*Por Mary*: Ian <3 Vai ser muito difícil (eu diria quase
impossível) escrever uma resenha coerente e imparcial hoje. Espero que
compreendam. >.<
*suspira*
*suspira*
*suspiramaisumpouco*
Mas vamos lá.
Nós vimos em Perdida que
Sofia largou o seu tecnológico Séc. XXI para viver o seu felizes para sempre ao
lado de Ian (<3 <3 <3), no
pacato Séc. XIX. Em Encontrada, descobrimos que, apesar de a decisão ter
sido fácil (tão fácil quanto respirar), não se pode dizer o mesmo de sua
adaptação à nova vida. Bem, não se pode julgar, afinal, se imagine você no
mundo de, pelo menos, duzentos anos atrás? As coisas acabam saindo um pouco do
esperado, pois Sofia parece ser um ímã para confusão (Já diria a Nina: “Pobre
Ian...”). E, então, Sofia percebe depois de muita cabeçada que a única
pessoa capaz de estragar o seu felizes para sempre é ela mesma.
“Contrair matrimônio. Eu não conhecia nenhum bom uso para aquele verbo: contrair dívidas, contrair um vírus... Os bíceps de Ian se contraindo e estufando as mangas da camisa enquanto ele treinava seus cavalos... humm... Tudo bem, um uso era bom, mas só aquele. Alguém devia fazer alguma coisa a respeito disso. Não é para menos que as pessoas fiquem com um pé atrás quando pensam em se casar. Como fora o meu caso, antes de conhecer Ian e ele me fazer perceber que um papel não mudaria nada. Eu tinha dado o grande passo, o maior de todos na verdade, ao aceitar abandonar o meu moderno, tecnológico, cheio de facilidades século vinte e um, para viver com ele no arcaico e sem recursos século dezenove.”
Assim como em Perdida, a narração se dá em primeira
pessoa, no ponto de vista da protagonista Sofia. Conforme eu avisei lá em cima
e já mencionei na resenha passada, não vou conseguir ser imparcial, porque
falar de um livro que amo tanto e de uma autora que admiro muitíssimo não será
nada fácil. Carina Rissi é a responsável pelas maiores DPL’s de que me lembro.
Quando terminei Perdida e soube
que haveria sequência, desconfiei. Porque o final era tão perfeito, que, na
minha cabeça, já tinha fechado o ciclo e qualquer coisa só poderia estragar
aquele casal lindo, com história mágica. Ledo engano. E, agora, sabendo que
serão, ao todo, seis livros, mal posso esperar, quicando na cadeira ansiosa e
louca por mais Ian (<3 <3 <3) na
minha vida (E a DPL que se dane!).
“Se forem tolos o bastante para isso, que riam. – Faíscas prateadas reluziram em suas íris negras. – Eu a amo, Sofia, e sei, a duras penas, como é impossível viver sem você. Posso lhe garantir, não estou disposto a repetir essa experiência enquanto estiver vivo. Nada, nem mesmo você, me convencerá do contrário. – E se inclinou para me beijar.”
Ian (<3 <3 <3)
Falando em encerramento de ciclo,
a Carina é muito feliz nos finais de cada livro. Quero dizer, apesar de haver
uma continuação, o volume não se encerra no meio de uma ação e nem te dá a
impressão de que algo está inacabado. Muito pelo contrário, você sente que
aquele volume acabou, mas outros te esperam. Tanto em Perdida, quanto em
Encontrada, apesar de fazerem parte de uma série, os núcleos dão a sensação de
fechamento; o que dá, inclusive, a impressão de independência entre as obras.
Desse modo, ao fim de Perdida você suspira muito muito muito pensa: Uau, que final lindo! O livro poderia
ter acabado ali, mas você sabe que há uma continuação e isso é um plus. Da mesma forma, ao fim de
Encontrada, você sabe que haverá uma continuação, mas sabe também que, se
acabasse justo ali, já estaria perfeito.
Sem nenhum medo de rasgar seda,
afirmo que a Carina Rissi é uma autora original, divertida e talentosa que não
perde em absolutamente nada para os escritores internacionais mais badalados.
Com uma escrita que prende a atenção do leitor, a Carina nos brinda com
personagens cativantes, situações divertidas e histórias envolventes.
Eu cheguei a comentar na resenha
de Perdida que a Carina Rissi é impecável quanto às suas pesquisas, sobretudo
com relação a costumes de época, moda e aspectos históricos. Mas, mais ainda
que isso, a Carina é magistral em adaptar e adequar as informações de acordo
com a necessidade da história. Se tem alguém que sabe fazer uso de sua licença
poética, esse alguém é a Carina Rissi.
“O padre Antônio já estava ali, e, assim que Ian me ofereceu o braço, o sacerdote nos deu as costas. Ultrajada com a falta de educação do sujeito, me virei para Ian, para ver se ele estava tão ofendido quanto eu, mas ele me encarava com tanta intensidade que as palavras ficaram presas em minha garganta (...). Eu podia ouvir a voz grave do padre dando andamento à cerimônia, mas não era capaz de entender uma única palavra, como se ele falasse latim (...). Foi aí que meus olhos se arregalaram ao ouvir suas palavras. Ele não parecia falar latim. Ele estava falando latim! Comigo!”
Se em Perdida, Ian já havia arrebatado os corações de cada uma das
leitoras, em Encontrada ele recolhe os
corações de cada uma de nós e os guarda no bolso. Nós somos dele e já não tem
para onde correr. É irreversível. #LoucasPorIanClarke
“Sofia, você é diferente de um modo extraordinário. Você é extraordinária! É a razão de eu
acordar no meio da noite só para me certificar de que ainda está ali, tamanho é
o medo que tenho de perdê-la outra vez. É o motivo pelo qual me sinto tão
afortunado, é a causa do sorriso estúpido que me estica a boca antes de dormir.
As especulações da sociedade não significam nada para mim.”
É, o Ian continua lindo.
Há um motivo para perdoarmos
todos os vacilos da Sofia: é por causa dela que somos presenteadas com mais e
mais cenas belíssimas do Ian (<3 <3 <3).
E olha só o resultado da etiquetagem?!
Já li Perdida e estou muito animada em ler Encontrada. Realmente a Carina Rissi é extremamente talentosa e espero ter mais livros dela na estante. Adorei sua resenha! Beijos
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