Por Yuri: Olá pessoal! Vermelho como
sangue é mais um livro naquele estilo new
young. Não tenho nada contra esse gênero, nem quem curte. Eu mesma já li
livros com essa temática, mas depois que os primeiros new young foram publicados, veio uma enxurrada de livros dessa
linha. A única diferença entre eles era o nome dos personagens e a capa do
livro (às vezes nem isso era diferente).
Quando um tema fica meio modinha, eu
perco o interesse. Acho que falta originalidade na história e nos personagens.
Para mim, é isso o que acontece com Vermelho como sangue. Tem a personagem
principal, que é deslocada, que se acha diferente dos outros. Daí ela conhece
novas pessoas, e se torna extremamente leal a elas. Nessa jornada a personagem
principal vai se descobrindo e encontra uma heroína em seu interior.
Eu já tive a minha cota de trilogias
adolescentes sem graça, mas vou deixar um breve resumo para que vocês leitores
possam tirar suas próprias conclusões sobre o livro e decidir se querem ler ou
não.
Vermelho como o sangue narra a
história de Lumikki Andersson, uma jovem de dezessete anos, que se transferiu
para uma famosa Escola de Arte de elite para fugir do seu passado e desde então
mora sozinha, longe dos pais.
“Lumikki Anderson. A menina sueco-finlandesa de Riihimäki. A que tinha uma opinião cuidadosamente pensada sobre tudo. A que tirava notas perfeitas em Física e Filosofia. A que representara Ofélia tão bem que dois professores enlouqueceram e o resto ficou tomado de emoção. A que não participava de nenhuma pegadinha ou festa da escola. A que sempre comia sozinha, mas nunca parecia solitária. Ela era a peça do quebra-cabeça que não tinha seu próprio lugar, mas poderia de repente preencher quase qualquer buraco que fosse necessário. Ela não era como os outros. Ela era exatamente como os outros.”
Certo dia para fugir do mundo a sua
volta, Lumikki entra na câmara escura da escola em que estuda e encontra
cédulas de dinheiro penduradas para secar manchadas de sangue. A partir de
então, aguçada por sua curiosidade, a personagem persegue a quem pertence o
dinheiro.
Lumikki descobre que o dinheiro
pertence ao grupo mais top da Escola de Arte, formado por Tuukka (o garoto mais
bonito), Elisa (a mais bonita) e Kasper (o garoto problema), que acharam uma
sacola com o dinheiro após uma noite regada à bebida e drogas.
Sem querer, acaba se envolvendo no
caso das cédulas manchadas. A partir de então, o mundo de Lummiki vira um caos
e a personagem é perseguida por traficantes, participa de festas organizadas
por máfias e perde todo o controle que tinha da sua vida.
Achei a história chata e o livro
confuso. As lembranças de Lumikki se misturam com os acontecimentos e às vezes
fica uma bagunça de interpretar. Geralmente quando eu não entendo algum trecho,
eu volto pra ver se fica mais claro. Nesse livro não ficava e chegou um momento
que eu fiquei com preguiça de interpretar. Por exemplo, não ficou claro para
mim qual era a sexualidade da personagem. Apenas lendo os trechos que a autora
incluiu a respeito desse assunto, eu li e reli... e preferi ficar sem entender
mesmo.
Se eu não soubesse que este é só o
primeiro livro da trilogia, diria que a autora foi bem preguiçosa pra fazer um
final pro livro. Como eu disse antes, as lembranças se misturavam o tempo todo,
e deu para perceber que a infância da personagem foi bem sofrida e que os pais
dela tem algum segredo. Daí a história fica bagunçando com memórias para que o
leitor fique curioso sobre a vida da personagem antes de se mudar de cidade, e
no final ela decide que não quer saber esses mistérios. (WHAAAAT?? O.o Como
assim não quer saber? Tudo bem que tem coisas da minha vida que eu também não
quero saber, mas isso é um livro!!! É lógico que eu quero saber sobre a vida
dela.)
Resolvi dar o ar da dúvida pra
autora e não vou chamar o final de preguiçoso até que toda a coleção seja
publicada, pois provavelmente essas pontas soltas serão resolvidas nos próximos livros.
Eu indicaria esse livro para quem
curte livros com personagens adolescentes ou pra quem está interessado em uma
leitura rápida para se distrair.
Nota: 2/5
Até a próxima!
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