Cineclube é uma coluna semanal que tem como objetivo trazer para os leitores do Dear Book, críticas sobre filmes (do retrô até os últimos lançamentos), além de alguns especiais sobre temas do universo cinematográfico, passando eventualmente pelas séries que tocam nossos corações (seja por amor ou total aversão mesmo). Qualquer assunto da sétima arte que mereça ser discutido você vai ver por aqui, no Cineclube.
Titulo:
Deadpool 2
Data de lançamento (Brasil): 17 de maio de 2018
Diretor:
David Leitch
Elenco principal: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, Josh Brolin, Julian Dennison, T. J.
Miller
Gênero:
Ação, Comédia
Quando o super soldado Cable (Josh Brolin) chega em uma missão para assassinar o jovem mutante Russel (Julian Dennison), o mercenário Deadpool (Ryan Reynolds) precisa aprender o que é ser herói de verdade para salvá-lo. Para isso, ele recruta seu velho amigo Colossus e forma o novo grupo X-Force, sempre com o apoio do fiel escudeiro Dopinder (Karan Soni).
Temos de volta o herói mais desbocado, cínico e nada convencional do
cinema. Com roteiro e produção do próprio Ryan Reynolds, que interpreta o
anti-heroi, Deadpool 2 capricha ainda mais na diversão, para prender o
telespectador por quase duas horas de muita risada. Enquanto os filmes de super
heróis da Marvel costumam utilizar um pouco do humor para tornar suas obras
heróicas mais divertidas, Deadpool coloca o humor realmente como o ponto
principal do filme, e ele está lá a todo momento, mesmo quando a cena deveria
ser dramática. E isso torna tudo ainda mais engraçado.
Ele segue um padrão bem diferente porque coloca o protagonista para
falar diretamente com o telespectador, como se estivessem lá com Deadpool.
Também há muitas referências a outros filmes, como o primeiro pôster do filme
já deu uma idéia ao fazer uma referência a Flashdance. Todas essas menções a
diversos filmes, inclusive a alguns estrelados pelo próprio Ryan, são
divertidas e bem interessantes para quem gosta de cinema.
A trilha sonora é uma parte importantíssima do filme. Ela é quase uma
protagonista, e trás um destaque que já vimos em outras obras, como o primeiro
Deadpool e principalmente em Guardiões da Galáxia. Essa utilização de músicas
dos anos 80 e 90, em cenas que não se encaixariam normalmente, é parte de todo
o grande humor que é o filme.
O roteiro em si não é algo surpreendente ou tão elaborado, tanto que o
próprio personagem brinca com isso, mas funciona. Percebe-se que ele não foi
feito para ser a parte mais importante do filme. O personagem e suas atitudes
irreverentes e pouco ortodoxas associadas a uma brincadeira com outros filmes,
é o que move toda a história. Independente de roteiro, é possível ver que Ryan
Reynolds está absolutamente a vontade no seu papel. Até porque tudo ali tem o
dedo dele.
Deadpool 2 cumpre com maestria o papel irreverente que se propôs a ter,
dando ao filme as características de seu personagem principal. As cenas de ação
são ótimas, e toda a parte técnica do filme foi feita com todo o capricho. É
preciso que o telespectador assista as duas cenas pós créditos do filme, que
são super importantes e pode ter certeza que sairá da sala de cinema tendo dado
boas risadas.
Jayne Cordeiro é de Salvador-Bahia, e tem 26 anos. Enfermeira, com pós graduação em auditoria, sempre foi apaixonada por livros e filmes, e entrou no universo dos blogs em 2015, ao se tornar resenhista literária da página Maravilhosas Descobertas. Além disso, hoje ela também participa do blog O Clube da Meia Noite, como resenhista literária e esporadicamente na crítica de filmes. E agora faz parte do blog Dear Book com a nova coluna sobre filmes, Cineclube.
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Até o próximo Cineclube!
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