Antes de iniciar a
resenha, só queria fazer um pequeno comentário sobre a capa do livro: observe a
suavidade do vestido, os corações com gliter, o gatinho que dá medo (adoro
gatos!!!). Achei uma capa super delicada.
O livro narra a
história de Maggie May, uma veterinária cujo maior sonho é se casar na igreja,
com vestido branco, festa com muitos convidados, viagem de lua de mel e tudo a
que tiver direito. Desesperada para alcançar seu objetivo, sempre acessa sites
de relacionamento a procura de alguém para compartilhar seu desejo, e não por
acaso tentou arrastar quatro rapazes para o altar.
Em mais uma de suas
tentativas para casar, Maggie conhece Gato Gatuno, que parece ser tudo o que
ela procura em um homem, pelo menos de acordo com o perfil do site no qual se
conheceram. Os dois decidem então se encontrar, marcam um lugar, horário e a
roupa que cada um usaria.
“[...] E ainda tinha o risco da decepção. Aquele que todos correm quando nunca se viram, mas já se conhecem.
Mas Maggie May não pensava nisso. Não havia chance de não gostar de Felipe. Ela sabia como ele era fisicamente: alto. O que mais poderia querer de um homem? Ele tinha os mesmos gostos que os seus e era gentil e amável.
O restante eu descubro aos poucos.”
Chegando no local
combinado, um rapaz, vestido com as mesmas roupas que Gato Gatuno estaria
usando, inicia uma conversa com Maggie. A jovem se sente muito cativada por
ele, que além de engraçado e divertido é também muito atraente. E para Maggie
parece o cara ideal para se casar.
O grande problema é
que o rapaz pelo qual Maggie se interessou nesse encontro, não era o Gato
Gatuno, mas Eric, um comediante que apresentaria um show no local em que
estavam. Depois desse primeiro encontro, o rapaz entra no círculo de amigos de
Maggie (Luiza e Vidinha) e se apaixona pela jovem, mas que acaba namorando Felipe,
o verdadeiro Gato Gatuno.
O clímax do livro é
que Maggie finalmente vai realizar seu sonho e se casar com Felipe, embora ele
seja muito suspeito e nada confiável.
Perdoem-me todas as Maggie’s
May que existem por aí e que estão lendo essa resenha, mas desenvolvi uma
relação de amor e ódio com a personagem. Para aqueles que não se enquadram
nesse grupo, provavelmente conhecem alguém que se encaixa perfeitamente nessa
descrição.
Maggie May é aquela
pessoa:
- Necessitada de
relacionamentos, que se desespera caso esteja sozinha;
“E foi lá que Luiza viu um post no mural de Maggie que lhe chamou a atenção.
Na legenda de uma foto colocada no dia anterior, estava escrito: “Eu e o marido em casa e um filme na TV. Não preciso de mais nada para ser feliz”.
Marido? Que marido? Desde quando ela tinha um marido? E casa? Que casa, se essa não é a casa em que ela mora?”
- Cega e surda de
relacionamentos, ou seja, fecha os olhos para todas as atitudes estranhas do
parceiro e finge que não escuta as coisas que os outros falam dele;
“[...] Buscou-a no flat, mas estranhou quando Felipe não desceu.
- Ele tem uma prova muito importante amanhã, então eu pedi que ficasse para descansar.
O que você tem na cabeça? O seu pai morreu! Esse cara tem de estar com você!, remoeu na cabeça, Vidinha.”
- Que vê todas as
atitudes do parceiro através de estrelinhas douradas.
“-Podemos fazer um jantar de recepção. E já casamos de vez! Nós já estamos casados Maggie.
Aquilo soava romântico aos seus ouvidos. “Nós já estamos casados, Maggie.”
“- Ih, gata... só tem um negócio que eu preciso te dizer.
- Pode dizer qualquer coisa, Miau.
Era realmente uma demonstração de alto nível de glicose.
- Eu não curto esse lance de igreja.
[...]
- Calma Meguinha... Podemos fazer nosso casamento em um salão lindo. É que eu não sigo nenhuma religião e eu acho muito desrespeitoso entrar em uma igreja se eu não acredito, sabe? Eu prefiro ser honesto com minhas crenças. E você pode decorar o lugar como quiser. Pode chamar um celebrante, já vi alguns muito bons em uns casamentos aí.
Parecia a coisa certa a fazer. Eu acho tão lindo ele ser honesto desse jeito... é um bom sinal.”
E só para deixar claro
que estou me referindo aos namorados das Maggie’s May que mostra todos os
indícios de que o relacionamento é uma furada. E quando alguém vai alertar uma
Maggie May de que tem alguma coisa errada com o namorado dela, como toda boa
Maggie May, ela simplesmente não acredita.
Como alguns já devem
ter percebido, eu claramente não sou uma Maggie May, então essa é a parte que
me deu raiva da personagem. A parte que eu gostei foi o amadurecimento da
personagem e a sua evolução pessoal ao longo da história. Eu particularmente,
gosto bastante desses livros que me fazem sentir alguma emoção e conexão com os
personagens.
“O Pulo da gata” é uma
história cotidiana que todo mundo já deve ter vivenciado alguma vez na vida,
seja como Maggie May ou amigos/amigas de Maggie May. Vale a pena gastar um
tempinho e se identificar com algum personagem do livro.
Fica a dica para uma
leitura rápida. Espero que vocês curtam!
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Até a próxima!
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