Cineclube é uma coluna semanal que tem como objetivo trazer para os leitores do Dear Book, críticas sobre filmes (do retrô até os últimos lançamentos), além de alguns especiais sobre temas do universo cinematográfico, passando eventualmente pelas séries que tocam nossos corações (seja por amor ou total aversão mesmo). Qualquer assunto da sétima arte que mereça ser discutido você vai ver por aqui, no Cineclube.
Titulo: Papillon
Data de lançamento (Brasil): 04 de outubro de 2018
Diretor: Michael Noer
Elenco principal: Charlie Hunnam, Rami Malek, Eve Hewson, Roland Moller, Tommy Flanagan, Michael Socha, Yorick Van, Ian Beattie.
Gênero: Aventura, Drama
Henri Charrière (Charlie Hunnam), chamado de Papillon, pequeno bandido do subúrbio de Paris da década de 30, é condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu. Enviado para a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, ele conhece Louis Dega (Rami Malek), homem que Papillon promete ajudar em troca de auxílio para escapar da prisão.
Na semana passada estreou nos cinemas uma nova adaptação de Papillon, livro lançado na década de 60, e que teve sua primeira adaptação cinematográfica em 1973, com Steve McQueen e Dustin Hoffman. Dessa vez, o filme trás como carro chefe do elenco os atores Charlie Hunnam e Rami Malek, conhecidos das séries de TV, Sons of Anarchy e Mr. Robot. Não pretendo fazer nenhuma analise comparando a duas versões, e sim dizer o que achei da mais atual.
Papillon é uma obra baseada em história real, e bem complicada por sinal, já que, aparentemente, Henry Charrière esteve realmente na ilha, mas no livro ele utilizada a história do verdadeiro Papillon, que esteve com ele no mesmo local. Mas voltando ao filme, posso começar dizendo, que apesar de ter 2 hs e 13 minutos, o tempo passa correndo, e quando o telespectador vai ver, o filme já está no final. Muita coisa acontece no filme, e não de uma forma corrida ou embolada. O diretor usou o tempo de forma bem trabalhada.
Acredito que o filme cumpre seu objetivo de mostrar o tratamento desumanizado que os presos (muitos por crimes banais) recebiam a caminho e durante sua permanência na Ilha. E mais do que isso, a força e o desejo do protagonista por liberdade, sem nunca desistir, apesar de tudo o que é jogado sobre ele. Deve-se elogiar os figurinos, cenários e toda a ambientação da Ilha do Diabo. O filme não tem muitas cenas de ação, mas o telespectador fica ansioso e tenso, vendo o que acontece com Papillon e os outros presos que ele conhece lá. Apesar de todo o drama, o telespectador também vai ter alguns momentos de risadas, com uma boas tiradas que o filme trás.
Em termos de elenco, Charlie e Remi, os atores que tomam conta do filme, conseguem mostrar um bom entrosamento, e Charlie consegue se destacar, principalmente nas cenas de isolamento, em que a atual facial conta muito. Para mim, Papillon consegue entregar uma boa obra cinematográfica (não sei quanto ao seu papel como adaptação), com bom elenco, uma história interessante, e bem contada. É uma ótima escolha para quem está procurando um drama legal no cinema. E está fugindo da principal escolha do cinema, dessa semana, que é Venon. Espero que gostem!
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