Por
Kleris: Este é o segundo sobrinho do blog, sabiam? (o primeiro
foi o livro da Sheila Shildt). Minhas Palavras nasceu por aqui,
numa coluna homônima da Kel, que hoje
é aberta aos colaboradores para postar textos mais pessoais. Raquel uniu a
paixão de escrever com o sonho de lançar um livro e, voilá, reuniu textos dentre crônicas, relatos adversos e poemas que
vinha publicando.
Como
diz a contracapa, não é um livro autobiográfico. Mas, apesar de não traçar um
começo e contar sequências, em Minhas Palavras você encontra vários
momentos específicos da vida de Raquel. Lê-los é como ler diretamente os
pensamentos que ela guarda acerca deles. Lê-los é folhear um diário.
Eu crio os meus personagens, eu sou todos eles, eu sinto por eles, eu penso como eles, eu gosto de estar na companhia deles. Eu gosto de pensar neles, pensar sobre eles, criá-los. [...] Porque ter uma vida só e ser apenas um personagem é muito chato!
Inseguranças,
expectativas, paixões, ingenuidades... transições. Em vários textos há essa
vida acontecendo e o sentimento de que temos que seguir junto, independente de
preparo, seguir para as aventuras prometidas, como sair do conforto do lar para
estudar em outra cidade, e ver o que acontece, se o brilho permanece, que
sensações novas e/ou conhecidas surgirão.
Livros
que trazem relatos tão diretos assim exigem de você algo como um encontro de
espírito, identificação... Estar no mesmo lugar. Talvez por isso eu não tenha
me conectado tanto. Houve, porém, textos que batiam certo e bem ali me sentia secretamente
cúmplice da epifania – que parecem ser só nossas e não é.
No fundo, talvez eu seja a pessoa que eu sinta mais saudades...
Não gosto de magoar as pessoas com o que eu falo ou faço, por isso muitas vezes eu permaneço em silêncio. Mas eu descobri que o silêncio também magoa.
Minhas
Palavras é um livro leve e corriqueiro, para as
instâncias de transição, para minutos de espera, to stop and stare (diria o One Republic) :)
Mas o que eu sempre pude fazer era fantasiar. Usar o seu exterior e criar um interior tão belo quanto, mesmo que na vida real, você poderia não ter. E foi isso que eu fiz. Passei anos vivendo essa ilusão boa, te amando por dentro da cabeça e sempre me contentei com isso. Mesmo sem saber o que era e por quê era. Por fim, percebi que tudo não passou de um sonho bom, mas que uma hora a realidade chama para vivê-la. E eu atendi ao chamado. Resolvi te deixar na memória, bem guardadinho. Dentro da minha mente, onde é a casa da ilusão que vivi. E comecei a viver, agora, a realidade.
É que agora já não sou mais a mocinha que se contenta com fantasias. Eu agora sou a mulher que vai realizá-las com alguém de verdade e não com alguém ilusório.
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Relembre e espie alguns posts da coluna aqui :) Kel também comandou uma coluna de filmes daqui do blog, aqui.
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