“Desde a primeira reunião de criação, a orientação é escrever com liberdade, sem agressividade, buscando a melhor forma de construir criticas guiadas pelo intuito de fazer rir.”
A resposta mais óbvia
e simples seria o processo criativo. O
livro propõe-se a explicar desde a conceituação até a direção de cenas. Estamos
falando de tudo e todos envolvidos para fazer o programa acontecer. O livro é um
fio exploratório, um por trás das câmeras, o segredo de onde a mágica acontece.
“Com isso, o formato também ficou definido: a TV dentro da TV. Uma programação em que o telespectador perde o poder de mudar de canal. O zapear é controlado por outra “pessoa”, navegando aleatoriamente pela variedade de atrações disponíveis. O ritmo acelerado simula a nossa frenética relação com o controle remoto, na incansável busca pelo “programa perfeito”. Os esquetes são fragmentados de canais que constroem um mosaico da televisão e da nossa sociedade, uma metalinguagem de possibilidades infinitas.”
Um dos aspectos
mais interessantes no primeiro folhear de páginas é a diagramação do livro.
Ele é bem imagético e reforça bem a identidade do Tá no ar como um programa que
tenta representar o mundo televisivo e a relação do telespectador com o que
assiste. O passar das páginas é o nosso zapear de canais. Em uma página temos
um recorte de cena do programa, logo em seguida a coletiva de imprensa do
elenco e não muito depois um texto sobre a conceituação do programa.
Há também destaque especial a todo elenco, autores, produtores e demais envolvidos. O reconhecimento
do trabalho e a aposta em um programa de humor diferenciado, procuram
justificar o que não dá pra ser visível ao assistir o programa.
“O senso comum imagina que o trabalho em uma redação de humor se resume a contar piadas, como em uma reunião de amigos no bar. Pelo contrário, o dia a dia é laborioso. Por trás da construção de todas as cenas feitas existem discussões e pesquisas sobre a escolha de cada palavra do texto.”
O livro também traz
trechos de cenas do programa, desde recortes dos seus textos até storyboards
feitos para a construção da cena. O livro procura apresentar os bastidores
do programa e não economizou em mostrar os detalhes das cenas, textos e
paródias, construção de personagens, musicais. Inclusive, muitas acompanham um
QR Code para que o leitor/espectador possa assistir a algumas dessas cenas.
Aproveitem a leitura!
Até a próxima,
Mariana Diniz
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Bem, eu admito que praticamente não assisto tv. Procuro ver um ou outro telejornal, apenas para não me alienar de tudo.
ResponderExcluirClaro que já vi e ouvi alguma coisa sobre este programa, mas nunca vi sequer um pedacinho.
E não sabia da existência do livro também não.
Não faz muito meu estilo.Mas tenho certeza que para quem assiste o programa, é um presentão!
Beijo