quarta-feira, 23 de março de 2016

Resenha: "Minha Mãe é uma Peça" (Paulo Gustavo)

Sinopse: 'Minha mãe é uma peça', agora em livro e com histórias inéditas de Dona Hermínia. Essas crianças ainda matam Dona Hermínia de tanta preocupação. Após berrar com os filhos no teatro, no cinema e na TV, ela agora narra as desventuras com a família em livro. Marcelina, que está “imensa de gorda”, e Juliano, que em vez de trabalhar prefere decorar as coreografias daquela “cantora negona linda, a Cebion”, não são os únicos que escutam poucas e boas. Sobra bronca também para o ex-marido, Carlos Alberto, para a nova mulher dele, “a vaca da Soraia”, e para a empregada Valdeia, “que prefere ser chamada de secretária, mas ainda não chegou lá”.Em sua estreia na literatura, Dona Hermínia — ou melhor, Paulo Gustavo, seu criador — fala sobre sexo, dietas e religião, dá conselhos de como criar os filhos, explica a antipatia que tem por Freud e sua “mania de colocar tudo que é culpa na mãe”, mostra como navegar na internet e faz seu guia de viagens. E, ao contrário dos manuais que ensinam como segurar o marido, conta os segredos para não perder o ex. Paulo Gustavo ficou famoso com o monólogo Minha mãe é uma peça, em cartaz desde 2006. Pelo papel, foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2013, o espetáculo virou filme, que teve o maior público do cinema nacional no ano, com 4,6 milhões de espectadores. Agora, a dona de casa divertida e mandona, que arranca gargalhadas cúmplices no teatro, na TV e no cinema, surge no livro Minha mãe é uma peça em fotos, ilustrações e textos inéditos escritos com a colaboração de Ulisses Mattos e Fil Braz.Fonte: Skoob

Por Eliel: Com certeza, você já se divertiu muito com Dona Hermínia, seja nos palcos, nas telinhas ou telões, e com certeza deve ter se identificado com uma ou mais situações satirizadas pelo incrível humorista Paulo Gustavo. Agora, Dona Hermínia volta com histórias inéditas em um livro muito divertido.

Dona Hermínia destila todo o seu veneno em textos únicos que abordam vários temas, como: filhos, viagens, ex marido, religião, homossexualismo. É realmente de rolar de rir, o texto é escrito como se fosse um monólogo de teatro. O mesmo formato que deu tanto sucesso para essa personagem sair da TV, alcançar os palcos e mais recentemente o cinema.

Regra 1Tem que saber dar limite. E para dar limite, tem que saber dizer "não". Eu digo "não" com a maior tranquilidade. Meus filhos foram criados assim. Sabe qual é a primeira palavra que o Juliano aprendeu a falar? Exatamente: foi "não"! Porque me ouvia falar muito, óbvio que ia ser a primeira coisa que ele ia dizer. E a primeira palavra da Marcelina? É, não foi "não". Foi "papá". Carlos Alberto ficou todo feliz achando que era "papai", mas fechou a cara quando Marcelina apontou pra um pedaço de pernil que tava na mesa. Bem feito pro Carlos Alberto. Mas a segunda palavra dela foi "não", porque eu sou boa educadora. Ela só não falou "não" antes de "papá" porque essa coisa de comida na Marcelina é muito forte, é genético mesmo. Tá impregnado nos DNAs dela.

Os conselhos nada ortodoxos, as sacadas sarcásticas, e tudo mais que já esperamos de Dona Hermínia nesse livro não tem uma linha cronológica para se acompanhar, é uma leitura rápida e leve, dessas para ler rápido e se divertir de montão. Ahh e tá repleto de fotos que dão um toque à mais.

Recomendadíssimo para aquela viagem, uma fila de banco, ou qualquer lugar que você prefira. Só tome cuidado para não rir muito alto e as pessoas à sua volta te julgarem louco (ahhh que julguem).

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Ana Liberato