Com Eliel Carvalho, resenhista da casa
Interrogação é uma coluna do Dear Book que recebe convidados para refletir o nosso momento enquanto ideias, hábitos, panoramas e manifestos culturais. A cada post, uma pergunta e uma opinião. Todo o conteúdo de resposta é de responsabilidade dos convidados. Sem periodicidade fixa, a coluna é organizada pela dear boss, Kleris Ribeiro.
Dentre
variadas manifestações artísticas culturais
(dança,
música, cinema, livros, fotografia, pintura, contação de histórias, etc),
qual
você se sente mais próximo e qual se sente mais distante?
Por
quê?
E:
Eu enxergo a arte como um grande lago. Explico a razão. E o que vem a seguir
vale para qualquer manifestação artística.
De
longe vemos apenas a superfície. Sabemos o que é arte e sabemos que ela existe.
Ao chegarmos mais perto, vamos entendendo que a arte é muito maior e mais
importante do que conseguíamos enxergar. Ao desenvolver interesse por ela é
como se víssemos nosso reflexo no espelho d’água e ela nos olha de volta nos
convidando a entrar. Uma sereia sedutora?
Então
você começa a se envolver nas águas, na arte. E você pode começar por qualquer
uma. Eu, por exemplo, comecei desenhando, logo foram os livros que me
acompanham até hoje. Minha mãe é uma exímia contadora de histórias e hoje
pratico a dança. Variações bem distintas da arte.
E
quando você se arrisca um pouco mais e resolve mergulhar percebe que o que você
conhece é só pouco e tem um lago inteiro para explorar. Mergulhar nesse lago é como
mergulhar na arte, você pode nadar e explorar onde e o que desejar.
O
nome desse lago é inspiração. Como a arte
contida vai se manifestar, só vai depender de como você nadar. Dentro do lago
você pode fazer o que quiser, pode explorar o que quiser e pode trazer à tona o
que quiser.
Porém,
um lago tem limites geológicos, a arte só pode ser limitada pela curiosidade de
quem a explora. E se sua curiosidade for profunda, não tenha dúvidas que as
águas serão abundantes, um convite à exploração de si.
Divaguei
um pouco antes de responder, mas digo que hoje sou mais próximo da dança.
Através dela eu conto histórias que leio, represento pinturas que vejo,
interpreto músicas que escuto, vivo vidas que não são totalmente minhas através
de personagens e quando olho as fotos relembro cada momento.
E
sobre se sentir mais distante, é apenas porque ainda não pude explorar de uma
forma mais completa, estar distante é uma posição relativa. Para o cinema sou
apenas um expectador, não tenho vocabulário para discorrer sobre a arte de
fazer filmes. Ainda.
Se
eu pudesse dar algum conselho seria: mergulhe, mergulhe de cabeça; esse lago
não é raso e é só seu. Traz pra fora o que tem de mais interessante aí dentro, e
o mundo precisa ver.
Eliel Carvalho é
gastrônomo por formação e artista por paixão. Se aventura nos desenhos, nos
palcos e principalmente nas páginas das mais diversas aventuras literárias.
Tenta cozinhar as mais loucas ideias, sejam elas comestíveis ou artísticas.
Dança quando as palavras já não são mais suficientes e em um futuro breve será
um arte-educador. Afinal arte e educação harmonizam.
Redes
sociais de Eliel
E VOCÊ, o que acha
deste tópico? Comente abaixo :)
Até a próxima interrogação!
#blogdearbook #dearbookbr #interrogação
Curta o Dear Book no Facebook
Siga @dear_book no Twitter e @dearbookbr no Instagram
0 comentários
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós! Pode parecer clichê, mas não é. Queremos muito saber o que achou do post, por isso deixe um comentário!
Além de nos dar um feedback sobre o conteúdo, contribui para melhorarmos sempre! ;D
Quer entrar em contato conosco? Nosso email é dear.book@hotmail.com