Por Sheila: Oi todo mundo! Como estão? Mais uma das minhas resenhas atrasadas! E de um livro que comecei a ler com muitas expectativas. Já havia me emocionado com "Jardim de inverno" resenhado aqui, por isso comecei a leitura dese livro com uma caixa de lencinhos.
Pois bem, logo no início da trama, somos apresentados à Annie, uma esposa e mãe dedicada, que está levando sua única filha até o aeroporto. Acontece que sua filha esta indo estudar e passar, pela primeira vez um período fora de casa o que, percebemos nitidamente, perturba Annie.
Como se já não bastasse essa perda, seu esposo mal estaciona o carro na bela casa que os dois possuem, e lhe comunica que quer o divórcio. Pior. Confessa que já não a ama mais há muito tempo, e que esta apaixonado por outra, uma mulher do serviço, muitos anos mais nova.
Sentindo-se despedaçar por dentro, Annie não aceita o divórcio, e pede ao marido alguns meses antes de tomarem um passo tão decisivo. Enquanto isso, resolve refugiar-se em Mystic junto à seu pai que, se não sabe usar muito bem as palavras, tenta apoiá-la e lhe dar suporte da melhor forma possível.
Em meio à sua tentativa de reerguer-se, Annie descobre que uma antiga - e querida - amiga, havia falecido, deixando para trás um viúvo com uma garotinha: Nick e Izzy. Identificada com a família, já que ela nada mis era do que uma menininha que perdeu a mãe, só que agora adulta, Annie tenta ajudar Izzy a emergir de seu luto, enquanto tenta elaborar o próprio.
Tudo parece estar tomando um novo rumo na vida de Annie, quando seu marido reaparece, fazendo com que as inúmeras dúvidas e inquietações novamente se instaurem na vida de Annie. O que ela fará? Como abandonar o casamento de tantos anos por causa de um erro estúpido? Mas, também, como continuar após a dor da traição?
Bom, um dos motivos que me fez demorar consideravelmente para escrever esta resenha, foi a aversão absoluta que tive, de cara, por Annie. Como assim o marido dela diz que não a ama mais, que esta saindo com outra há meses, e ela sai correndo para casa do papai, se encolher em posição fetal, e rezar para que o maridinho se arrependa e volte para ela?
Chegar em Mystic e ter à sua espera uma família prontinha, com um amigo que já foi apaixonado por ela, uma criança problemática, só esperando que alguém chegasse para assumir o lugar da mãe/esposa morta, também me pareceu um clichê grande demais.
E quando o marido se arrepende e resolve que quer voltar. Sério que Annie fica em dúvida do que fazer? Por mais que Kristin tenha me arrebatado com Jardim de Inverno, "O lago místico" ficou muito aquém das minhas expectativas, a história me pareceu muito forçada e chegar ao final demorou muito, mas muito mesmo.
Mas, para aqueles que gostam de um romance beeeemmm açucarado, pode ser que o livro tenha seus encantos. Afinal, é inegável o talento da autora na construção das frases, cenários, bem como na descrição das emoções dos personagens. Nesse caso, recomendo. Do contrário, leia outra coisa.
Abraços e até a próxima.
Pois bem, logo no início da trama, somos apresentados à Annie, uma esposa e mãe dedicada, que está levando sua única filha até o aeroporto. Acontece que sua filha esta indo estudar e passar, pela primeira vez um período fora de casa o que, percebemos nitidamente, perturba Annie.
Era infantil estar assustada, ela sabia disso, mas saber não diminuía a dor (...) sentia orgulho da independência e coragem da filha em escolher percorrer toda a distância até a Inglaterra pessoalmente, mas não imaginara que seria tão difícil ver Natalie partir.
Esposa.
Mãe.
Esses eram os papéis que a definiam, que davam sentido a sua vida.
Como se já não bastasse essa perda, seu esposo mal estaciona o carro na bela casa que os dois possuem, e lhe comunica que quer o divórcio. Pior. Confessa que já não a ama mais há muito tempo, e que esta apaixonado por outra, uma mulher do serviço, muitos anos mais nova.
Sentindo-se despedaçar por dentro, Annie não aceita o divórcio, e pede ao marido alguns meses antes de tomarem um passo tão decisivo. Enquanto isso, resolve refugiar-se em Mystic junto à seu pai que, se não sabe usar muito bem as palavras, tenta apoiá-la e lhe dar suporte da melhor forma possível.
Em meio à sua tentativa de reerguer-se, Annie descobre que uma antiga - e querida - amiga, havia falecido, deixando para trás um viúvo com uma garotinha: Nick e Izzy. Identificada com a família, já que ela nada mis era do que uma menininha que perdeu a mãe, só que agora adulta, Annie tenta ajudar Izzy a emergir de seu luto, enquanto tenta elaborar o próprio.
Tudo parece estar tomando um novo rumo na vida de Annie, quando seu marido reaparece, fazendo com que as inúmeras dúvidas e inquietações novamente se instaurem na vida de Annie. O que ela fará? Como abandonar o casamento de tantos anos por causa de um erro estúpido? Mas, também, como continuar após a dor da traição?
Bom, um dos motivos que me fez demorar consideravelmente para escrever esta resenha, foi a aversão absoluta que tive, de cara, por Annie. Como assim o marido dela diz que não a ama mais, que esta saindo com outra há meses, e ela sai correndo para casa do papai, se encolher em posição fetal, e rezar para que o maridinho se arrependa e volte para ela?
Chegar em Mystic e ter à sua espera uma família prontinha, com um amigo que já foi apaixonado por ela, uma criança problemática, só esperando que alguém chegasse para assumir o lugar da mãe/esposa morta, também me pareceu um clichê grande demais.
E quando o marido se arrepende e resolve que quer voltar. Sério que Annie fica em dúvida do que fazer? Por mais que Kristin tenha me arrebatado com Jardim de Inverno, "O lago místico" ficou muito aquém das minhas expectativas, a história me pareceu muito forçada e chegar ao final demorou muito, mas muito mesmo.
Mas, para aqueles que gostam de um romance beeeemmm açucarado, pode ser que o livro tenha seus encantos. Afinal, é inegável o talento da autora na construção das frases, cenários, bem como na descrição das emoções dos personagens. Nesse caso, recomendo. Do contrário, leia outra coisa.
Abraços e até a próxima.
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