Sinopse: O que um governo poderia fazer se pudesse viajar no tempo?Quem ele poderia destruir antes mesmo que houvesse alguém que se rebelasse?Quais alianças poderiam ser quebradas antes mesmo de acontecerem?Em um futuro não tão distante, a vida como a conhecemos se foi, juntamente com nossa liberdade. Bombas estão sendo lançadas por agências administradas pelo governo para que a nação perceba quão fraca é. As pessoas não podem viajar, não podem nem mesmo atravessar a rua sem serem questionadas. O que causou isso? Algo que nunca deveria ter sido tratado com irresponsabilidade: o tempo. O tempo não é linear, nem algo que continua a funcionar. Ele tem leis, e se você quebrá-las, ele apagará você; o tempo em que estava continuará a seguir em frente, como se você nunca tivesse existido e tudo vai acontecer de novo, a menos que você interfira e tente mudá-lo...Fonte: Skoob
Por Eliel: Tive um grande bloqueio quando comecei a escrever essa resenha. Levei muito tempo, escrevi, li, reli, não gostei, apaguei, reescrevi (algumas vezes). O que é estranho, pois distopia é um dos meus temas favoritos e praticamento devoro cada novo livro que chega nessa temática. Com esse não foi diferente, li relativamente rápido.
Luz cozinha quando está preocupada e, a julgar pelo conteúdo da bolsa, ela estava enlouquecendo.
Preciso confessar que quando li o título pensei se tratar de um romance, e pensei que não tinha tinha nada a ver com uma distopia tradicional. Bom, tenho o prazer em dizer que estava engando. É distopia sim, é romance sim e acima de tudo é uma obra ao amor.
Todos os Nossos Ontens é o primeiro título de Cristin Terrill e já estreou com um importante prêmio literário como Melhor Ficção para Jovens Adultos. E depois de ler esse trillher distópico você vai concordar. A maestria empregada para criar essa narrativa é impressionante.
O subtema dessa distopia é a viagem não tempo. Me lembrou um pouco (bem pouco mesmo) o filme Efeito Borboleta. Se você pudesse mudar o passado, o que você mudaria? No caso dos nossos heróis, Em e e Finn, a única solução para se salvarem do terrível presente governado pelo impiedoso Doutor é destruir o passado.
Não sinto a mesma admiração. Viagem no tempo não é uma maravilha; é uma abominação.
Drástico não? Mas só depois de conhecer e saber pelo que Em e Finn passaram é que tudo fará sentido. Quando os conhecemos eles estão em celas sob a supervisão do Doutor, onde eles passam por sessões de interrogatório e tortura. Tudo mudou há cerca de 4 anos, e pra lá que eles têm que voltar para evitar que o Doutor chegue ao poder.
A solução ou a esperança de uma solução surge na forma de um bilhete no ralo da cela de Em. A dificuldade está em fugir da cela e ajudar Finn a fazer o mesmo.
Minha cabeça está em movimento constante, absorvendo tudo ao nosso redor. É o meu primeiro vislumbre do lugar desde que nos trancaram ali há sei lá quantos meses, e eu não estava em condições, naquele momento, de reparar no cenário.
Os capítulos são divididos entre Em e Marina, mas quem é Marina? Marina é uma doce garota vítima das crueldades de Doutor que vive no passado. Além disso, ela é uma peça fundamental para que o presente de Em não exista. Entre Marina e Em existem 4 anos que as separam.
Se eu falar mais sobre esse livro corro o risco de estragar a experiência de vocês. O livro pede uma entrega, um envolvimento ímpar. Aproveite o tempo que passar com esse livro, pois o tempo é algo muito delicado e frágil.
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