Tradução de André Czarnobai |
Por
Kleris: Ultimamente tenho encontrado
um bocadinho de livros que tem acertado sobre a geração millenium (ou Y), nascidas entre 1980 e 1995.
É justo essa última geração que acompanhou e respirou viveu por dentro das
maiores mudanças tecnológicas e sociais da história, e que hoje é adulto. Ou
era pra ser adulto. Muito da concepção de virar adulto se derreteu na cabeça
dessa galera. Não conseguimos nos intitular adultos. Talvez porque adulto seja sem graça? Talvez
porque não nos vemos prontos pra essa fase? Talvez porque nos empurram lógicas
insanas de responsabilidades?! Isso, claro, repercute demais em tudo que
consumimos e fazemos em termos de cultura.
Outro
movimento recente que vem dando voz é a representatividade. Diversas vezes, e
muitas delas através do humor, os introvertidos e minorias semelhantes têm
encontrado seus espaços virtuais. Um blog, um vídeo, uma tirinha. Em Ninguém
vira adulto de verdade temos essa transposição de realidade para pequenas
tirinhas – mais ou menos autobiográficas – que vão te arrancar generosas e
gostosas risadas.
REPRESENTA |
DESCONFIO QUE NÃO |
QUEM NUNCA |
LALALA |
EU SEMPRE |
SEM PALAVRAS |
SEM PALAVRAS TBM |
As
tirinhas são totalmente aleatórias, com temas que vão e voltam, semelhante às
postagens diárias de Sarah Andersen nas redes sociais (siga ela no insta aqui!).
O universo que ela traz é o feminino, com nossas inseguranças, costumes, maus
hábitos, inconveniências e insanidades com que nos deparamos no dia a dia.
Sarah também passeia pela autoestima, relacionamentos, responsabilidades e
grandes ideais sociais. É bem semelhante à pegada comportamental da HQ Como eu realmente,
da Fernanda Nia (reveja resenha aqui).
Você tendo constantes ataques ou não de um útero master revoltado vai com
certeza se identificar em algum momento.
O CRUSH |
A
edição brasileira da Seguinte é de uma capa dura lindíssima! Excelente para
presente (olha o Natal bem aí, migos) ou comprar para uma viagem (ou em uma
viagem). É desses livros que a gente folheia, cai numa página e ri litros.
Passa pra outra página e mais e mais litros. De leitura extremamente rápida, é
mara para qualquer lugar que você possa ler e gargalhar às alturas. Talvez ler
em um busão ou metrô te faça encontrar exatamente o embate que Sarah coloca
nas tirinhas.
Sarah
é hiper carismática e tem traços que enfatizam bem as emoções e sensações que
quer transmitir. Ao destacar o comportamento desta geração, ela nos faz sentir
completamente normais (somos, ué!). A imagem de capa traz exatamente a loucura que é ser um adulto perante a
sociedade e viver internalizar outra concepção. Fica essa eterna dúvida de
quando vai começar mesmo a vida adulta.
É
um livro necessário para se sentir parte e compreendido. E PARA GARGALHAR MUITO
NO PROCESSO. Se você é dessa geração um tanto nonsense e perdida na Terra, pode ter certeza que vai soltar uns “MDS,
EU”, “PORRAN, MUITO EU”, “MEL DELS, EU SEMPRE” XDD
Recomendadíííííííííííssimo!
Até a próxima :)
Curta o Dear Book no Facebook
0 comentários
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós! Pode parecer clichê, mas não é. Queremos muito saber o que achou do post, por isso deixe um comentário!
Além de nos dar um feedback sobre o conteúdo, contribui para melhorarmos sempre! ;D
Quer entrar em contato conosco? Nosso email é dear.book@hotmail.com