Por Sheila: Oi pessoas! Como estão? Trago a vocês hoje a continuação de "A primavera Rebelde", da sequência iniciada com "A queda dos Reinos". Você pode conferir as resenhas anteriores feitas por euzinha aqui no Dear Book aqui e aqui.
Como esta é uma sequência de livros, ao falar do terceiro é inevitável que alguns spoilers dos livros anteriores acabem surgindo, assim àqueles que não gostam de saber de antemão de detalhes da história recomendo parar por aqui.
Aos que prosseguem vamos lá. A primavera Rebelde nos fez terminar a leitura com um gostinho ácido na boca. Ao invés de uma "primavera" o que vemos é um caos rebelde. Ações mal planejadas, planos que não dão certo, dor, morte e sofrimento.
Lysandra estava presa com o irmão no aguardo de sua execução, Cleo continua encarcerada pelos Damora, e uma amizade improvável estava se formando entre Cleo e Lúcia, perdida e sem conseguir controlar bem seus poderes.
Muita coisa aconteceu. Mas nada aconteceu realmente em "A Primavera rebelde", me fazendo ansiar por um pouco mais de ação em "A Ascensão das Trevas". E, ok, já adianto que não fiquei decepcionada não. No início do livro, vamos encontrar Jonas com seus arrependimentos, e o que lhe restou de seus rebeldes.
Além dele, Rufus foi o único rebelde que apareceu no ponto de encontro naquela manhã. Jonas o encontrara ali parado, com lágrimas escorrendo pelo rosto sujo, tremendo de medo e divagando sobre fogo mágico, bruxas e feitiçaria.
Apenas dois, de quarenta e sete, restaram. Tinha sido uma derrota avassaladora em diversos aspectos, e, se Jonas pensasse muito sobre isso, ficava cego e paralisado pelos sentimentos de culpa e luto.
Seus planos. Suas ordens.
Sua culpa.
De novo.
Cleo continuou tentando aproximar-se da princesa Lúcia e a fingir cordialidade e aceitação aos Damora, sempre arquitetando secretamente uma forma de se vingar e retomar o reino que lhe foi brutalmente retirado pelo Rei Gaius, o temido Rei Sanguinário. De posse da informação de que Lucia é uma forte feiticeira, começa a acreditar na lenda da tétrade e acreditar que será achando-a que poderá reconquistar tudo que perdeu.
Magnus continua uma bagunça; ele é bom ou mal como o pai? Ele venera o pai ou quer destruí-lo? Ele quer Lúcia, a irmã de criação que o rejeitou, Amara, a princesa Kraeshiana que surgiu em "visita, ou esta começando a sentir alguma coisa por sua esposa de mentirinha, a princesa Cleiona?
- Sua opinião é irrelevante para mim princesa.
- Você é todas essas coisas. - Ela assentiu como se concordasse consigo mesma. - Mas quanto mais penso a respeito, mais você se torna um enigma. Ontem foi apenas mais um exemplo. Antes disso teve a oportunidade de me expor como espiã ao seu pai, mas não fez nada. Podia ter deixado aquele rapaz me esfaquear em Limeros, mas o impediu. Você me defendeu quando Aron expôs a perda de minha castidade. Caso contrário, o rei teria me expulsado. E não contou sobre a adaga nupcial que o principe Ashur me deu.
Cleo falava como se ele tivesse feito aquelas coisas de proposito para ajuda-la.
- Esta imaginando gentilezas onde não existem.
Já Lúcia parece estar finalmente superando sua insegurança em relação à própria magia ... ou será que a magia vem apropriando-se de seu ser, tornando-a uma jovem egocêntrica e fervilhante pelo sentimento de poder absoluto?
Em "A Ascensão das trevas" vemos uma frenética caça ao "tesouro" das tétrades, a chegada de novos personagens de fora de Mítica, alianças improváveis, amores impossíveis, reviravoltas sem fim. Pessoas a beira da morte praticamente ressuscitadas, pessoas que num parágrafo estavam ali e em outro tinham sido simplesmente varridas para fora da trama de Rhodes.
Confesso que fiquei impressionada e looouuuucaaaa pela continuação. Se recomendo? Não só recomendo, como espero ansiosa por pessoas para discutir esse final!
Abraços e até a próxima.
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