade, qualidades e defeitos. Ela e seus amigos seriam crianças normais se não tivessem o dom de voar. Para algumas pessoas esse poder seria um sonho, mas, no caso deles é um grande pesadelo sem fim desde que a perseguição dos Apagadores (homens lobo) começou. A vida deles muda drasticamente a toda hora, mas unidos ele vão conseguir passar por cada obstáculo.

Eles viveram num lugar chamado “Escola” onde eram estudados e faziam testes pelos os “Homens de jaleco” – cientistas- até conseguirem fugir com Jeb, a quem eles podiam confiar. Max e sua nova família lutam para compreender por que eles são diferentes de todas as outras crianças. A maior duvida é: eles vão salvar a humanidade ou ajudar a destruí-la?
“Parabéns. O fato de você estar lendo isto significa que deu um passo gigantesco e ficou mais perto de sobreviver até seu próximo aniversário. Sim, você, parado aí, folheando estas páginas. Não largue este livro. Falo muito sério... Sua vida pode depender disso.”
Max pode ter só quatorze anos, mas é uma criança corajosa, sarcástica e meio impaciente, ela é a líder mais poderosa e forte que você já conheceu. Ao decorrer da estória ela vai se descobrindo, sabendo quem ela realmente é o que ela poder fazer para ajudar o mundo e a si própria. Ao mesmo tempo em que luta para se proteger e salvar a vida de seus amigos. Max tenta entender por que tudo tem que ser difícil e diferente para eles.

Alerta


Se você ousar ler esta história, vai virar parte do experimento. Sei que isso parece um pouco misterioso... Mas é tudo o que posso dizer agora.
                                                                                          Max”


Esses pequenos e muito corajosos vão tem que enfrentar coisas que nem uma pequena parte dos seres humanos conseguiria literalmente essas paginas vão voar e sua imaginação alçar vôo.


Esta história é para leitores que gostam de ação rápida, dinâmica, daquelas de tirar o fôlego, com vilões que você ama odiar. Uma aventura fantástica e imprevisível, que emociona e desperta a imaginação. O autor James Patterson faz o leitor ser parte do livro, se entreter com a história, sentir todas as emoções possíveis. O leitor não vai querer parar de ler, por que a cada capitulo é uma descoberta, ação, surpresa e muito mais. Mas vai chegando ao final e não queremos que acabe, sabendo que vamos ter que esperar pelo segundo volume, saber o que vai acontecer com todos.

A narrativa é simples, não é cansativa, os capítulos são super curtos, faz com o que o livro termine mais rápido, a cada dia lia muitos capítulos sem me cansar. Este livro me fez querer ter asas, as descrições de como é voar, o vento batendo no rosto, nas asas, a adrenalina. Deve ser muito bom (se alguém tiver asas, por favor, me avise!)

O que eu achei muito interessante é que tem um guia do leitor no final, assim você pode formar um clube do livro ou simplesmente tirar suas conclusões da historia, fazer pensar sobre a história é uma ideia genial. E o final é tão misterioso que espero que a continuação lance logo para sair em aventura com a Max e seus amigos. Este livro esta na minha lista de favoritos.

Espero que gostem e deixe seus comentários! 

Boa leitura :)


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Littera Feelings #26 – Perspectivas da Coluna (Parte 1)


26 POSTS, OMG!

Olá, pessoal :) Como vão as leituras de fim de ano? Agora é a hora de se esbaldar, hein!

Fechei o ano passado com um post de perspectivas sobre as leituras de 2013, hoje convido vocês a fazerem uma retrospectiva pelos posts queridos da coluna Littera Feelings <3 Como sempre foi proposto, os temas passeiam por nossos variados momentos de leitor, assim resgatei umas passagens bem legais que valem a releitura e já estou preparando o último post do ano com uma surpresinha.

Enquanto isso...

Vamos ver se de lá pra cá mudamos algumas opiniões? Vamos!
(os links dos posts estão em cada título)



Adoro ler dedicatórias, e nem precisam ser pra mim. É um toque delicado, sabe, elas trazem um pé na realidade, um pé no conteúdo. O texto pode ser de uma linha, uma frase minúscula, mas ali está o ponto de ligação entre aquele que doa e aquele que recebe. Quase... um abraço. [...] Pérola ou não, dedicatórias são mimos [...].


Penso que na maioria das vezes em que deixamos um livro ir é quando não gostamos dele. [...] Muitas foram as vezes que vi isso no sistema de trocas do skoob, livros que foram “abandonados” em leitura ou levaram poucas ou nenhuma estrelinha de apreciação. Livros ditos “fracos” pra quem os leu, então estão aí, no sistema, procurando novos leitores.

Só que isso não é bem... desgarrar. Não houve ligação entre vocês, afinal. O livro nem cumpriu seu papel, ele só seguiu viagem. Assim quem certamente tá na sua estante é aquele que seus corações abraçaram, agarraram, amaram. Então o que seria deixá-los... ir? (Sim, plural!). Eles cumpriram seu papel, não? Possivelmente poderiam cumprir de novo, noutra casa, noutras mãos, noutras prateleiras... Sinto isso como aquelas cenas de filme, em que a pessoa cuida do passarinho ferido, o adota e depois o devolve para a natureza.

[...] Para ter quem receba, alguém primeiro deve doar.


Será mesmo o spoiler o monstro do entretenimento? [...] Quando pode ser bom?
Quando conhecemos a história. Ou partes preciosas dela, por senso de mundo, cultura e literatura. [...] Não precisa necessariamente ser uma releitura, mas sendo uma, é que se prova o lado amigável do spoiler, pois é nesse momento que ele revela-se... auxiliar: 
Na releitura o leitor vai ler mais devagar e nem por isso de forma menos prazerosa. Livre da ansiedade – que, nesse caso, também atende pelo nome de prazer – de saber como continua a história e qual será seu desfecho, o leitor pode rastrear as pistas que o autor foi lançando aqui e ali no romance e ele não percebeu. Ou pode se deter um pouco mais num detalhe de um personagem, uma cena, na precisão de diálogos, na forma engenhosa da montagem do enredo, etc. – Flávio Carneiro, O leitor fingido.


Se livro é livro e filme é filme, leitor é leitor e telespectador é telespectador.
[...] Deve ter muito filme por aí que, por não termos lido o livro, aos nossos olhos parecem ótimos. [...] A verdade, infelizmente, é essa: a adaptação apenas toma por base determinada história (e somos avisados naquelas letrinhas no início e fim do longa-metragem), não é a tradução de uma linguagem para outra. Por mais que esperamos diálogos e cenas cruciais, é difícil bater o filme que fazemos na nossa cabeça. E difííííícil às vezes largar esse nosso lado leitor pra respeitar o do telespectador.



Tem problema em ler?
Não.
Deixe em paz quem escolheu ler.

E TEM PROBLEMA EM NÃO LER?

Claro que não! Tudo bem quem não leia, a vida é sua, gostos e hábitos são seus. Gostar de correr, por exemplo, não é ponto comum como o fato de sermos todos humanos.

A atividade da leitura deve ser apresentada, não obrigada. [...] Acho que ler é uma escolha. Se você a faz, seja bem-vindo, vamos conversar; e se não a faz, tudo bem, vamos conversar da mesma maneira.
[...] E para quem não lê, uma nota apenas: não estranhem se nós lemos, estranhem se não estivermos lendo.


Às vezes fico incomodada mesmo, e não só por já de início “prever” todo ou metade do roteiro do livro, é por como o clichê em si é tratado dentro da história. Ele é, por muitas vezes, banalizado! Ele não vem “encorpado”, não dá aquele desenvolvimento à história, e às vezes também pela própria maneira de narrar.
[...] a gente busca por isso - não busca? Pelo final feliz, pelo encanto, pelo sorriso bobo. Digo até que Frozen – Uma Aventura Congelante poderia ser uma referência #EPICWIN pra esse post se não se tratasse de um filme, mas lá, a gente vê claramente o show de clichês e como todos foram tão bem trabalhados que o sucesso é geral :D No final das contas, não é tão ruiiiiim assim, né?

E daí que é clichê?
Se me convencer, estou ok com isso.


[...] Esse valor não deve ser parâmetro, tampouco deve medir qualidade. Como comentado no começo, um clássico pode ser assim considerado por várias razões, sem, em nenhum momento, deixar de ser uma "obra". [...] a gente tá vivendo esse presente, mas estamos sabendo reconhecer os marcos que esses tantos livros estão deixando no nosso dia a dia? [...] Clássico, enfim, se trata do valor que damos. Valor esse que, quem sabe, perdure pela história.


As pessoas estão lendo? Ok, ótimo!
Mas, espera, estão elas entendendo o que é apresentado? O livro está acrescentando? Está modificando? Infelizmente, em vista dessa situação, concordo que a “modinha de leitura” possa ter seu lado ruim.
[...] E é claro que é importante ler, só não basta apenas... ler. Digo, no sentido de a leitura passar batida. [...] Acredito em livro que nos divirta, que nos traga boas histórias. Mas também acredito em livro que nos acrescente. Que ceda perspectivas, reafirme convicções, dê ideias, balanceie as emoções, nos faça questionar. Que mude, enfim. Ao nos mostrar mundos, podem ser as maiores mentiras do universo, porém, desde que nos faça acreditar, estou bem com isso.


Há livros e livros, amigos. Do mesmo modo que a literatura pode ser diversa, nosso coração avalia por distinções. Reavaliei meus favoritos e 99% continuaram lá, na mesma marca. Foi bom pensar neles de novo (e tenho revisto outros no desafio #fotografeolivro), porque aí a história já assentou, a cabeça já alcançou outros entendimentos e os feels já dizem algo mais.

~//~

Posso hoje dizer que estou ficando boa em dedicatórias (em exercício sempre!), pratiquei o desapego (descobri um novo prazer ao doar livros \o/), estou cuidando mais dos spoilers (e entendendo melhor os efeitos dele), já não condeno tanto as adaptações de livros em filmes, estou vendo alternativas para aqueles familiares que não leem (ou cogitando estratégias sobre como os influenciarem rs), procuro pelo bom clichê e por entender a marca dos clássicos em suas próprias épocas, além, claro, de fazer as perguntas certas quando a leitura parece ter sido batida.

Ah, tanta coisa! ^.^

Ao passo que venho aqui escrever pra vocês também reflito pelas minhas leituras :) Espero que tenham gostado desse especial e que também deem uma repensada sobre esses tópicos. Mudaram de opinião em algum assunto? Comentem aqui embaixo!

Vejo vocês em breve para a segunda parte o/

Bjos,



Kleris Ribeiro.

Resenha: “Tempo de Mudanças” (Lisa Jewell)


Tradução de Shirley Gomes

Por KlerisO que mudaria em sua cabeça se você se descobrisse irmão biológico, digamos, de mais de cem crianças? Com o avanço da tecnologia médica e dos procedimentos artificiais, ter cem irmãos hoje é possível (vide o filme De Repente Pai). Mas, ok, Tempo de Mudanças não chega a esse ponto, aqui são apenas quatro irmãos e a forma com que seus genes acabam por aproximá-los. Lisa Jewell nos apresenta então às possibilidades do que antes era apenas um futuro incerto.
—Vamos morrer e nossa linhagem morrerá conosco. – Ele então tossiu, e Maggie lhe deu um copo de suco.

— Oh, bem, nunca se sabe – disse ela, despreocupada –, é isso que dá ser homem. Talvez haja um pequeno você por aí e você nem sabe. – Ela soltou uma risadinha, olhando para ele a fim de verificar se não tinha passado dos limites.

Ele fechou os olhos com força e sorriu de esguelha.

— Talvez – riu. Depois suspirou. — Talvez. Afinal, tudo é possível.  
Nossa entrada na história parte com a família Pike, quando Glenys decide ter um filho por inseminação artificial, já que seu marido, ao que tudo apontava, era infértil. Nasce Lydia. Em outra família, nasce Dean, e em outra, Robyn. O quarto filho do mesmo material genético é o mistério da trama.

Descobrir as origens ficou a critério de cada família. Lydia teve uns problemas com a sua, de maneira que uma perda significou toda uma quebra e o sentido de ter uma família sempre foi um ponto delicado para si; assim, ela só vem a descobrir com 29 anos. Já Dean soube com 18, o que não mudou sua vida em nada a princípio, ele era bem conformado com a mãe e não tinha lá muitas expectativas para achar que devesse ir atrás, isso até, que aos 21, sua namorada morre e deixa um bebê para ser criado.

Quanto à Robyn, sua família era bem aberta e unida, então cresceu sabendo sua origem e não ligando muito para o fato de que ela teria outro pai por aí. Mas só foi ao completar 18 que os pais decidiram lhe passar os documentos oficiais, para todo caso, de um dia Robyn mudar de ideia e querer saber mais a respeito. E o que a faz mudar de ideia... é um caso bem interessante que Lisa Jewel arquiteta (rs).
Ela não sabia o que esperar. Era provável que fosse irreal imaginar que essas pessoas fossem particularmente interessantes só porque eram seus irmãos genéticos.  
Há várias personalidades nesse livro para se voltar e muitos jogos de narrativa que Lisa soube usar. Cada capítulo traz um ponto/persona de que Lisa quer nos mostrar, assim ora estamos com Lydia, ora com Dean, senão Robyn, e até Maggie, uma amiga do doador Daniel, quem entra nessa jornada para reunir esses “filhos” antes que o câncer leve de vez a figura que deu material para que 4 crianças nascessem. A narração, no entanto, não segue conforme os pontos de vistas. Gostei disso, mostrou que Lisa tem uma voz narrativa bem segura pra ir e voltar e usa isso pra explorar diversos espaços da sua trama – além, claro, de dar suas pitadas de mistérios nela.

Gostei também das personalidades desenvolvidas. Não acho que Lisa foi óbvia ou caminhou por estereótipos, seus personagens na verdade são bem críveis. Muitos são egoístas, e às suas maneiras. A autora coloca isso na trama de um jeito que não evoca pena, nem raiva ou tristeza, não necessariamente; também não exige que eles mudem da água pro vinho, afinal, cada um resultou num reflexo subjetivo de suas criações e ideais, o que conserva um ponto bem interessante sobre identidade e a construção dela quanto a formar pessoas, o que gostaríamos de ser, como somos e por que assim somos.

Dessa maneira, posso dizer que a abordagem da autora foi mais que adequada, foi delicada. Ao mesmo tempo em que se entremeia toda essa questão de inseminação, família, amor, conexão, identidade, genética... Lisa vai além do óbvio, ela não faz disso uma polêmica.
De repente, Lydia ficou atrapalhada com a ordem das prioridades. Como iria administrar isso? Em que sequência deveria viver os próximos poucos capítulos da sua vida? Realinhar-se com Dean, encontrar Robyn, e aí todos se juntariam com o papai Daniel como uma grande turma feliz? Ou encontrar individualmente cada participante desse cenário esquisito? Ela deveria conhecer cada um devagar ou marcar reuniões uma atrás da outra? Será que os outros estavam interessados em conhecer o “pai”? Ou só ela estaria? E, se fosse o caso, será que ele não ia querer perguntar dos “outros”? E como ela se defenderia? E a quarta cria? Deveriam esperá-lo se registrar?
Jewell toca em diversas vidas e faz isso de um modo tão... lindo. Admirei muito de sua escrita (me deu um gostinho de quero mais *---*), que guarda leveza, simplicidade e essa sensação de acolhimento.

Achei o título bem apropriado – o original é The Making of Us, algo como “a fabricação de nós”, que ficaria bem esquisito se levado ao pé – por refletir bem essa ideia de expectativa e receio, que também foi bem capturada pela capa. Ela dá uma sensação contemplativa, sabe? Aquele ligeiro desconforto para um tempo de mudanças...

No fim das contas, trata-se de esperar para ver o que atitudes vão repercutir lá na frente. Foi-se o tempo em que a medicina era vista como a revolucionária, quando não, perigosa, enquanto lidar com o dom de dar ou brincar com a vida (como na novela brasileira O Clone, que tratou dos procedimentos médicos por um aspecto mais ético-social). Pelo que eu soube, em breve teremos em nossa tela uma novela que nos envolverá nesse mesmo tema do livro. Enquanto isso, Lisa Jewell é uma boa pedida pra entender o que nos espera quando o assunto é inseminação artificial, doadores anônimos e irmãos biológicos.

Até a próxima!




sábado, 20 de dezembro de 2014

Resenha: "Sociedade dos Meninos Gênios" (Lev AC Rosen)

Tradução por Henrique Monteiro
Por Eliel:  Sinopse: Chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, SOCIEDADE DOS MENINOS GÊNIOS traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero.Fonte: SKOOB
Esse é o romance de estréia do americano Lev AC Rosen. E tudo começa na Londres de 1884, porém com uma repaginada steampunk. Estou fascinado com a quantidade de títulos que abordam essa temática que vem chegando aqui em terras tupiniquins.
Tinham sido como os Três Mosqueteiros na juventude e descobriram que esse encontro casual repentino e, também, o vinho, os trazia de volta à mesma condição. Formavam um grupo de crianças bastante inteligentes, o tipo que as pessoas gostam de admirar, desde que não sejam os próprios filhos.

Vivendo em uma época em que as mulheres não tinham tanto destaque na sociedade, Violet Adams, tem um intelecto genial, porém não pode colocá-lo em uso fora das paredes de seu laboratório particular. Após o anúncio de uma viagem de trabalho de seu pai que duraria um ano, ela decide que vai provar a importância da mulher para a sociedade cientifica. O modo de fazer isso é entrar na renomada Universidade de Illyria, o problema é que lá são aceitos apenas meninos; a solução é assumir a identidade de seu irmão gêmeo, Ashton. Então, mudam-se para Londres e Ashton ajuda sua irmã à assumir uma identidade e aparência menos feminina.


Todos somos mais do que a sociedade diz que somos, mas se é para a sociedade nos chamar de alguma coisa... e ela vai chamar... então podemos muito bem escolher.

Sob uma nova aparência, mas com o mesmo intelecto, ela se torna uma das poucas pessoas selecionadas para frequentar as salas de aula de Illyria. Como Violet, começa a surgir fortes sentimentos pelo Duque de Illyria - sim, o dono da universidade. Como Ashton, se torna alvo dos sentimentos de Cecily - sobrinha do duque e uma das únicas mulheres permitidas em Illyria, além de ter uma inteligência anormal.

Apesar de todas as dificuldades em manter diariamente seu disfarce masculino, ela acaba fazendo grandes amizades, que juntos se unem para desvendar os mistérios obscuros da universidade. Um trem subterrâneo, um porão habitado por robôs assassinos e um professor que esconde um segredo terrível só são algumas das aventuras que Violet irá enfrentar durante o tempo que passará em Illyria.

A inspiração é bastante fácil, e importante, embora as pessoas se esqueçam disso às vezes.

O autor consegue dialogar com vários temas, como a definição de gêneros, a liberdade da mulher de escolher o que fazer com seu corpo, a homossexualidade etc. Tudo isso com a roupagem steampunk, o que faz tudo ficar um pouco mais intenso e interessante. Em resumo, uma boa leitura e muito agradável, apesar da enorme quantidade de páginas. Recomendadíssimo.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Resenha: "O Primeiro Dia" (Marc Levy)

Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Já conhecem Marc Levy? Eu já tinha lido dele "E se fosse verdade", resenhado pelo blog aqui e já tinha virado fã de carteirinha! Assim, foi com muiiiiiiiiiiiiiitttaaaaaa expectativa que comecei a ler "O Primeiro Dia".

Bom, o livro vai falar basicamente sobre Keira, uma arqueóloga apaixonada, Adrian, um astrônomo dedicado, um pingente e um segredo de milhões de anos. Ficaram curiosos não foi? Então vou explicar um pouco melhor!

Keira estava com uma equipe de escavação no Vale do Omo, na Etiópia. Seu objetivo? Achar os fósseis do primeiro ser humano e ficar célebre por sua grande descoberta. Mas uma tempestade de areia acaba estragando seus planos, destruindo seu terreno arqueológico e jogando seus planos por água abaixo - ou melhor, areia.

Assim, Keira se vê obrigada a voltar para casa, sem verba para contratar uma nova equipe e sem credibilidade. A única coisa que traz consigo é um estranho pingente, dado por Harry, um menino órfão a quem se afeiçoou profundamente.

- Acabou - disse ela, quase sem voz.
- Você pode cavar tudo de novo, não pode?
- Não vai mais ser possível (...)
- Vai me deixar, você vai embora, é isso?
- Não tenho mais o que fazer.
- Pode ajudar a reconstruir a aldeia. Está tudo quebrado. As pessoas daqui ajudaram quando vocês precisaram.

Mas no fundo, até Harry sabe que acabou. Mesmo assim, some do local das escavações, não dando a Keira nem a oportunidade de se despedir, fazendo-a afeiçoar-se ainda mais pelo pingente que recebeu de presente do menino.

Adrian estava no Planalto de Atacama, no Chile. A 5 mil metros do mar. Com queda de 40% de oxigênio. Seu objetivo era ajudar a instalar um novo telescópio superpotente, e quem sabe conseguir provar que há vida inteligente fora do planeta. Mas Adrian só conseguiu passar muito mal e quase morrer, tendo de voltar para casa com seu fracasso, e lidar com uma Universidade falida, que não tem muito mais verbas para custear seus estudos.

Por um estranha coincidência tanto Walter, o administrativo da Universidade de Adrian, quanto Jeanne, irmã de Keira, decidem que os dois devem tentar concorrer ao prêmio oferecido pela Fundação Walsh: dois milhõs de libras para o projeto de pesquisa mais promissor. Walter por que representa uma Universidade falida, e vê em Adrian alguma esperança; Jeanne por que não aguenta mais ver a irmã vagando pelas ruas de Paris, sem um objetivo definido.

É assim que Keira e Adrian acabam se encontrando. E que descobrimos que os dois tem mais do que a paixão pelo conhecimento em comum. Na verdade, eles se conhecem de longa data, e chegaram a ter um relacionamento, que Keira acabou e Adrian nunca esqueceu. E que Keira terminará novamente.

- Você esta muito bonita nessa luz.
- Deixe que eu vá embora Adrian.
- Pode me prometer uma coisa?
- O que quiser.
- Se por acaso nossos caminhos voltarem a se cruzar, prometa que não vai me beijar.
- Prometo - ela confirmou.

Mas Keira deixou algo para trás: seu pingente, que sem que os dois saibam, está movimentando toda uma velha organização, com pessoas dispostas a tudo para recuperá-lo, e fazê-lo ficar esquecido de uma vez por todas.

Acontece que há um grande segredo escondido no pingente, um segredo que pode mudar para sempre a história da humanidade. Você quer saber que segredo é esse? Então você terá que ler os DOIS livros - este e a continuação, "A Primeira Noite", que eu já li e vou resenhar em breve!

Mas uma coisa é certa. VOCÊ TEM QUE LER ESTES DOIS LIVROS. A história de Adrian e Keira é muito intensa, e o segredo que eles tentam descobrir, de tirar o fôlego. Suspense, aventura, investigação policial e romance ... ah, o romance! Tudo na dose exata! Recomendadíssimo!







segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Littera Feelings #25 – Pequenas lembranças e/ou vontades súbitas

Oi, gentes!

Estamos tão tão tão tão próximos do fim do ano! Acho que minha ficha tá é “lerdando” a cair, porque minha cabeça processa como se fosse novembro às vezes. Nem ver todo tema de Natal pela cidade resolve, já que começaram os enfeites desde o fim de outubro acho. Tô perdida no tempo, é isso XD

Mas meus livrinhos pra viagem estão no ponto de colocar na mochila :) Prioridades, né. Não dá pra esquecer ou deixar pra última hora.

Falando em esquecer...

Melhor, em lembrar!

Sabe quando você está em determinada situação no “plano real” e bate aquele feeling do livro, assim, do nada? Quase como um déjà-vu. Pois bem aí!




Acho engraçado quando acontece. Às vezes como confirmar um pequeno segredo que só quem leu sabe, ou às vezes como uma mostra que pequenas coisas do nosso dia a dia também fazem parte do dia a dia do outro, quando achamos que só acontece conosco. Enfim, uma coisa bem súbita.



Ally Carter ilustrando o que quero dizer nesse post:
Toda vez que eu entro nesse elevador penso “será esse prédio um disfarce para a CIA?” #AllyVaiAoContador
(Ally Carter é autora de séries de livros YA sobre espiões e ladrões)

Lembro mais uns casos...

Quando estou caminhando para casa e bate aqueeela coragem de ter que andar umas 4, 5 quadras, desejo que fosse como em Como eu Era Antes de Você, em que a personagem precisava de apenas uns 150 passos do ponto de ônibus para sua residência. Inventei uma vez de contar meus passos pra dizer pra Lou, mas, mal terminei de subir uma rua, me perdi na conta e eram tantos que desisti (só de imaginar realmente o número, acho que é melhor não saber).


Hoje em dia é tão comum andar olhando ou usando o celular que já fazemos sem mal perceber. Aí que mora o perigo e não falo somente em caso de a pessoa ser assaltada. Li Fiquei com seu Número e ficava agoniada quando a personagem atravessa AVENIDAS lendo e-mails. É aquela coisa normal que não devia ser, né? Mas eu ficava. E quando me vejo inevitavelmente tendo que ver uma mensagem ou ligação na rua, lembro dessa sensação. Até mesmo em andar com um carrinho em um supermercado... Vale ver essa campanha.

Ao menos dá pra aliviar a tensão quando se pensa em Single Ladies e naquela cena hilária, hein? #segredo


Descobri (escrevendo esse post) que tia Sophie Kinsella me dá muitas dessas súbitas lembranças. Sei que tem uma passagem em O Segredo de Emma Corrigan que a personagem diz que não sabe o que quer dizer a palavra “logística”. Na época em que li eu também não sabia, mas quando descobri, minha vontade sempre foi de poder chegar pra Emma e explicar como funciona ou pra que serve. Já em Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, há uma cena (não é spoiler porque não é uma grande cena) em que a Becky deseja muito ganhar na Mega Sena e deseja tão forte que realmente acha que tá tudo ganho. Bom, com quem que não acontece, certo? Em rifas e concursos, então, nem se fala...

Uma que de vez em sempre acontece é quando tenho de escrever algo à mão e é estranho porque é um costume/exercício que está ficando pra trás. Assim como minha letra bonita hahaha (já mencionei o caso aqui). Cássia, em Destino, me dá essas reflexões por coisas tão mínimas.

E já que tudo nos leva às modernidades, vai dizer que não se lembram da série Boy da Meg Cabot (mais precisamente Todo Garoto Tem) quando os personagens estão dentro de um carro conversando entre si por mensagens de blackberries e fazemos isso quase todos os dias dentro de casa mesmo? Quem sabe no mesmo quarto. Se não, no mesmo sofá até! A verdade é que internet aproxima tanto a ponto de nos afastar.

É, a vida nos leva às páginas, as páginas nos levam à vida.

Tem uma de O Grande Gatsby que eu contaria se não envolvesse um grande spoiler do livro e outro da série How I Met Your Mother =/

Anyway, quero saber de vocês! Que situações te ligam imediatamente a livros? Ou cenas? Que livros já te deram essa sensação de conhecido?

Olha, por um ou dois meses, a Mary respondia Ian <3 toda vez que alguém dizia “valeu” numa conversa. Aí só lendo Perdida pra entender haha ou melhor, lembrar :)

Se der branco, tudo bem, vou confiar que quando bater subitamente uma vontade ou lembrança, bata em vocês também a de (re)leitura desse post :)

Até a próxima!

Kleris Ribeiro.
 
Ana Liberato