Por Marianne: Já deixei
declarado na minha resenha anterior meu amor eterno e verdadeiro pelo primeiro
romance de ficção fantástica do autor Gustavo Rosseb. No primeiro livro
conhecemos os irmãos Lobato, Tibor e Sátir, que depois de perder os pais num
incêndio e irem morar num orfanato são encontrados pela avó, a bondosa Dona
Gailde.
Depois de descobrir um
universo onde Saci, Cuca e Curupira são reais e enfrentar os perigos trazidos
pela Quaresma, a época mais perigosa do ano, os irmãos Lobato, junto de seu
melhor amigo Rurique, finalmente encontram paz pra poder brincar e cuidar de
suas tarefas no sítio sem maiores preocupações.
Mas Tibor não está tão animado
com a vida pacata do sítio. Depois de experimentar todas as aventuras da última
Quaresma brincar com os amigos e cuidar do sítio não parece mais tããããão
excitante assim. Secretamente Tibor sente saudade das aventuras e dos perigos
do sítio, e esse sentimento afeta profundamente o comportamento do menino.
A falta de animação de Tibor
Lobato muda um pouquinho de figura quando Rosa Bronze, a nova vizinha que veio
da cidade, convida a turma do sítio para sua festa de aniversário e se mostra
bastante interessada em Tibor, para frustração e ciúmes de Sátir.
O que promete ser o início
de um romance entre o casalzinho na festa de Rosa Bronze muda completamente de
cenário quando pessoas começam a passar mal e desmaiar na festa. Dona Gailde,
que também é curandeira, é chamada para tomar conta dos doentes da festa. Sátir
fica muito irritada com o Irmão porque o viu num clima de “romance” com Rosa
Bronze e decide não conversar mais com ele. Depois dessa noite de
acontecimentos estranhos e conflitos com sua irmã, Tibor decide ir se acertar
com Sátir logo pela manhã, mas tudo que encontra é uma carta —bem suspeita — de
despedida escrita por Sátir avisando que fugiu de casa.
Finalmente Tibor tem o que
tanto queria: mistérios a serem desvendados e a fuga duvidosa de Sátir.
O segundo volume da série de Tibor Lobato é um prato cheio pra quem sem encantou com o primeiro livro da série. Temos uma continuação muito bem roteirizada pelo autor com a introdução de novos personagens que fazem todo o sentido de existirem ali na sequencia. O livro tem uma pegada mais sombria que o anterior e um final emocionante que faz cair umas lagriminhas :(
Eu sou apaixonada por ficção fantástica, não interessa pra que faixa etária se destine a obra. Acho uma ótima válvula de escape para o dia-a-dia quando a história é bem escrita e roteirizada. Sou suspeita para falar de A Guardiã de Muiraquitãs porque já desenvolvi um carinho pelos personagens e seu universo. Cresci minha infância toda na casa da minha vó em cidade do interior ouvindo mil e uma histórias de sacis, lobisomens, curupira e outras muitas lendas do nosso folclore. Minha empatia com história foi de cara, acho que muita gente também vai se identificar e muitos jovens vão se encantar com essa continuação.
Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!
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