terça-feira, 30 de outubro de 2018

Especial de Halloween - Conto de "A Menina que Roubava Livros" (Markus Susak)


Minha autoria
Por Clarissa:

“18 de abril de 1944
O que está havendo com vocês?
Não estão vendo o que está ocorrendo?
Pessoas estão sendo mortas cruelmente.
Pessoas são levadas de suas famílias.
Seus pertences confiscados e vendidos por este homem sem escrúpulos e cruel.
Onde está mamãe?
Ouvi-a chorar e gritar de dor. Para onde levaram ela?
Por que ela não estava respirando? Ela estava tão magra!
Não come à dias para que eu possa comer.
Por que temos que ficar aqui?
Por que todos dormem uns sobre os outros?
Onde foi parar os cabelos das mulheres?
Por que bateram naquela outra garota?
Ela está muito machucada e não há remédios. Não há comida nem água.
Por que não nos dão cobertas para o frio?
Está nevando lá fora, mas na é mais engraçado rolar na neve. Não nos deixam brincar.
Levaram minhas bonecas.
Chamaram-me de criança suja e cretina. Disseram que as pessoas como nós, denigrem a população alemã.
Mas sei que na fizemos nada disso. Ou fizemos?
Por que nos odeiam tanto?
Outro dia levaram uma remessa de mulheres e crianças para um compartimento estranho.
Mandaram que todos tirassem as roupas, foram tomar banho?
Mas a água aqui é gelada. No inverno as pessoas estão morrendo pelo  frio.
Minha autoria
Por que aquelas pessoas não voltaram mais depois que entraram naquela câmara?
Deram às roupas delas para os novos amigos que chegaram. Por que eles choram tanto?
Me levaram para o banho também. E depois para aquela câmara. De repente vi um pequeno feixe de luz e jogaram alguma coisa aonde estávamos. Um cheiro horrível de gás começou a tomar conta do local.
Eu não conseguia respirar. Eu queria só sair dali e ficar com a mamãe de novo.
Por que estamos aqui?
E o banho? Por que não estamos vendo água?
Por que estão todos gritando?
Por que todos estão pedindo socorro? Por que não nos ajudam?
Os gritos pararam. E eu fui com a mamãe e os outros.”

Carta de uma meiga garota chamada Ingrid, meus eternos agradecimentos.

Minha autoria

Esta crônica foi feita pela minha amiga Ingrid. E me fez lembrar muito dos livros A menina que roubava livros e O menino do pijama listrado. E me fez imaginar como foi a destruição e os sofrimentos daquela época. O que as pessoas viveram nas Guerras Mundias, não sofreram somente pelos ataques aéreos, mas com as torturas, os trabalhos forçados que tinham muitos riscos de vida, e a prisão da liberdade, não podiam se expressar. Milhões de pessoas perdendo a vida injustamente, crianças perdendo suas infância por algo que mal sabiam.Na história de Markus Susak, quem narra o conto é a sabia e silenciosa Morte. Conta o que se passa em cada vida, seja as breves ou as longas vidas. Mas que levaram em suas vidas uma grande bagagem de delicadeza e brutalidade, perdas e glórias, amor e dor.
A mensagem deste livro é que devemos dar importância aos pequenos detalhes, aos momentos. Porque é isso que nos torna humanos.
Mas uma coisa é fato quando a morte conta uma história você deve parar para ler.

Para quem quiser conhecer melhor e ver suas lindas fotos, sigam a minha amiga Ingrid no instagram: https://instagram.com/winter_melancholy/

Curta o Dear Book no Facebook | Siga o @dear_book no Twitter | Siga o @dearbookbr no Insta

0 comentários

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós! Pode parecer clichê, mas não é. Queremos muito saber o que achou do post, por isso deixe um comentário!

Além de nos dar um feedback sobre o conteúdo, contribui para melhorarmos sempre! ;D

Quer entrar em contato conosco? Nosso email é dear.book@hotmail.com

 
Ana Liberato