quarta-feira, 2 de março de 2016

Resenha: "A rainha vermelha" (Victoria Aveyard)

Por Sheila: Oi pessoas! Como estão vocês? Espero que tudo ok! Trago a vocês hoje a resenha de um livro que vem gerano bastante "burburinho" pelo meio literário, a ponto de me deixar muito curiosa. Tanto, que resolvi passá-lo à frente nas leituras e adiantar a resenha.

Logo na primeira página somos apresentados a Mare e à vida miserável que a mesma leva em seu pequeno vilarejo. Vida que a faz escolher por uma conduta nada exemplar: Mare é uma ladra.

A feira esvazia à medida que as barracas vão fechando. Os mercadores estão distraídos, despreocupados. É fácil pegar o que eu quiser dos estoques. Quando terminar, estarei com os bolsos abarrotados de quinquilharias e ainda terei uma maçã para a viagem ... Umas notas do bolso de um homem, a pulseira de uma mulher, nada muito grande. Os aldeãos estão ocupados demais seguindo o fluxo para notar uma batedora de carteira.

Acontece que Mare parece não ter muita escolha; sem grandes aptidões, como sua irmã Gina que sabe bordar, roubar foi a saída que Mare encontrou para tentar ajudar sua família no pouco tempo que lhe resta.

Afinal, o mundo onde Mare vive é dividido: há os vermelhos, assim como ela, que levam uma vida miserável e são obrigados a se alistar no exército ao fazer 18 anos, caso não estejam empregados; e há os prateados. Estes, tem poderes sobre humanos, quase como deuses, e ocupam o governo do país, relegando os vermelhos à meros súditos famintos e desesperados.

No que os vermelhos chamam de Primeira Sexta, alguns prateados enfrentam-se em uma arena, promovendo um espetáculo para o povo. Mas Mare sabe a verdade: A Primeira Sexta nada mais é do que uma demonstração de supremacia dos prateados.

Com o tempo, permitiu-se a entrada de vermelhos, confinados aos assentos mais baratos ... E a participação de vermelhos, que antes era um ato de benevolência, tornou-se obrigatória. Meu irmão Shade diz que é por que nas cidades com arena os vermelhos cometem menos crimes e discordam menos do regime; até o número de atos rebeldes cai. Agora os prateados não precisam apelar para execuções, ou mesmo legiões de agentes de segurança para manter a paz: dois campeões já bastam para nos assustar.
Mare tem um melhor amigo, Kilorn, um órfão que parecia ter melhor sorte que ela: tinha um emprego, e não teria que ir lutar na guerra. A grande reviravolta na vida de Mare começa quando o empregador de Kilorn morre,  e este descobre que terá de se alistar muito em breve. Numa tentativa desesperada por ajudar Kilorn, Mare acaba se envolvendo com pessoas que lutam contra o governo, e vê sua irmã caçula, com grande aptidão para o bordado, ter a mão quebrada por sua causa.

Desesperada, Mare acaba assaltando a pessoa errada - ou assim ela pensava. Um estranho desconhecido não a denúncia por roubo e ainda lhe consegue um emprego no palácio Real. Tudo parece estar resolvido - para novamente dar muito errado logo em seguida.  Acontece que Mare talvez não seja uma jovem vermelha comum. Mas, nesse novo mundo de lordes prateados, como saber quem esta falando a verdade?

Intrigas, mentiras, reviravoltas, traição. Seremos levados para um mundo aparentemente belo, mas que esconde segredos e desejos inconfessáveis. Mare conseguirá dar conta deste novo e complexo mundo? E isso será o suficiente para manter sua família em segurança?

Fazia muito tempo que não pegava em mãos um livro de fantasia que me deixasse tão empolgada. "A Rainha Vermelha" além de conseguir fugir dos clichês habituais, tem uma narrativa empolgante e tantas reviravoltas, que as páginas praticamente se viram sozinhas.

A única coisa ruim é ter de sofrer agora esperando pela continuação, e saber que desfecho terá esta história muito bem elaborada e desenvolvida. Espero não me decepcionar. E vocês já leram? O que acharam?

Abraços  e até a próxima

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Ana Liberato