segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resenha: "Eve & Adam" (Michael Grant & Katherine Applegate)




Por Marianne: “Quando nenhum namorado é perfeito, construa o seu.” Foi com essa premissa preguiça que eu comecei a leitura de Eve & Adam (cheia de “expectativas” como vocês podem perceber).

Eve é filha da trilionária geneticista Terra Spiker, dona de da Spiker Biopharmaceuticals, empresa que comanda a indústria de pesquisa genética. Sua relação com a mãe é distante desde que seu pai faleceu num acidente. Terra Spiker vive pro trabalho, e Eve vive no seu mundo.

A história começa depois que Eve é atropelada. Apesar da dor e de estar praticamente inconsciente Eve percebe que o acidente foi feio e que pode perder uma de suas pernas. Horas depois Eve acorda no hospital ouvindo uma discussão entre sua mãe e um médico. Terra Spiker exige que o médico libere sua filha pra leva-la pra a Spiker Biopharmaceuticals, o médico insiste que depois de uma cirurgia de quatorze horas costurando a perna da paciente de volta no lugar, Eve não está em condições de ir a lugar nenhum.

Mas Terra Spiker não é uma mulher que aceita não, e Eve vai pras instalações da Spiker Biopharmaceuticals.

Chegando lá Eve fica internada num mega master ultra moderno aposento da indústria da mãe, aos cuidados dos melhores médicos do mundo. Sabendo que sua perna foi arrancada e costurada de volta, Eve não consegue deixar de se preocupar sobre uma das suas maiores paixões: correr.

Mas além de todo o choque de ser transferida de hospital, de ter perdido e recuperado a perna, Eve não deixa de notar a presença de Solo, um rapaz que tem aproximadamente a sua idade e que a acompanha durante toda sua transferência pro hospital da Spiker
Biopharmaceuticals.

Por que um rapaz tão jovem como Solo trabalha na empresa da sua mãe? E, aparentemente, num cargo de confiança, já que o moço acompanha pessoalmente Eve durante todo o trajeto.

Mas esse é apenas um dos milhares de mistérios que Eve vai descobrir ao chegar à Spiker Biopharmaceuticals.  Sua perna se cura numa velocidade assustadora e pra ajudá-la a passar o tempo, Terra Spiker coloca a filha pra “trabalhar” num programa experimental que consiste em criar um ser humano numa tela combinando códigos genéticos, como em um vídeo game.

O livro é beeeem fraco em todas as questões que se propõe a abordar. É fraco ao abordar conflitos familiares, questões éticas na manipulação de genes humanos e até questões envolvendo criminalidade na adolescência, que cai de paraquedas no livro e vai embora do mesmo jeito que apareceu, sem fazer sentido algum.

Mesmo o livro sendo voltado pra um público mais jovem a leitura subestima esse público. Os jovens retratados na história tem que lidar com questões sérias e tudo parece ser tão superficial pra eles que é quase um descaso com os personagens, numa fase da vida onde qualquer particularidade se transforma em um furacão, deixar de lado suas emoções.

Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!


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Ana Liberato