quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Resenha: “Antes que Aconteça” (Juliana Parrini)

*Por Mary*: Ei, galere!

Antes de começar esta resenha, preciso fazer uma confissão a vocês: praticamente tiveram que me chantagear para não espiar o final do livro. E ainda assim foi bem difícil não fazê-lo. Fiquei em cólicas para conhecer o tão aguardado desfecho elaborado pela Juliana.

Mas mereço uma estrelinha dourada na testa, porque não espiei a última página! *dancinha da vitória* Segurei a curiosidade até o fim e, olha, valeu a pena.

A Juliana me surpreendeu muito! Não pelo shipper, porque ele já era meio que esperado, mas pela sucessão dos fatos.

Lá vem eu com a minha mania de comentar as coisas antes da hora, né? Então, vamos por partes. 
Ah, o tempo! Para muitos, intimidador, para mim, a salvação. Eu tinha muito medo do que o destino planejara para mim, aterrorizada com a possibilidade de ele ter me abandonado na inércia em que me encontrava. O medo rouba muitas coisas. Rouba sonhos e esperanças.
Quando tudo parecia perdido, depois de sofrer com a ida do amor de sua vida, Isabel Maia encontrou em Daniel Clark uma chance de conhecer novamente a felicidade. Tendo enfrentado inúmeros empecilhos para ficarem juntos – não só a nível emocional, mas também externo – Bel está decidida a reconstruir sua vida ao lado de Daniel e é quando tudo parece estar nos eixos, que o passado ressurge, revirando outra vez o seu mundo de cabeça para baixo e bagunçando suas certezas.

Na resenha de Depois do que Aconteceu, comentei com vocês que não consegui torcer pelo casal Daniel e Isabel, mas não disse a vocês que eu era Team Alex, porque não poderia soltar um spoiler desses. Para mim, persistia uma esperança para esse casal que se amava desde tão jovens.
- Agora quero que me prometa: prometa que se dará uma oportunidade de ser feliz?
Suspiro. Prometer isso vai além da minha capacidade de mentir.
- Por favor, Alex... Só serei feliz por completo quando souber que você também é. Me promete que não negará o que o destino puser em seu caminho?
- Eu prometo.
Quando iniciei a leitura de Antes que Aconteça, ávida por descobrir quais surpresas a autora nos tinha reservado, descobri que a minha torcida já não era mais do Alex. Não, não deixei de amar o Alex e querer botar ele no colo. Não é isso. Acontece que, de forma incidente, comecei a torcer pelo Daniel.

Fiquei encantada, porque um dos meus adendos na primeira resenha foi o fato de não ter conseguido torcer para este casal. Para mim, Daniel e Isabel era um casal completamente errado, sem chance de conserto, mas parece que a Juliana sabia disso – não sei se de forma proposital ou a partir do feedback de seus leitores – de modo que trabalhou melhor neste segundo volume os defeitos e os tantos motivos que fariam uma relação daquelas não dar certo. 
Ninguém é feliz por inteiro, sempre há algo a ser conquistado. Pode ser um trabalho, um amor, e até mesmo um número de calça jeans menor. A sabedoria está em aproveitar a felicidade e ter forças para se reerguer quando a vida te der aquela famosa rasteira. A eterna busca pela felicidade é o que nos faz verdadeiramente felizes.
Outro mega acerto da Juliana Parrini foi o modo como ela reintroduziu o passado naquela história. Nada dantesco, vilanesco ou qualquer outro “esco” que se possa jogar aqui neste parágrafo. A autora manipulou habilidosamente o leitor ao fazê-lo, pari passu, acreditar no Daniel sem deixar de amar o Alex.

Muito além disso, me parece bastante verossímil – e compreensível – o sentimento de dúvida que a Isabel sente. Não a dúvida com relação a quem ficar, não se trata disso; a Isabel, aliás, deu um show de autoconhecimento e retidão ao ter muito claro desde o início a certeza de com quem ficar. O que eu quero dizer é que a autora soube abordar com maestria – e ao mesmo tempo de forma crível – a gravidade de amar duas pessoas ao mesmo tempo. Óbvio que são dois amores absolutamente distintos, no entanto, ainda assim, dois amores.
- Isabel! – grita Daniel, chamando minha atenção.
- Eu o vi! – revelo o que me atormenta, sem pensar duas vezes. Sem mentiras dessa vez, estou exausta.
- O quê?
- Eu o vi, Daniel. Vi o Alex.
Por fim, acentuei na última resenha acerca do que eu chamei de “clichês muito bem trabalhados” pela escritora Juliana Parrini. Nesta resenha, por sua vez, quero deixar a ponderação de que, para um livro nascido em clichês, seu desfecho fugiu bastante disso. Muito original, inesperado, simples e belo.

Não obstante, não concordo com o desfecho dado a um determinado personagem. Primeiro porque acho que ele não merecia; e, segundo, porque acredito que a Juliana perdeu uma excelente oportunidade para abordar a questão da socioafetividade sob o prisma dos novos núcleos familiares, que é um paradigma ainda muito pouco abordado na literatura nacional e que enriqueceria muito a sua obra. Fica aqui a sugestão para um próximo livro.

Sendo assim, se você quer se emocionar, ficar com o coração apertadinho, se sentir completamente perdida com a Isabel e está aí MOR-REN-DO de curiosidade para saber o desfecho dessa história linda iniciada em Depois do que Aconteceu, acho que você deveria ler Antes que Aconteça. Só acho. 
Todo recomeço é assustador. Afinal, ninguém muda quando está feliz. Você sempre começa sem rumo, sem saber ao certo que caminho seguir e cheia de dúvidas. Certo ou errado? Continuar ou parar? Tudo com um único objetivo: a eterna busca pela felicidade. Recomeçar exige coragem e perseverança. Delinear metas é fundamental, mas também é necessário deixar o destino agir. Afinal, mesmo quando queremos algo com todas as forças, isso só acontecerá se o destino der aquela forcinha. Ter muitas expectativas pode causar decepção. E não é o que buscamos.


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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Resenha Dupla: “O Vento” e “Coração sobre Coração” (Karen Alvares)


Por Kleris: Acho que não é muita surpresa eu vir dizer que sou muito fã da Karen Alvares (e a Marianne também!, aquiaqui) e que por seus contos ela me conquistou (vide aqui). Há algo na sua escrita simples, mas muito firme e envolvente que me enlaça e logo me toca no coração. Foi assim com esses dois contos em especial, ambos participantes do concurso que rolou esse ano, Brasil em Prosa – torci muito por eles, mas não foi dessa vez. O que importa é que eles são <3

O Vento 
Uma menina observa a estrada das janelas do automóvel da família. Há dois caminhos a seguir e uma decisão à sua frente que pode mudar tudo. E o único que conhece a direção para Casa é o próprio Vento. (Skoob)

Nesse conto, a autora nos traz um pequeno recorte de uma família em viagem de carro e o feeling de que às vezes somos levados para outros caminhos por conta de um bem maior. Enganos pequenos nos salvam de enganos maiores. É algo incompreensível, mas que está ali, tão rente a nós e é extraordinário como por um fio tudo poderia ser diferente. Achei bacana esse conto por todo seu ar de inocência, receio e surpresa, de maneira que nos sentimos sendo a pequena menina que tudo sente, tudo percebe, mas escolhe em um bom momento guardar tudo para si.

Para ler, você encontra o conto lá na plataforma Amazon - e é possível ler de graça se você tiver o Kindle Unlimited.


Coração sobre Coração

Ministério Literário adverte: não recomendado para quem está num momento sentimental demais, lágrimas podem rolar a solta. 
Aquele dia havia um cheiro estranho no ar. Um cheiro que me deixou em alerta. Um cheiro triste de fim. As coisas mais importantes sempre acontecem nos dias mais comuns. Aquele dia mudou tudo. (Skoob) 
Era um dia como todos os outros.
Abri o olhos e ergui devagar a cabeça, atento. Tudo parecia exatamente igual, mas um sino insistente apitava em algum lugar, avisando que algo tinha mudado.
Algo importante.

Esse continho muito me emocionou! A autora nos relata um momento bem nobre e bonito da vida. Instinto é a palavra da vez. Aqui Karen repete a dose dos sentimentos incompreensíveis, ingênuos e simplistas. Fiquei apenas querendo um abraço após a leitura =’)

Para ler, você encontra o conto lá na plataforma Amazon - e é possível ler de graça se você tiver o Kindle Unlimited.
(print do app kindle, início do conto O Vento)

Nos contos da Karen encontro sempre algo que me surpreende e fico feliz de ter uma autora como ela figurando nossa literatura brasileira. Por sua escrita, sinto por sempre que sai do óbvio e traz recortes interessantes nessas historietas. É justo esse caráter despretensioso que se revela ser um plus. Mais uma vez afirmo que isso prenuncia uma boa carreira de escrita para essa moça ;)

As capinhas de ambos os contos são fofas e a organização dos ebooks também é bem feita. São super curtos e para serem lidos num sopro. Mas, embora se vão em minutinhos, deixam cá, conosco, múltiplos feels para um looooooongo, longo prazo.

Recomendadíííííssimos :)

Espero que conheçam mais dessa autora e me contem também o que acham dela. 

Até a próxima! 


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Resenha: “Como Eu Realmente... – Passeios pelo lado meio esquisito da nossa imaginação” Vol.2 (Fernanda Nia)

Por Kleris: Niazinha me representa! Assim que abri a encomenda do correios, me segurei pra não ler de imediato, porque tinha uma viagem programada pra aquela semana e decidi reservar essa leitura. Mas não resisti a espiar, abri a HQ numa página aleatória e foi esse quadrinho que surgiu:

HAHAHAHA

Em Como eu Realmente 2, Fernanda repete a dose de situações triviais e paralelos conscientes-inconscientes da nossa imaginação, mas se num primeiro volume (reveja resenha aqui) ela tateou o território por conta de sua estreia como autora, nesse volume Fernanda desbrava outras terras e se lança em outras atividades que, sim, me surpreenderam. Acho que consegui gargalhar mais alto que a última HQ. 

Quem já se habituou com as postagens (aqui) da Fernanda (ou mesmo leu o primeiro volume), sabe que na HQ não há história por si, mas sim seções e temas independentes e específicos – embora tenha lá e cá umas historietas correlatas às abordagens do momento. Os passeios da vez trouxeram Manias e defeitos; Paranoias e preocupações; Problemas e pessoas que eu gostaria de poder mudar no mundo; Universos mágicos e mundos alternativos; um pequeno mistério e extras – the zoeira never ends! Enquanto que o primeiro focou em um eu no mundo, esse segundo coloca o eu de frente às pessoas e suas opiniões mais diretas. As relações pessoais, sabe, como repercutem na realidade. Perpassou dessa maneira por situações envolvendo mais família, (in)conveniências e até política, tudo naquele jeito espevitado Niazinha de ser.


Niazinha é gente como a gente.



A série de publicações que está se tornando o Como Eu Realmente é um prato cheio de aventuras, sense-non-senses e gargalhadas garantidas. A edição está mara! 

Fernanda Nia prova a cada dia mais que veio pra ficar e apenas amo como ela nos apresenta um conteúdo bom e super interessante no dia a dia. Parece realmente que ela tem achado fissuras para entrar em nossas cabeças e tomar nota para um próximo quadrinho. Vai saber? Srta. Garrinhas então, deve ser o Cérebro da operação #conspira
Ok, talvez não tenha sido exatamente assim que aconteceu. Talvez, e só talvez, eu exagere um pouquinho nas minhas histórias. Mas que graça teria aquela vez em que peguei um ônibus rápido demais se ele não tivesse entrado em um buraco de minhoca interdimensional e me obrigado a batalhar com alienígenas superdesenvolvidos por trinta e oito dimensões para chegar em casa? Exagero e imaginação são meus temperos favoritos para tornar a monotonia do cotidiano um pouco mais tragável. 

A criação, o roteiro, as cenas, os diálogos, as ilustrações, continua tudo lindo e muito show, gente! Ainda acompanho aleatoriamente alguns posts da Fernanda Nia e já estou à espera do próximo sopro de leitura que será uma terceira edição, curiosa pra saber o que Niazinha e companhia vão aprontar dessa vez.

Recomendadíiíííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííssimo!

Para conhecer mais trabalhos da Nia, acompanhem as tirinhas que saem lá no site e nas redes sociais.



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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Resenha: “Cafés Amargos” (Sabryna Mendes)

Por Kleris: Sabe aqueles títulos que parecem se conectar com você desde o nome? Não sei bem qual foi a ligação ou curiosidade que bateu, só sei que algo me dizia “Kleris, você tem que ler esse livro”. E agora eu repito para a Mary e aqui pra vocês: gente, leiam Cafés Amargos.

Conheci Cafés Amargos (e a Sabryna) muito por acaso. Teve o lançamento na minha cidade, por conta de o livro ter ganhado o concurso literário da prefeitura, categoria romance, e olhem só, nessa época eu estava na organização de um encontro de autores e já ia fechar a programação. Nos 45 minutos do segundo tempo consegui contatar a Sabryna e descobrir mais desse livro, que se antes me encantou só pelas primeiras expectativas, conseguiu alimentar segundas, terceiras, quartas... Enfim, comprei, li e ainda estou xonadinha nele.

Tomás é um escritor que está numa fase difícil, sem perspectivas, sem família e sem inspirações. E ele aceita essa realidade, vivendo um dia de cada vez, perdido em suas lembranças. Isso porque fora um escritor de sucesso que não soube bem lidar com o prestígio e quando veio o primeiro baque na carreira, logo atrás veio mais uma e outra, até que não deu mais pra segurar a barra, Tomás se deixou envolver pelo fracasso.

Sem mais nem menos, em um dia qualquer, sua vizinha pede para passar na sua frente na fila do caixa de um supermercado. Um feeling diferente, mas conhecido, bate em Tomás, que fica incerto sobre essa garota, Marina, que justamente lembra-o sobre outra Marina do seu passado, quem o inspirou para o primeiro livro. Mas... seria realmente outra Marina? Era possível ser a mesma Marina?
Ela se vira para ir embora, mas dá meia volta, antes que eu feche a porta totalmente.
— Mas me desculpe por ter vindo sem avisar, não vai acontecer de novo.
— Tudo bem.
Você mora na minha estante, Marina, nada mais natural que frequentar o resto da minha casa.

Poucas pessoas sabem que tenho certa queda (tombo!) por metaficção e justo por ser um tema às vezes complicado de transpassar, nem sempre as experiências são tão win quanto imagino que possam ser. Com Cafés Amargos, novamente, não sei bem que feeling de encontro foi esse, mas já fui com esse pezinho de metaficção e sem preocupações. Sem falar que logo nos primeiros capítulos, a autora me ganhou.

Sabryna envolve o leitor de maneira bem rápida e sem que percebamos. Foi engraçado que houve momentos em que a história, que fala de um escritor de seu sucesso a seu fracasso, parecia dizer a mesma coisa que eu estava sentindo com o próprio – pelo menos na parte de sucesso – o que deixava a trama ainda mais gostosa de ler. Essa pegada em muito me lembrou de O Sorriso das Mulheres, um livro muito queridinho por mim e recheado dessas pegadinhas com o leitor. 
— Escolheu bem, é um ótimo livro.
Apesar de a minha foto estar impressa na capa de trás, eu ainda não era reconhecido.
— Verdade? Ou é papo de vendedora?
Ela riu e disse:
— É verdade. Eu li e adorei, minha neta leu e também gostou muito. É um livro diferente e encantador.

Para um encanto maior, a autora se utilizou de idas e vindas do tempo para nos ambientar do enredo e isso foi uma jogada esperta, pois me deixou bem ansiosa e grudada no livro. Realmente, quando se começa a ler, você não para. E como é curtinho, vai tudo numa sentada só. 

Mais que falar de livros, leitores e sonhos, o romance coloca o amor, família e superação. Sabryna escreve, leva e traz a história, os ganchos, as reviravoltas, tudo de maneira bem despretensiosa, e isso também muito me impressionou, como concentrou muito em tão pouco. Gostei como pegou coisas usuais e corriqueiras e saiu do lugar comum, sem precisar ir muito longe para construir um bom livro.  
[...] ela invadiu meu espaço limitado e trouxe ar para o meu cubículo claustrofóbico. Tenho vontade de ir atrás dela e contar-lhe meus receios escondidos, mas minhas pernas parecem duas crianças desobedientes, me permitindo ir apenas até a janela e abrir uma brecha nas cortinas – agora brancas como algodão – a tempo de vê-la jogar os sapatos para o alto, como fez na minha casa.  Marina é encantadoramente espaçosa.

Cafés se revelou ser um daqueles pequenos romances que podem passar despercebidos, mas quem para uns minutinhos para lê-lo, sabe que não vai largá-lo. É no singelo doce e amargo dos cafés tomados por Tomás, e pelo preparo que tem por eles e pela vida, que ausências são preenchidas e que vemos aí uma autora ainda acanhada, mas que se arrisca e tem muito para nos apresentar.

O final deu uma corridinha e bateu a sensação de que poderia ter sido mais. Talvez pela estreia? Felizmente, em nada diminui o bom desenvolvimento da trama. A edição é simples, precisa de uma revisãozinha de texto e diagramação. Porém, depois de um tempo, juro, você nem nota mais. 

Preciso dizer? Recomeeeeeeeendo!

Quem se encantou como eu só nessas expectativas, pode comprar o livro aqui, direto com a autora. Adiciona lá no skoob também. E se a curiosidade bateu mais ainda, conheçam mais da Sabryna nessa entrevista bem bacana no blog Escalada: aqui.


Até a próxima!

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sábado, 19 de dezembro de 2015

[Especial] Desafio DB: um amigo literário invisível muuuuito peculiar (Parte 2)


Salve, salve, leitores!

Ansiosos para saber quem são nossos amigos visíveis? Eita que nossa reunião quase não saía! Mas antes mesmo de sair, a gente foi descobrindo uns aqui, uns acolá, no decorrer da semana junto com as postagens de divulgação da brincadeira (que rolou pelas nossas redes do FB, Twitter e Instagram). Para quem tá perdido, reveja aqui a parte 1, onde explicamos melhor o desafio de nossa equipe (desapego literário!) e o desafio dos leitores (concorrer a prêmios dos parceiros!).

Tivemos poucos leitores participando dessa empreitada conosco, provavelmente por conta do tempo que o desafio ficou no ar (uma semaninha) =/ Como ficou determinado nas regras, prêmios invalidados (ou por falta de palpite ou por falta de resposta do leitor ao nosso contato), serão integrados em outros sorteios. Então chances mais virão ;)

Obrigada às leitoras que comentaram seus palpites e... tcham tcham tcham... podem comemorar porque tem cheiro de PRÊMIOS no ar!


Bora saber primeiro 
o AMIGO LITERÁRIO DE DESAPEGO 
e QUEM TIROU QUEM!

A primeiríssima a falar foi a Alice, já que foi ela a mente mirabolante que iniciou esse desafio entre os colaboradores. Até Olaf participou da brincadeira com um áudio (que ainda não descobrimos como o Eliel fez). Alguns livros foram fáceis de descobrir porque tivemos resenhas deles por aqui e outros... só de ver o perfil da pessoa – o que também deu muito engano!

Teve muito suspense, tortura, zoeira, afobação, revelação de stalkeeeeers, niiiinjas, Poirot feelings, e a gente até queria o prêmio dos leitores hoho O site do sorteio (Amigo Secreto) definitivamente entrou nas nossas cabeças, porque o que deu de gente tendo impressões certeiras... Muitos sensitivos, viu. Foi mara e esperamos, quem sabe, fazer de novo no ano que vem (talvez fique mais fácil?). Queremos ver vocês participando cada vez mais de nossas brincadeiras!

Segue abaixo a ordem da dinâmica, os presentes, como foi feita a escolha para o desapego e as características do amigo literário <3


ALICE LAUER desapegou de... Formaturas Infernais e AmoresInfernais.

“Eu sabia que tinha tirado essa pessoa antes mesmo de abrir o e-mail; me passou pela cabeça e ficou. Aí fiquei pensando: não é possível que vou tirar essa pessoa, não sei o que dar, não tem nada na minha estante pra ela! Abri o e-mail e foi batata!
Fui na estante tentar achar algo parecido. Aí fui reparando na pessoa durante o desafio. Achei esses que enviei, eles tavam lá gritando! Não sei se acertei, mas tentei bastante.
Sobre a pessoa, ele/ela é bem versátil, vai de um ponto a outro, super animado/a, simpático/a. E gosta de GoT!”

Gostar de GoT foi decisivo pra a gente chutar certo haha
Foi o ELIEL CARVALHO!


ELIEL CARVALHO desapegou de... O Ladrão de Raios –Série Os Olimpianos 1.


“Ela era uma das mais difíceis pra eu escolher um livro, porque o estilo dela é bem parecido com o meu, então corria o risco de desapegar de um livro que ela já tivesse. Fui bem stalker tentando descobrir nas redes sociais, nas resenhas... fui reparando em tudo que a pessoa falava, postava, sei lá XD Muito complicado. Fiquei olhando minha estante e pesquisando.
Ela não tem skoob. Ela é nova aqui no blog.”

Nova aqui no blog e resenhista?
Foi a PATRÍCIA YURI!


PATRÍCIA YURI desapegou de... A Garota da Capa Vermelha.

“Achei bem difícil a pessoa que tirei, porque não sabia bem o gosto dela... Daí fui stalkear o blog pra ver os tipos de livros que ela resenhava e os que falava bem. Mas ela sempre parecia apreciar alguma coisa no livro. E percebi que a maioria dos livros que resenha tem personagens jovens. Daí enviei um nesse estilo.”

Resenhista de livros com muitos jovens?
Foi a CLARISSA SILVA!


CLARISSA SILVA desapegou de... Os Adoráveis.

“Quando descobri quem tirei, pulei de alegria, porque conhecia bastante coisas dela pelo insta e resenhas. É a pessoa mais fofa desse mundo, sabe? Muito daora. Escreve muito muito muito bem. Foi fácil achar o livro. Tinha ela na capa”

Nossa resenhista ruivinha?
Foi a MARIANNE CORRÊA!


MARIANNE CORRÊA desapegou de... O Silêncio das Montanhas.

“Eu tava com um feeling de que ia tirar essa pessoa, aí abri meu e-mail e tava lá! A única dificuldade que tive em escolher foi que eu tenho tanta coisa que essa pessoa iria gostar (eu acho!) que levei um tempinho pra decidir.
Essa pessoa sabe o que cada um gosta e a gente sempre fala disso quando tá pra receber livros de parceria. Outra dica? A foto do insta me entrega [porque tem resenha no blog].”

Uma blogueira que conhece o gosto de todo mundo e faz o intermédio de parcerias?
Foi a KLERIS RIBEIRO!


KLERIS RIBEIRO desapegou de... Penélope.

“Quando a Alice avisou que fez o sorteio, pensei ‘imagina só se eu tiro x pessoa?’. Fui no e-mail e, pá, tava lá. Tô dizendo que o site entrou nos nossos cérebros! Quase não acreditei. 
Vocês sabem que conheço os gostos gerais de vocês, mas, dessa pessoa, digamos que eu sabia um pouco além. A gente tem gostos parecidos, então foi uma difícil decisão dar um que ela ainda não tivesse lido.
Essa pessoa tá em algum meio de comunicação do blog. Sempre espia o e-mail do DB.”

A blogueira que cuida diretamente do e-mail do DB?
(e de quebra é bestie da Kleris? - e da Alice)

Foi a MARY LEITE!

MARY LEITE desapegou de... Americanah.


“Uns dias antes de a Alice dar a ideia do amigo secreto, vi uma postagem no FB da pessoa e achei o máximo. Pensei ‘que bacana, temos ideias parecidas’ (pelo menos a respeito daquele tema polêmico). Adorei ter tirado essa pessoa, mas, puxa, não tinha ideia do que dar pra ela. Mas tinha essa dica do FB: alguma coisa que seja bastante mente aberta. Tive uma ideia e, dias antes de enviar, dei uma olhada na planilha [registro de livros para resenha no DB] e vi nada meu que batesse. Parti para as resenhas dela do blog... Acontece que a pessoa passou um tempinho afastada e só voltou agora. E não achei que as resenhas antigas batiam com ela. Escolhi o livro Americanah, que usa a ficção para falar de preconceitos, feminismo, etc.”

Nossa blogueira intercambista?
Foi a GABI PASCOAL!

GABI PASCOAL desapegou de... A Rosa de Inverno.


“Não tive nenhum insight a respeito do sorteio hahaha mas quando vi que tinha tirado essa pessoa, bateu um leve desespero. Porque não sabia nada sobre ela. Aí fui buscar nas redes sociais pra ver se conseguia pescar alguma coisa. Vi que tínhamos algumas coisas em comum. Tipo, estudamos o mesmo curso na universidade.
Escolhi o livro porque vi que ela gostava de romance e viagem e, né, Meg/Patrícia Cabot naqueles cenários do interior da Inglaterra... Pra gente que faz Arqui, pira demais.”

Uma blogueira estudante de Arquitetura?
Foi a MARI DINIZ!


E para o GRAN FINALE...

   
 
  
MARI DINIZ desapegou de... Resposta Certa.


“Eu tava com medo de quem quer que eu tirasse, porque não conhecia quase ninguém, mas tive a sorte de ser uma das coisas do blog que eu lia muito. O problema é que anda um pouco longe e um pouco perto de livros e também do gosto pessoal.
Mas gostei muito da pessoa que tirei, pois era alguém que era quase uma coleguinha da segregação de resenhista e colunista hahaha
Dei o livro meio na sorte, já que não conhecia, sabia pouquíssimas coisas e minha estante me limitava mais ainda (vai parar de ler e querer só saber de GoT, Mari!), mas espero que ela goste muito, foi um dos livros mais antigos da minha estante.
[A pessoa] Começa com A.”

Uma colunista que começa com A?
Foi a ALICE LAUER!

 

Foi difícil, mas só tem gente inteligente nesse grupo XD
E olha que deu certinho, ninguém quebrou o giro.
#SomosTodosDB


Agora sim, a hora de apurar o desafio DOS LEITORES!

Podemos resumir a jogada nessa linha:

Alice – Eliel – Patrícia – Clarissa – Marianne – Kleris – Mary – Gabi – Mari

E de acordo com as regras para os leitores, as vencedoras do desafio DB e seus respectivos prêmios são:

 

Ju Malheiros, que acertou no primeiríssimo chute Alice – Eliel.
Leva para casa os marcadores cortesia do DB!

 

E Dani Silva, que acertou também no primeiro chute, Clarissa – Marianne.
Leva para casa o prêmio cortesia da parceira Raquel Morelli, um exemplar de Minhas Palavras (nosso sobrinho!) e marcadores!


Ju, você receberá um e-mail de contato nosso; Dani, envie seus dados postais para dear.book@hotmail.com. Vocês têm três dias para responder, caso contrário, os prêmios invalidarão e aí, já sabem, serão disponibilizados em outros sorteios. Ao confirmarmos contato, o envio da cortesia DB será feito pela blogueira Alice e o envio da cortesia da parceira Raquel pela própria autora.

Esperamos que tenham gostado e se aninem, que não acabou 2015, não! Tem #PROMO de parceria com o blog Por Essas Páginas e #PROMO de VIRADA do nosso blog no ar! Vumbora participar :)

Até,

Equipe Dear Book.

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Ana Liberato