*Por Mary*: Hola, que tal, mis hermosos?
Les pido que
perdónenme, pero hoy hablaré mucho en español con ustedes. Pero hoy,
también, tendremos muuuuchos tordos chulísimos. Listos?
Entonces, já vou introduzir esta resenha falando que me apaixonei
de imediato por este livro desde seu book
trailer, que é lindíssimo, parece um filminho e tem tudo a ver com a
história. Você poderá vê-lo aqui. Como nunca tinha lido nada da Megan Maxwell, tinha muita curiosidade de saber
se ela era esse espetáculo todo. Olha, vou te contar, ela é SIM!
E, mais ainda, não posso deixar
de comentar, já inicialmente, a maravilhosa ambientação na linda Madri, além de
muitos elementos latinos que eu adoro e a citação de cantores aos quais sou fã.
Gente, o livro parece ter sido escrito para mim!
Até o Michel Teló foi citado e
fiquei com aquela cara :OOOOO
Nossa, nossa, assim você me mataaaaa! (Quem nunca se meteu a cantar quando estava bêbado, que atire o primeiro microfone de karaokê hahahaha) |
Em Pela Lente do Amor, Ana
Elizabeth Barners é uma fotógrafa londrina que, a fim de construir sua própria
carreira e conquistar seus próprios horizontes longe da influente família
Barners, se muda para a bela e histórica Madri. Lá, abre seu próprio estúdio de
fotografia, ao lado da amiga Nekane, e, após um incêndio em seu prédio, conhece
o bombeiro bonitão Rodrigo Samaro, Capitão do grupamento.
A atração entre os dois é
imediata, de modo que, mesmo estando grávida de um turista suíço que passou
rapidamente por sua vida – e do qual sabe apenas o primeiro nome – Ana decide
sair com Rodrigo, só por diversão e para aplacar o terrível desejo que sente
por este. As coisas entre os dois, no entanto, acabam não saindo bem como o
esperado, nascendo aí uma “casta” amizade. O problema é que Ana se apaixona
pelo bombeiro, que não parece se dar conta disso – apesar de também não
resistir aos encantos da fotógrafa. Nenhum dos dois parece querer um relacionamento
sério, porém, vocês sabem, nem sempre o nosso coração obedece nossa cabeça.
- Ana – interrompeu a doutora -, relaxe. Responda ao que puder, e como você disse, a menos que queira, não precisa me contar sua vida e obra, e muito menos se desculpar nem se sentir culpada por nada. Se decidiu ter este bebê sozinha, ótimo! Curta sua gravidez.
- Vou poder curti-la?
- Claro que sim. Se decidiu ter este bebê, tem que curtir para que ele se sinta feliz e se desenvolva bem. Ele sente seu estado de espírito, e tudo o influencia.
- Ele me escuta também?
- Claro. – assentiu a mulher.
Ana, tocando sua barriga ainda pequena, surpreendeu as outras ao murmurar:
- Se está me escutando, retiro o que disse: você não é um desmancha-prazeres nem nada disso que eu disse ultimamente, viu?
Com uma trama típica de comédias
românticas, Megan Maxwell narra em terceira pessoa uma história sensível,
divertida, fluida e apaixonante. Imaginem Plano B – aqueeeeele filme com a J-Lo
– só que diferente e com um belíssimo tordo,
lindo e cafajeste. Ler este livro foi como assistir a uma comédia romântica
melhor desenvolvida, com conflitos mais bem trabalhados.
Aliás, a respeito dos conflitos,
me encantou bastante o modo como a Megan Maxwell os administrou, de modo a
agregar à trama temas graves – e até certo ponto, polêmicos – mas abordados de
uma maneira não tão pesada. Quero dizer, me encantou essa habilidade da autora
de incluir em seu livro temas importantes, sem tirar a leveza de sua obra.
Pela Lente do Amor é um livro irremediavelmente divertido. Ponto.
Mas é também comovente e, além disso, reflete de uma forma bastante inteligente
acerca do perdão, das segundas chances e de como se encara o amor.
- Então, acorde, caralho, fique esperto! Porque é como as rosquinhas: se continuar provando uma aqui e outra ali, nunca vai saber se gosta de alguma de verdade. Porque, meu filho, embora eu seja virgem, sei que para que gostemos de algo temos que degustar, observar, cuidar, conhecer, desfrutar, e mil coisas mais. E justamente isso é o que você não faz. E no dia que pensar “gostei daquela rosquinha que provei”, pode ser que outro já a tenha comido e você fique com cara de bobo.
- Está comparando um relacionamento com uma rosquinha?
Cumpre destacar que, ao falar de
amor, aqui, não me refiro apenas à relação homem e mulher, mas também – e
principalmente – o amor familiar surgido entre pessoas que nem tem um laço
consanguíneo que os una.
Para finalizar, não sou de falar
de capas – até porque não me considero uma pessoa dotada de capacidade técnica
para tanto – mas é impossível não elogiar toda a delicadeza e adequação do
layout. Lindíssimo!
Então, se você quer se apaixonar,
sentir raiva, sentir amor, sentir as lágrimas rolando pelas suas bochechas, ao
mesmo tempo rindo e com o coração acelerado, imaginando-se em plena Madri, ao
som de muita música latina, leia Pela
Lente do Amor. Você vai amar.
O que é realmente deprimente é ouvir você falar e sentir que não tem coração. Você pode ter um corpo escultural, sair com todas as mulheres que quiser, ter centenas de coisas banais e absurdas, mas nunca, nunca vai amar, nem será amado, como neste filme lindo, comovente e alucinante, porque você nunca vai saber o que é viver e se alimentar de amor.
Hoje vou fazer diferente e finalizar
esta resenha com o clipe de Solamente Tu,
do Pablo Alborán, que tem muito a ver com esta história linda nos presenteada
por Megan Maxwell:
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