Por Sheila: Oi pessoas! Como vão todos e tod@s? Venho trazer hoje para vocês um livro que li em uma tarde - e tive que correr para mostrar para vocês! É nada mais, nada menos, que contos da empolgante série A Rainha Vermelha, resenhada pelo blog aqui. E, de quebra, uma "palhinha" de Espada de Vidro, segundo volume da série.
Como os contos narram acontecimentos de antes de A Rainha Vermelha, é inevitável que hajam alguns spoilers no texto a seguir então, se você ainda não leu o Primeiro Volume talvez seja melhor parar por aqui.
O primeiro conto, Canção da Rainha, irá nos trazer o diário da Rainha Coriane Jacos, a mãe de Cal que, tomada pela constante perseguição de Elenara, uma murmurante, acabou por tirar a própria vida.
No entanto, iremos acompanhar Coriane antes de conhecer Tibérius, e veremos que ela, já antes de Elenara invadir-lhe a mente, já apresentava propensões a pensamentos obscuros e depressivos.
Nobres, cidadãos, comerciantes prateados: todos pareciam flutuar diante dela, com pele fria, passos lentos, olhares severos e escuros, independentemente da cor. Bebiam cada manhã com ambição, como um homem saciado que ainda ingeria água a goles generosos enquanto outros morriam de sede (...) Os criados vestiam uniformes, alguns listrados com as cores da Grande Casa a que serviam. Seus movimentos eram precisos, seus olhos miravam sempre adiante, e se apressavam para cumprir tarefas e ordens. Pelo menos têm um propósito, Coriane pensou. Diferente de mim.
Apesar desse conto nos trazer como Coriane e Tibérius se conheceram, o nascimento de Cal e sua decadência emocional, tudo acontece muito rápido e sem muitos detalhes. Vi em algumas resenhas que a maioria dos leitores esperava mais de Coriane, mas parece que foi justamente sua insegurança e mansidão o que fez com que a) Tibérius se apaixonasse b) Elenara a manipulasse com tanta facilidade. Numa nota de 1 a 5, ganharia um 3 meu.
Já o segundo conto Cicatrizes de Aço será mais extenso e irá narrar a trajetória de Diana Farley, a capitã da Guarda Escarlate que irá cruzar o caminho de Mare e salvá-la e a Cal ao fim do primeiro volume. Para mim o interessante deste conto é ver como a mesma veio progressivamente ascendendo no movimento, como ele é muito mais extenso do que eu imaginava (comecei a colocar fé nesses rebeldes depois de ler esse conto) e com uma cadeia de comando muito bem estruturada.
- Alguma idéia do nosso próximo destino? - Assim como o Coronel não vou aguentar o silêncio pesado.
Ele se afasta da parede, franzindo a testa, ainda sem me encarar.
- Você sabe que não é assim que funciona.
Ninguém sabe mais que o necessário. Ninguém sabe nada além de sua operação, seu esquadrão e seus superiores imediatos. A informação é mais perigosa do que qualquer arma que possuimos.
Agora, bom mesmo foi conhecer Shade, o irmão de Mare, um pouquinho mais, só o aparecimento dele já faz com que a leitura do livro inteiro valha a pena e te deixa morreeeeennndddoo de vontade de ler logo a continuação, Espada de Vidro.
Ok confesso. Não consegui resistir e li os primeiros quatro capítulos de Espada de Vidro, disponível
ao final dos contos de Coroa Vermelha, e não achei bom. Achei M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Encontraremos Mare e Cal exatamente no mesmo lugar. Nada de meses depois e retrospectiva. Nada de pontos de vista diferentes. Começa onde tudo parou - como se não tivesse parado, mas mantido em suspenso, só nos esperando.
O que eu tenho a dizer sobre o livro?
VAMOS NOS LEVANTAR, VERMELHOS COMO A AURORA!
E que venha Espada de Vidro!
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