Bom, para começar, vamos "apelar" pela snopse do livro, retirada do skoob:
Primeiro vem o amor, depois vem o casamento e depois… os filhos. Não é assim?
Não para Claudia Parr. A bem-sucedida editora de Nova York não pretende ser mãe, e até desistiu de encontrar alguém que aceite esta sua escolha, mas, então, ela conhece Ben.
O amor dos dois parece ideal. Ben é o marido perfeito: amoroso, companheiro e — assim como Claudia — também não quer crianças. No entanto, o inesperado acontece: um dos dois muda de ideia a respeito dos filhos. E, agora, o que será do casamento dos sonhos?
Uma Prova de Amor é um livro divertido e honesto sobre o que acontece ao casal perfeito quando, de repente, os compromissos assumidos já não servem mais. Contudo, é também uma história sobre como as coisas mudam, sobre o que é mais importante, sobre decisões e, especialmente, sobre até onde se pode ir por amor.
Bom, logo no início já seremos apresentados à Cláudia, e ao dilema em que a mesma se encontra: ela ama Ben, e filhos nunca foram uma opção, e o marido sabia disso, e havia concordado com sua escolha, dizendo ser a mesma sua. Só que o tempo passa, as pessoas mudam e Ben mudou de idéia, mas Claudia não. O que fazer?
Depois de romper com diversos namorados - ou eles romperem com ela - quando era franca sore sua decisão de não ser mãe, Ben havia surgido como um pequeno milagre em sua vida. Há tanto amor no casamento dos dois, que separação não parece ser uma opção, ao menos não imediata. Mas, seja qual decisão tomarem, um dos dois se manterá insatisfeito/desiludido com o rumo que as coisas tomaram. Como o amor poderia sobreviver às cobranças e não-ditos?
Afinal, Claudia se posiciona muito claramente com Ben, que muda de idéia quando um casal de amigos próximos resolve ter um bebê, fazendo com que sentimentos que ele nem mesmo sabia que existiam despertassem. Por mais duro que seja, Cláudia é muito firme com Ben, e lhe diz que este terá de fazer sua escolha: ou ela, ou seu desejo súbito por paternidade, largando-o com sua escolha no meio da noite.
Ok, Cláudia também não é fácil ... como uma editora bem sucedida, esta acostumada a tomar as decisões e ver suas vontades acatadas. Assim, ela não consegue encarar muito bem a mudança que o nascimento de um bebê em seu círculo promove no marido, parecendo em alguns momentos que esta se sente traída pelo simples fato desta "mudança nos planos" ter sido sequer cogitada.
Essa pequena ruptura acaba gerando um afastamento no casal, com boa dose de reflexão e sofrimento para ambas as partes, e é aqui que nos deparamos com a genialidade da escrita de Giffin: ela consegue explorar a complexidade das emoções e sentimentos humanos, sua mutabilidade, mas também sua resistência, como forma de preservação da própria identidade.
Qual será a grande prova de amor? Vocês terão que ler o livro para descobrir, falar mais da trama seria soltar spoilers. Mas garanto que, apesar do final ser um pouquinho clichê - e pelo enredo em si, nenhum final não o teria sido - a forma como a autora elabora a escrita e a profundidade de seus personagens fazem com que a leitura valha a pena. Recomendo.
Depois de romper com diversos namorados - ou eles romperem com ela - quando era franca sore sua decisão de não ser mãe, Ben havia surgido como um pequeno milagre em sua vida. Há tanto amor no casamento dos dois, que separação não parece ser uma opção, ao menos não imediata. Mas, seja qual decisão tomarem, um dos dois se manterá insatisfeito/desiludido com o rumo que as coisas tomaram. Como o amor poderia sobreviver às cobranças e não-ditos?
Afinal, Claudia se posiciona muito claramente com Ben, que muda de idéia quando um casal de amigos próximos resolve ter um bebê, fazendo com que sentimentos que ele nem mesmo sabia que existiam despertassem. Por mais duro que seja, Cláudia é muito firme com Ben, e lhe diz que este terá de fazer sua escolha: ou ela, ou seu desejo súbito por paternidade, largando-o com sua escolha no meio da noite.
A única vantagem de largar seu marido no meio da noite é que só leva alguns segundos para conseguir um taxi. Na verdade, posso escolher entre dois, ambos vindo na minha direção na esquina da 73 e a Columbus Street. Os motoristas, sem sombra de dúvida, veem a minha mala e pensam imediatamente que vão conseguir uma bela corrida até o aeroporto, então, entro em um e digo:
- Oi. Me desculpe. Só vou até o começo da Fifth. - Então falo abruptamente: - Acabei de ter uma briga enorme com meu marido. Acho que vamos nos divorciar.
Ok, Cláudia também não é fácil ... como uma editora bem sucedida, esta acostumada a tomar as decisões e ver suas vontades acatadas. Assim, ela não consegue encarar muito bem a mudança que o nascimento de um bebê em seu círculo promove no marido, parecendo em alguns momentos que esta se sente traída pelo simples fato desta "mudança nos planos" ter sido sequer cogitada.
Essa pequena ruptura acaba gerando um afastamento no casal, com boa dose de reflexão e sofrimento para ambas as partes, e é aqui que nos deparamos com a genialidade da escrita de Giffin: ela consegue explorar a complexidade das emoções e sentimentos humanos, sua mutabilidade, mas também sua resistência, como forma de preservação da própria identidade.
Qual será a grande prova de amor? Vocês terão que ler o livro para descobrir, falar mais da trama seria soltar spoilers. Mas garanto que, apesar do final ser um pouquinho clichê - e pelo enredo em si, nenhum final não o teria sido - a forma como a autora elabora a escrita e a profundidade de seus personagens fazem com que a leitura valha a pena. Recomendo.
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