Por
Kleris: Pois é, meu nome tá na capa! Chiques, hein? ^.^ Mas Lee Crutchley é
o ilustrador e idealizador por trás das pequenas atividades desse guia e aqui
conto um pouco da minha experiência e como esse livro também pode ser
proveitoso para você ;)
Sabe
quando você planeja algo e tal plano se não sai bem como você pensava que se
sucederia? Planejei fazer as atividades do Comece
por aqui por todo um mês que tiraria para me concentrar em uma das partes
cruciais de um projeto meu; planejei também fazer as atividades antes e/ou
depois de realizar alguma grande tarefa (como uma pesquisa, relatório, teste,
estudo, etc); e, por fim, pensei em usar o livro como um “respiro” para
descontrair e descansar a mente enquanto outras coisas não estariam prontas e o
livro entraria nesse cenário para me manter concentrada.
Pode-se
dizer que as expectativas estavam um pouquinho altas, mas apesar de não tê-las
de fato concluído, houve coisas que me pegaram de surpresa – a começar por ter
durado praticamente uma semana (e não um mês inteiro), eu ter resistido (muito)
em algumas tarefas e outras terem esse resultado totalmente inesperado – e acho
que é por aí a beleza da brincadeira.
Explico melhor.
Comece por aqui
é um livro de tarefas para “destravar” o começo de algo que nos comprometemos
em trabalhar em cima, então se você tem um projeto, qualquer seja a ordem ou
objetivo que pretende atender, menos ainda se é simples ou complexo, Lee chega
com a proposta de nos envolver em atividades simplórias para nos ajudar a dar
aquele enfim primeiro passo. Muitas
coisas, imagino, estão bem na nossa frente, mas por alguma razão se esgueiram à
nossa sombra e nos deixam bem inseguros – como a famosa folha branca com o
cursor piscando.
são apenas lembretes para gente esquecida como eu |
A
primeira parte é basicamente para você descansar a cabeça, colocar pra fora
aquelas expectativas que consomem sua cabeça. A partir de atividades mais
aleatórias e sem muito esforço, como desenhos (e várias formas de colocar um
desenho ao papel), aos poucos você vai se desprendendo mesmo resistindo em
voltar ao foco, se você é esse tipo de pessoa e até avançando nos níveis, sem
nem perceber. Lee também coloca alguns exercícios mais arriscados (e nesses eu
me dei bem melhor), ganhando bem mais minha atenção por não envolver tanto
desenho.
detalhe para esse canto da página ^^ |
entrevista |
Na segunda parte e terceira parte, Lee já te faz
voltar aos seus propósitos, mas, rá, não totalmente. Ele te faz colocar nas
páginas os obstáculos mentais para serem “derrubados”. É justo quando você
coloca ao papel, como que listando tudo, que nos damos conta que são muitas
preocupações, expectativas, dificuldades, inseguranças... e ali elas parecem
tão pequenas e grandes ao mesmo tempo. Na maior parte do tempo são coisas que,
imagino, ignoramos para não surtar de vez. Por isso mesmo Lee toca na questão
da procrastinação, e se é pra procrastinar, que seja da melhor maneira, para
você, digamos, sair no lucro. Hora e outra ele vai trazer esses monstrinhos das
preocupações de volta e fazer com que você se sobreponha a elas, não de modo a
solucionar, mas ao menos arriscar-se a tentar e não só jogar pra debaixo do
tapete.
Na
quarta parte, seguindo essa lógica, quando você já aceita a presença desses
obstáculos, Lee vai começar a te encaminhar mais para seus objetivos. Lembrar
para onde se está indo, pôr-se no lugar de outro, fazer paralelos entre
passado, presente e futuro, te chamar atenção para o que fez no começo, o que
isso na verdade reflete em você e poderia ser mais trabalhado.
Conforme
fui preenchendo, nem todas as atividades concluí de uma vez só (principalmente
as que envolvem desenhos para eu fazer), ao que Lee deixa claro para não nos
determos mesmo. Para essas tarefas, eu esperava uma aula para trabalhar minha
concentração ou usava um marcador de páginas para me lembrar de voltar (com o
passar de dias marcadores diversos entravam e saíam do exemplar).
Lee
também traz aquela ideia de termine o que você começa (tenho marcadores para
algumas poucas tarefas que faltam “fechar”) e que você tire proveito das
atividades, mesmo que não goste delas, pois pode ser que você tope com uma que
te surpreenda (o que aconteceu comigo) e a elas futuramente possa se agarrar
mais, reutilizar ou inspirar algo parecido. Enfim, certos de agora conhecer os
truques e técnicas, devemos nós mesmos escolher as que mais deram certo. Comece
por aqui é, assim, uma ponte que te leva a pequenas revelações, para você se
sentir mais solto para aquele mencionado primeiro
passo.
As
partes que mais gostei foram as que faziam alusão a mapas mentais, que são
coisas que já sou habituada a fazer, exercícios de escrita e avaliar meu
próprio comportamento. Por outro lado, resisti (muito mesmo) quando Lee me
colocava pra desenhar (e há trocentas notas minhas no livro perguntando por que tanto desenho????).
Talvez
por eu ser mais lógica e péssima em desenhar, esperei outras atividades,
algo para expandir mais as ideias e nem tanto descansar delas (vai entender). A
que mais me surpreendeu (porque não achei nada demais antes), foi fazer uma
pequena entrevista com perguntas do Lee e umas minhas (as respostas foram quase
nada do que imaginei que viriam o.o). Uma dica que dou é fazer atividades
acompanhadas de música (que é o que me
concentra) e se permitir ultrapassar suas resistências, afinal, ainda há coisas
a se descobrir sobre nós mesmos.
Quem
já passou pelas atividades, comente aí embaixo o que achou, as partes que
gostou, que não curtiu, que resistiiiiiiiiiu muito, e que saldo tiraram da experiência
;)
Recomendo! - e destravem!
Até a próxima o/
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