Por Sheila: Oi pessoas! Como estão? Trago a vocês hoje mais uma resenha de um livro Nacional, da nossa nova parceria com a editora Chiado. Trata-se do livro da Psicóloga Christiane de Murville.
Bem no início, seremos apresentados ao conjunto de protagonistas que encabeçarão - e aqui esta a genialidade e originalidade da obra - as diversas idas e vindas até a Terra para viver as mais diversas experiências.
João é descrito como um peão de obras que se sente explorado pelo patrão e, por isso mesmo, exaurido em suas forças.
Por pensar demais em que a existência era sem sentido, e o que melhor seria sofrer um acidente, é isso mesmo que acaba acontecendo com João. Ele era desleixado, tentava ficar para trás quando um trabalho mais pesado era solicitado e, por conta disso, acabou sendo esmagado por uma das máquinas. Mas, o que fica claro, é que João acabou por atrair essa situação para si.
Ao terminar uma existência terrena, João tem sempre acesso ao seu armazém das memórias, onde não só revisita sua última passagem pela Terra, como vê aqueles seus desejos mais profundos que não puderem ser alcançados, o que parece mantê-lo de certa forma preso a eles.
Assim, a cada retorno, João cria novos propósitos para si. Mas, como no retorno à Terra precisa beber da água do esquecimento antes, nem sempre ele consegue se lembrar dos propósitos que assumiu antes de embarcar em uma nova existência. Também vai cruzando diversas vezes com as mesmas pessoas de outras vindas em outros papéis, resolvendo algumas questões ou, as vezes, infelizmente criando outras.
O livro tem uma belíssima visão holística a respeito do propósito e sentido da existência terrena, como se nossa vinda até o aqui/agora tivesse sido programada por nós mesmos com o objetivo puro e simples de viver experiências.
A idéia de se melhorar enquanto ser humano não parece vir de fora, mas partir de cada um dos protagonistas a medida que amadurecem e percebem que algumas coisas atrás das quais correram por toda uma existência, no fim das contas, não teve sentido. Com ilustrações criadas pela própria autora, parece ser uma alegoria muito bem escrita a respeito da vida e, principalmente, do pós vida, do que esperar, de como entender de forma minuciosa a trama criada por cada uma de nossas atitudes e pensamentos.
O mais interessante é que, apesar de o livro parecer ter uma perspectiva espiritual, ele não é doutrinário. A autora não tenta convencer de nada, simplesmente conta uma história, de um ponto de vista diferente.
Não conhecia a autora e estou ansiosíssima para ler a segunda parte de "Até quando" o que pode demorar um pouqinho, tendo em vista que este foi lançado no início deste ano. Mas pretendo ir em busca de outros livros da autora e, claro, trazê-los até você, nosso fiel leitor.
Recomendadíssimo.
Bem no início, seremos apresentados ao conjunto de protagonistas que encabeçarão - e aqui esta a genialidade e originalidade da obra - as diversas idas e vindas até a Terra para viver as mais diversas experiências.
João é descrito como um peão de obras que se sente explorado pelo patrão e, por isso mesmo, exaurido em suas forças.
O dia estava gelado e o vento frio e cortante castigava sem piedade a turma que virava o concreto na obra da construtora do Sr Mário. João nem sentia mais o nariz e as orelhas, anestesiados pelo clima hostil, e tampouco os dedos das mãos de tão congelados, duros e enrijecidos que estavam. E como todo inicio de tarde, depois do almoço tudo parecia ainda mais difícil e sofrido.
Por pensar demais em que a existência era sem sentido, e o que melhor seria sofrer um acidente, é isso mesmo que acaba acontecendo com João. Ele era desleixado, tentava ficar para trás quando um trabalho mais pesado era solicitado e, por conta disso, acabou sendo esmagado por uma das máquinas. Mas, o que fica claro, é que João acabou por atrair essa situação para si.
Só que a moleza e a inércia eram tantas, que João mais ficava remoendo seus infortúnios do que de fato fazendo alguma coisa para mudar sua situação. Racionalizava pensando que não era mais tão jovem, convencendo-se que a culpa da sua infelicidade era mesmo dos outros.
Ao terminar uma existência terrena, João tem sempre acesso ao seu armazém das memórias, onde não só revisita sua última passagem pela Terra, como vê aqueles seus desejos mais profundos que não puderem ser alcançados, o que parece mantê-lo de certa forma preso a eles.
Assim, a cada retorno, João cria novos propósitos para si. Mas, como no retorno à Terra precisa beber da água do esquecimento antes, nem sempre ele consegue se lembrar dos propósitos que assumiu antes de embarcar em uma nova existência. Também vai cruzando diversas vezes com as mesmas pessoas de outras vindas em outros papéis, resolvendo algumas questões ou, as vezes, infelizmente criando outras.
O livro tem uma belíssima visão holística a respeito do propósito e sentido da existência terrena, como se nossa vinda até o aqui/agora tivesse sido programada por nós mesmos com o objetivo puro e simples de viver experiências.
João dava-se conta de que havia vivido um verdadeiro inferno os últimos anos, achando equivocadamente que estava no céu. Ele e todos os seus agregados familiares que vivia encontrando na Terra mergulhavam no tempo e não paravam de correr atrás das mesmas coisas como imagem pessoal, domínio, poder, status ... o foco recaia sempre sobre itens que João percebia, tão logo a balança da vida pendulasse, evaporavam-se por completo.
A idéia de se melhorar enquanto ser humano não parece vir de fora, mas partir de cada um dos protagonistas a medida que amadurecem e percebem que algumas coisas atrás das quais correram por toda uma existência, no fim das contas, não teve sentido. Com ilustrações criadas pela própria autora, parece ser uma alegoria muito bem escrita a respeito da vida e, principalmente, do pós vida, do que esperar, de como entender de forma minuciosa a trama criada por cada uma de nossas atitudes e pensamentos.
O mais interessante é que, apesar de o livro parecer ter uma perspectiva espiritual, ele não é doutrinário. A autora não tenta convencer de nada, simplesmente conta uma história, de um ponto de vista diferente.
Não conhecia a autora e estou ansiosíssima para ler a segunda parte de "Até quando" o que pode demorar um pouqinho, tendo em vista que este foi lançado no início deste ano. Mas pretendo ir em busca de outros livros da autora e, claro, trazê-los até você, nosso fiel leitor.
Recomendadíssimo.
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