Neste mês de Janeiro estamos em recesso, mas preparamos para você, caro leitor, uma seleção com nossas resenhas mais acessadas de 2017.
Enquanto isso, prepare-se para todas os lançamentos e novidades de 2018.
Por Mari Diniz: A tarefa de dar uma opinião sobre um livro sem dissociar do programa não é a das mais fáceis. Cercar-se de opiniões sobre o programa, entretanto, não quer necessariamente implicar que estejamos falando do livro, e vice-versa. Mas o que mesmo o livro vem trazer de diferente?
“Desde a primeira reunião de criação, a orientação é escrever com liberdade, sem agressividade, buscando a melhor forma de construir criticas guiadas pelo intuito de fazer rir.”
A resposta mais óbvia e simples seria o processo criativo. O livro propõe-se a explicar desde a conceituação até a direção de cenas. Estamos falando de tudo e todos envolvidos para fazer o programa acontecer. O livro é um fio exploratório, um por trás das câmeras, o segredo de onde a mágica acontece.
“Com isso, o formato também ficou definido: a TV dentro da TV. Uma programação em que o telespectador perde o poder de mudar de canal. O zapear é controlado por outra “pessoa”, navegando aleatoriamente pela variedade de atrações disponíveis. O ritmo acelerado simula a nossa frenética relação com o controle remoto, na incansável busca pelo “programa perfeito”. Os esquetes são fragmentados de canais que constroem um mosaico da televisão e da nossa sociedade, uma metalinguagem de possibilidades infinitas.”
Um dos aspectos mais interessantes no primeiro folhear de páginas é a diagramação do livro. Ele é bem imagético e reforça bem a identidade do Tá no ar como um programa que tenta representar o mundo televisivo e a relação do telespectador com o que assiste. O passar das páginas é o nosso zapear de canais. Em uma página temos um recorte de cena do programa, logo em seguida a coletiva de imprensa do elenco e não muito depois um texto sobre a conceituação do programa.
Há também destaque especial a todo elenco, autores, produtores e demais envolvidos. O reconhecimento do trabalho e a aposta em um programa de humor diferenciado, procuram justificar o que não dá pra ser visível ao assistir o programa.
“O senso comum imagina que o trabalho em uma redação de humor se resume a contar piadas, como em uma reunião de amigos no bar. Pelo contrário, o dia a dia é laborioso. Por trás da construção de todas as cenas feitas existem discussões e pesquisas sobre a escolha de cada palavra do texto.”
O livro também traz trechos de cenas do programa, desde recortes dos seus textos até storyboards feitos para a construção da cena. O livro procura apresentar os bastidores do programa e não economizou em mostrar os detalhes das cenas, textos e paródias, construção de personagens, musicais. Inclusive, muitas acompanham um QR Code para que o leitor/espectador possa assistir a algumas dessas cenas.
Aproveitem a leitura!
Até a próxima,
Mariana Diniz
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Então..rs
ResponderExcluirEu tenho um sério problema com programas de Tv, tipo, não assisto!rsrs
Dificilmente vejo alguma coisa na tv e digo aqui em casa que só uso a Tv para conectar meu pendrive com meus filmes e séries.
Claro que já vi a chamada para o programa e até sei pelos comentários que o programa é até bom,mas é coisa minha mesmo de não ver e de, confesso eu, nem saber que existia um livro.
Talvez o livro eu leia!rs
Beijo