Cineclube é uma coluna semanal que tem como objetivo trazer para os leitores do Dear Book, críticas sobre filmes (do retrô até os últimos lançamentos), além de alguns especiais sobre temas do universo cinematográfico, passando eventualmente pelas séries que tocam nossos corações (seja por amor ou total aversão mesmo). Qualquer assunto da sétima arte que mereça ser discutido você vai ver por aqui, no Cineclube.
Titulo: Um dia para viver
Data de lançamento (Brasil): 07 de junho de 2018
Diretor: Brian Smrz
Elenco principal: Ethan Hawke, Xu Qing, Paul Anderson, Rutger Hauer, Liam Cunningham e Nathalie Boltt.
Gênero: Ação, Suspense.
Um assassino (Ethan Hawke) ganha uma segunda chance quando seu empregador o traz de volta à vida temporariamente, logo após ter sido morto no trabalho. Ele ganha então 24 horas para realizar sua missão e se redimir.
Um Dia Para Viver é um filme de ação que se sai muito bem no gênero a que se propõe. A primeira coisa que me chamou a atenção é o fato de que ele foi produzido pelos mesmos responsáveis pelos filmes de John Wick, que podem ser considerados um dos melhores filmes de ação dos últimos tempos. E pode-se perceber certas semelhanças no roteiro desses filmes, ao termos um assassino profissional, considerado o melhor de sua profissão, que deve ir atrás de uma organização criminosa. Mesmo com essas semelhanças, os filmes acabam sendo bem diferentes, apesar de que eu esperava ver um pouco das maravilhosas lutas coreografas de John Wick, mas que em Um Dia para Viver dá lugar a ótimas cenas de tiroteio.
E é exatamente nessas cenas cheia de tiros que o filme conquista o telespectador, com situações realistas, além de um roteiro bem interessante, mesmo que não tão inovador. A ideia de o protagonista ter um tempo cronometrado antes que algo aconteça não é uma grande novidade, mas eles conseguiram criar uma forma diferente de colocar essa situação.
Ethan Hawke estava convincente no papel de assassino profissional, e o resto do elenco também atuou bem dentro de suas limitações. A única exceção é a atriz Xu Qing que não conseguiu mostrar tanta atuação quanto os colegas, mas não causa muitos estragos.
Um dia para viver pode não ser um filme diferente do modelo comum, mas ele consegue ser eficiente como filme de ação. Ele possui um roteiro dinâmico, bem construído, foge dos excessos que muitas vezes acontecem em filmes do gênero, e consegui criar ótimas cenas de ação. O único problema que vejo em seu roteiro é a forma como eles deixam o gancho para uma possível continuação. Os últimos segundos do filme caem desnecessariamente em clichê, e atrapalham um filme que flui perfeitamente bem. Mas isso não diminui a qualidade do filme, como uma ótima opção para quem gosta de filmes de ação.
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