Olá, leitores do blog!
Minha última postagem foi sobre OITNB. E quem já está
por dentro da série, deve estar manjando das abreviações também. Ou seja, minha
última postagem foi de comédia, e eu, como não-oficial-conselheira-esporádica-de-séries
de vocês deveria ter mudado o gênero da série e passado para um suspense ou sei
lá. Vai que tem alguém que não curte muito o gênero.
Todavia, eu também vivo essa dicotomia amo/odeio
comédia. Talvez nem sendo tão estrema assim. Mas, pelo menos pra mim, é difícil
encontrar “aquela série”. Uma que mesmo tendo sua comediazinha fraca, prende
você seja pela história, seja pelo texto, seja pelos personagens, ou quando é
ainda melhor e prende você por tudo. Esse medo de errar me fazia protelar
assistir uma ou outra série, até que me fiz um ultimato e maratonei horrores de comédia.
Uma delas é Silicon Valley.
Adoro ficar procurando nomes na abertura |
Duas temporadas. É tudo que essa série tem. A
primeira temporada só tem OITO episódios. Cada episódio só tem cerca de trinta
minutos. Isso lá é um tempo descente de série, HBO? Ainda mais quando a série é
muito boa. Ou seja, coleguinhas, (30 x 8 = 240 minutos; 240/60 = 4 horas), em
quatro horas vocês terminam a temporada inteira. Então não tem desculpa para
não assistir.
Os outros motivos, eu conto agora para vocês. Antes
de começar a assistir, eu baixei a temporada inteira primeiro. Só para não ter
desculpa de parar pela metade. Assisti o primeiro episódio, e admito, que quase
desisti. A série faz sim um estilo, como eu costumo chamar, “comédia americana”.
Um humor bobinho, personagens superficiais, ou pelo menos era como parecia. O
estilo “nerd”, entretanto era o que mais me chamou atenção e persisti.
Mas foi um pouco difícil, para mim, rotular Silicon
Valley. Até mesmo quando pesquisei os quotes para o post. Porque Silicon Valley
mais parece isso:
O seminu aí em cima é o Erlich, dono da casa, onde
mais quatro garotos moram de graça e podem desenvolver seus projetos para
alavancar no Vale do Silício. Em troca, ele tem dez porcento da empresa dos
rapazes. Enquanto desenvolvem seus projetos, eles trabalham na empresa Hooli.
Acontece que o projeto de um dos garotos, o Richard, faz sucesso e ele se vê
entre diversas propostas para financiamento ou compra da empresa. Richard
recebe apoio dos outros garotos da casa e de Erlich para desenvolver a empresa
e, quem sabe, virar um dos grandes. Nessa corrida para o sucesso, o grupo passa
por vários episódios, como se tentassem subir um degrau do desenvolvimento a
cada episódio. E é muito divertido acompanha-los tentando.
Pronto. Vamos rotular a série como divertida. Acho
que combina mais até do que engraçada.
Cara, me desculpe, eu despluguei sua "tomada" - mas meu telefone estava com menos de 10% |
A sensação de leveza e sagacidade da comédia da
série a deixa ainda mais interessante. Perceber as piadas e comparações ao real
Vale do Silício. A atualidade da série sobre tecnologia deslumbra quem assiste
facilmente. E os personagens, gente, adoro falar dos personagens. Cada um com
seu jeito peculiar tipicamente de comédias.
Erlich é o interesseiro e quase explorados dos
garotos, mas o meu personagem favorito. Depois vem Gregory, o financiador que
parece viver em um mundo só seu. Mas que de alguma forma conseguiu fazer
dinheiro por lá. Na verdade, todo mundo, exatamente, todo mundo parece querer
alavancar por lá. E aparecem ideias das mais batidas até as mais inusitadas (e
inúteis). Além do humor crítico da série que é excitante.
Silicon Valley é apaixonante e viciante, ocorre uma
evolução magnifica do primeiro aos próximos episódios. Só assistam, ok?
Beijinhos,
Até a próxima,
Mariana Diniz
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