Por Stephanie: Glória e Ruína é a conclusão da duologia iniciada em Graça e Fúria, que resenhei aqui no DB ano passado. Neste segundo livro, continuamos a acompanhar a saga das irmãs Serina e Nomi, que estão tentando sobreviver em meio a circunstâncias nada favoráveis para ambas. Em meio à possibilidade de um reencontro, seguimos nossas protagonistas, que tentarão mudar o destino das mulheres de Viridia.
(...) Porque é difícil esperar muito de si mesma quando o resto do mundo não acha que você é capaz. (...)
Essa sequência já começa bastante eletrizante, com diversos acontecimentos impactantes logo de cara. Malachi e Nomi me deixaram muito apreensiva, temendo muito por suas vidas. Já Serina me deixou confiante, pois desde o início se mostrou uma mulher forte e que evoluiu bastante devido aos horrores que passou em Monte Ruína.
E por falar em Serina, ela segue sendo a minha personagem favorita. Apesar de tomar algumas decisões erradas nesse livro, eu ainda a admiro bastante e concordo com a maioria de suas atitudes. Val não foi tão presente, até queria ver um pouco mais dele, mas também acho que a autora acertou em dar mais foco nas personagens femininas na história. Já Nomi, assim como no primeiro livro, não me agradou muito. Ela é indecisa demais e seu relacionamento com Malachi não é dos mais críveis. Achei bem sem sal, na verdade.
(...) Eu me recuso a ser uma garota morta.
Em relação ao desenvolvimento geral do enredo, eu gostei de uma parte das escolhas de Tracy Banghart, porém achei que ela deu uma exagerada nas mortes, de tal forma que parei de me importar em dado momento. Já nem lembro mais quais personagens secundárias morreram…
Também fiquei incomodada com a facilidade com que as coisas se resolveram. O livro é curto, mal chegando a 300 páginas, portanto é justificável que tudo se desenvolva de forma mais simples mesmo, mas eu acho que alguns acontecimentos poderiam ter sido mais bem desenvolvidos.
O desfecho é satisfatório e deixa uma parte para ser imaginada pelo leitor, o que eu acho positivo na maioria das vezes. No geral, eu gostei dessa duologia e recomendo para quem quer ler uma história de fantasia leve e com uma pegada feminista.
Até a próxima, pessoal!
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