segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Resenha: "Antologia da Literatura Fantástica" (Casares, Borges e Ocampo)



TraduçãoJosely Vianna Baptista

Sinopse: Clássico absoluto da literatura em língua espanhola, este volume reúne 75 contos fantásticos de todos os tempos, de mestres do gênero como Edgar Allan Poe, H. G. Wells, Franz Kafka e Julio Cortázar, entre outros.
Numa noite de 1937, ao conversar sobre ficções fantásticas, três amigos ― Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo ― resolveram criar uma antologia com seus autores preferidos. Do filósofo Martin Buber ao explorador Richard Burton, passando pela tradição dos contos orientais, além de Cortázar, Kafka, Cocteau, Joyce, Wells e Rabelais, são 75 histórias ― não só contos, como fragmentos de romance e peças de teatro ― que nos apresentam uma literatura marcada pelo imaginário e por um modo diferente de representar a realidade. “A nossa sociedade ― global, multilinguística, imensamente irracional ― talvez só possa descrever a si mesma com a linguagem intuitiva da fantasia”, anota a escritora Ursula K. Le Guin no posfácio desta edição.

Por Jayne Cordeiro: A primeira edição desse livro é dos ano 40, e desde então já foi traduzido e publicado em diversos países, incluindo o Brasil. Este ano a editora Companhia das letras trouxe essa nova edição, em que a capa não é muito atraente, mas ganha pontos com a capa dura, e a diagramação interna que está bem trabalhada. Como o nome já diz, temos aqui uma antologia, um conjunto de histórias, contos, trechos e etc, mostrando a origem e as nuances mais importantes do gênero da literatura Fantástica.

Este compilado escolhido e traduzido para o espanhol pelos próprios autores traz histórias orientais, algumas escritas pelos autores do livro e também autores clássicos como Lewis Carroll, Kafka, Guy de Maupassant e Edgar Allan Poe. É presente histórias mais longas como também pequenos trechos de peças e outras histórias. 

Para quem tem interesse em conhecer partes do gênero fantástico através da escrita de diversos autores, como também a questão histórica, esta antologia é uma ótima opção. Não dei mais estrelas, muito mais por meu gosto pessoal, pois descobri recentemente que antologias não são a minha praia. Não consigo me apegar a um livro em que as histórias não estão diretamente relacionadas. Mas o livro ainda traz boas qualidades. 

É um tipo de livro para quem quer ler aos poucos, sem a necessidade de longos períodos de atenção ou que o leitor pode começar a ler de qualquer parte. Algumas histórias são mais simples que outras, a linguagem também vária, desde algo mais simples para uma linguagem mais rebuscada, o que pede mais esforço do leitor. Ainda assim, para quem quer se aprofundar no gênero, mais por um interesse acadêmico, acredito que esse seja o tipo de livro que procura.




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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Resenha: "Uma Casa no fundo de um lago" (Josh Malerman)


 Tradução: Fabiana Colasanti

Sinopse: ames e Amelia têm dezessete anos. Em comum, além da idade, têm o fato de estarem um a fim do outro e de serem tomados pelo nervosismo quando James chama Amelia para sair. Mas tudo parece perfeito para um primeiro encontro: um passeio de canoa pelos lagos, levando um cooler cheio de sanduíches e cervejas.
À medida que se aprofundam na exploração, os dois chegam a um lago escondido e encontram algo impressionante debaixo d’água. Um lugar perigosamente mágico: uma casa de dois andares com tudo que tem direito — móveis, um jardim, uma piscina e uma porta da frente, que está aberta.
Enquanto, fascinados, vasculham o imóvel e tentam passar uma boa impressão para o outro, cresce o medo. Será que um local misterioso como aquele esconde alguém — ou algo — vivo? Uma coisa é certa: depois de mergulhar nos mistérios da casa no fundo do lago, a vida deles jamais voltará a ser a mesma.

Por Jayne Cordeiro: O primeiro livro que li de Josh Malerman foi Caixa de Pássaros, que foi uma surpresa muito boa. Li por causa de um clube do livro, sem expectativas, e me surpreendi. Por causa disso, eu acabei comprando Uma Casa no fundo de um lago, por achar a premissa do livro bem interessante e com um suspense legal. Dessa vez, também me surpreendi, mas negativamente. 

Este livro promete uma coisa e no final das contas não entrega nada. A história é bem curtinha, com 160 páginas. As coisas acontecem de forma rápida, mas sem ser apressada. O ritmo é bom, e até quase o final, você segue na leitura, preso e tentando adivinhar o porque da casa no fundo do lago, como isso acontece e o mais importante: Existe algo ou mais alguém lá? Mas quando o livro acaba, fica aquela sensação de que nada aconteceu. A questão não é nem a presença de uma explicação, porque Caixa de pássaros também não explica muita coisa, mas te entrega fatos para uma indução. Mas nem isso esse loivro faz.

O livro acaba sendo sobre um romance de verão, que trás algunas fatos inusitados, que o leitor não consegue de forma nenhuma analisar se é uma metáfora para esse romance ou se é algo sobrenatural/fantasioso, que realmente aconteceu com o casal. E não é nem para dizer que o autor deixa as peças lá para o leitor fazer sua analise. Porque isso seria o suficiente para mim. Mas ele não entrega nada mesmo, e foi o que todas as pessoas com quem conversei sobre o livro também concluiram. Foi realmente uma pena, porque o enredo é muito interessante, e a construção das cenas de suspense são boas, causando ansiedade no leitor. Mas o final acaba estragando tudo. No final você pensa:Ainda bem que o livro era curto.



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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Resenha: "Um Cavalheiro a Bordo" (Julia Quinn)



Tradução: Thaís Paiva

Sinopse: Ela estava no lugar errado... Durante um passeio pela costa, a independente e aventureira Poppy Bridgerton fica agradavelmente surpresa ao descobrir um esconderijo de contrabandistas dentro de uma caverna. Mas seu deleite se transforma em desespero quando dois piratas a sequestram e a levam a bordo de seu navio, deixando-a amarrada e amordaçada na cama do capitão. Ele a encontrou na hora errada... Conhecido entre a alta sociedade como um cafajeste e um corsário inconsequente, o capitão Andrew James Rokesby na verdade transporta bens e documentos para o governo britânico. No meio de uma viagem, ele fica assombrado ao encontrar uma mulher na sua cabine. Sem dúvida sua imaginação está lhe pregando peças. Mas, não, ela é bastante real – e sua missão para com a Coroa o deixa preso a ela. Será que dois erros podem acabar no acerto mais maravilhoso de todos? Quando descobre que Poppy é uma Bridgerton, Andrew entende que provavelmente terá que se casar com ela para evitar um escândalo. Em alto-mar, as disputas verbais entre os dois logo dão lugar a uma inebriante atração. Mas depois que o segredo de Andrew for revelado, será que ele conseguirá conquistar o coração dela?

Por Jayne Cordeiro: Chegamos ao terceiro livro da série Os Rokesbys. Os dois primeiros já foram resenhados aqui no blog, e podem até ser lidos fora de ordem, apesar que recomendo a leitura cronológica. Neste livro acompanhamos Andrew Rokesby, um antigo capitão da Marinha, que agora atua como um corsário disfarçado, fazendo serviços para a Coroa. Sem querer, ele acaba tendo que abrigar Poppy Bridgerton em uma viagem até Portugal, correndo o risco de acabar com a reputação da moça e com sua missão secreta.

Posso começar dizendo que esse não assumiu o pódio da série, que pertence ao segundo livro Um Marido de Faz de Conta. Mas acho que ele fica quase no mesmo nível do primeiro, Uma Dama fora dos padrões. Só ficaria atrás, porque Uma Dama acaba tendo mais situações interessantes, já que neste aqui, a mocinha e o mocinho passam muito tempo presos em um barco. Mas Um Cavalheiro não deixa de ser um livro muito bom, com personagens bem cativantes.

Eu já gostava bastante de Andrew desde o primeiro livro, quando ele aparecia nos diálogos com Billie e George. E agora temos a chance de conhece-lo mais profundamente, e também sair um pouco daquele universo padrão de bailes e festas no campo. Aqui conhecemos mais profundamente o funcionamento de um navio e sobre outro país, no caso, Portugal. E foi interessante de acompanhar. O romance demora bastante para começar, mas isso é algo comum com a Julia Quinn. Ela nos conquista muito mais pelos diálogos inteligentes e alfinetadas entre os protagonistas, do que pelas cenas românticas.

No fundo, fiquei com a sensação de que o romance acabou ficando muito corrido no final. Então você não se encanta tanto com casal, como com os anteriores. Mas os personagens ainda são muito bons, e a Poppy é uma jovem viva, extremamente curiosa e divertida de acompanhar. É um bom livro, que prende o leitor e a gente acaba lendo bem rápido. Foi legal também, ver a família Bridgerton aparecer mais uma vez, e inclusive ter nossa família original sendo mencionada.

Agora é esperar o lançamento do último livro da série, que ainda será lançado nos Estados Unidos em 2020, sobre Georgiana Birdgerton e Nicholas Rokesby. E pelo enredo que li, tem tudo para ser tão bom quando Um Marido de Faz de Conta.



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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Resenha: "Wild Cards - O Começo" (George R. R. Martin)



Tradução: Alexandre MartinsPetê Rissatti e Edmundo Pedreira Barreiros

Sinopse: Um vírus alienígena atinge a Terra logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, dotando algumas pessoas de poderes incríveis ou deformidades abomináveis, e transformando para sempre o rumo da história.
Aqueles abençoados com superpoderes físicos ou mentais são chamados de ases, enquanto as pessoas afligidas com habilidades ou características bizarras são denominadas curingas. Alguns usam seus poderes a serviço da humanidade. Outros, para os próprios interesses.
Nesse novo mundo, a humanidade busca recuperar seu equilíbrio - e enquanto ases viram heróis nacionais e estrelas de cinema, os curingas são marginalizados e relegados à miséria. No entanto, nem todo ás usa seu poder para o bem, e no Bairro dos Curingas os ânimos estão esquentando - e uma revolta parece prestes a explodir.
Wild Cards: O começo é o primeiro livro da Tríade Original, e dá início à série Wild Cards editada por George R.R. Martin, o consagrado autor de A guerra dos tronos. Capítulo a capítulo, um time de grandes nomes da ficção fantástica apresenta personagens complexos e interessantes, e constrói a trama inesquecível de um mundo ao mesmo tempo tão parecido e tão diferente do nosso.

Por Jayne Cordeiro: Nos últimos tempos tenho tido a oportunidade de me aventurar em outras obras de George R. R. Martin além de Game of Thrones. Indo para o mesmo lado que The Nightflyers, que é ficção, temos Wild Cards que se envereda para o lado da fantasia, e traz um universo de super herois, criados a partir de um vírus alienígena, que por um lado criou pessoas como poderes espetaculares, mas que também criou aqueles que tinham habilidades estranhas e se tornaram excluídos da sociedade.

Como o próprio título já diz, esse livro conta o começo da história e da série Wild Cards, que é uma antologia, onde vários autores contam histórias de personagens diferentes ambientados no mesmo universo. O que gostei muito aqui, é como a ficção se mistura com a realidade. Há esse desvio após o fim da segunda guerra mundial, e na medida em que você vai lendo, fatos reais vão se misturando e se adaptando a história. E isso torna a história bem mais verídica, apesar de ser uma história de fantasia.

Todos os autores souberam aproveitar bem o enredo principal, e apesar de vir de escritas diferentes, todas se complementam. Quando comecei a ler o livro nem sabia que se tratava de autores diferentes. O livro é atraente, e apesar de longo, a leitura flui rápida e interessante. Achei a capa também muito bonita, com cores atraentes e com imagens que representavam bem os personagens. O livro ainda traz trechos de textos falando sobre o vírus, como se tivessem selecionados artigos que poderiam complementar aquilo que a história já traz.

O livro é bom. Não é um livro espetacular pra mim, porque não sou muito fã de antologias. Prefiro histórias que seguem um caminho com um objetivo no final, mas no geral é um bom livro. Para quem gosta do gênero de fantasia/ficção e de histórias de super herois, é uma boa opção de leitura. E consegue trazer uma história do tipo sem ir muito para o lado fantasioso, mas para algo bem realístico. Que o leitor poderia ver acontecendo na sua vida.




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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Resenha: "Um Marido de faz de conta" (Julia Quinn)


Tradução: Thaís Paiva

Sinopse: Enquanto você dormia…
Depois de perder o pai e ficar sabendo que o irmão Thomas foi ferido durante uma batalha nas colônias, Cecilia Harcourt tem duas opções igualmente terríveis: se mudar para a casa de uma tia solteira ou se casar com um primo vigarista. Então ela cruza o Atlântico, determinada a cuidar de seu irmão pelo tempo que for necessário. Só que, após uma semana sem conseguir localizá-lo, ela acaba encontrando seu melhor amigo, o lindo oficial Edward Rokesby. Ele está inconsciente, precisando desesperadamente de cuidados, e Cecilia promete salvar a vida desse soldado, mesmo que para permanecer ao lado dele precise contar uma pequena mentira...
Eu disse a todos que era sua esposa
Quando Edward recobra a consciência, não entende nada. A pancada na cabeça o fez esquecer tudo que aconteceu nos últimos três meses, mas ele certamente se lembraria de ter se casado. Apesar de saber que Cecilia Harcourt é irmã de Thomas, eles nunca foram apresentados. Mas, já que todo mundo a trata como esposa dele, deve ser verdade.
Quem dera fosse verdade…

Por Jayne Cordeiro: A pouco tempo postei a resenha do primeiro livro da série Os Rokesbys, "Uma dama fora dos padrões". E agora venho trazer "Um marido de faz de conta", que é o segundo livro da série. Esta super curiosa para esse livro, porque ele traz uma premissa que adoro: um casamento logo no começo. E nesse caso ainda é mais legal, porque não houve um casamento de fato, mas o nosso mocinho acredita que sim. Com isso, temos uma interação muito próxima entre os protagonistas, e é claro, Edward já tomando várias liberdades com a "esposa".

Eu me apaixonei por esses dois. Edward é extremamente divertido e bem humorado, apesar de estar bem debilitado no começo, após se machucar. Ele segura muito bem a onda de acordar casado com alguém. Cecilia viaja para o Novo Mundo, querendo ajudar ao irmão, e acaba assumindo os cuidado de Edward. Gostei de como eles não eram tão desconhecidos quanto imaginei que seriam, já que os dois já se correspondiam através das cartas que Cecilia trocava com o irmão. O que é mostrado no livro e garante momentos divertidos e também doces.

Achei esse bem interessante, por trazer um ambiente bem diferente do que os livros da Julia costumam passar. Em vez de se passar em bailes ingleses e mansões no interior, vivenciamos o território americano, com todo o atrito que envolve a guerra entre colonos e colonizadores. Nesse ambiente em meio a guerra, o clima é mais liberal, cheio de curiosidades e com uma pitada de aventura. A autora acaba abordando uns pontos bem mais sérios e dramáticos do que o habitual, e isso é bem refrescante. 

Gostei bem mais desse livro do que o primeiro, apesar dele também ser ótimo. Mas "Um marido de faz de conta" tem todo um destaque, que acaba colocando ele naquele grupo de livros inesquecíveis e entre os melhores que autora já publicou por aqui. Vale muito a pena conferir essa história e dedicar um espaço no coração, para essa família que também sabe nos conquistar.

  



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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Resenha: "Mister" (E. L. James)



Tradução: Julia Sobral Campos, Cássia Zanon, Maria Carmelita Dias e Catharina Pinheiro

Sinopse: Maxim Trevelyan é inglês, bonito, rico, nunca precisou trabalhar e quase nunca dorme sozinho. Essa vida fácil muda quando uma tragédia acontece e Maxim herda um título de nobreza, as propriedades da família e toda a responsabilidade que vem com isso. É um papel para o qual ele não está preparado, e que agora deve se esforçar para desempenhar.
Mas o maior desafio de Maxim vai ser lutar contra a atração por uma jovem enigmática que conheceu recentemente e que guarda um segredo do passado. Discreta, Alessia é misteriosa e sedutora, e logo o desejo de Maxim por ela se transforma em algo que ele nunca experimentou e não ousa nomear. Mas, afinal, quem é Alessia Demachi? O que ela esconde? Maxim será capaz de protegê-la do mal que a ameaça? E o que ela fará quando souber que ele também tem seus segredos?
Do coração de Londres, passando pelo cenário rural da Cornualha até a sombria e ameaçadora beleza dos Bálcãs, Mister é uma história de amor e suspense que vai deixar os leitores de E L James apaixonados.

Por Jayne Cordeiro: Mister é o mais novo lançamento da autora conhecida pela trilogia 50 Tons de Cinza. Como uma leitora da trilogia, e fã, fiquei ansiosa para ler esse livro. E ainda mais por mostrar um membro da aristocracia inglesa na atualidade. Isso porque Maxim é o novo Conde, apenas porque seu irmão mais velho morreu tragicamente. Como era de se esperar, Maxim era a ovelha negra da familia, ssem nenhuma responsabilidade. Mas agora, além de lidar com a morte do irmão querido, precisa lidar com as responsabilidades que a herança traz.

No começo, não gostei muito do Maxim, porque ele começa extremamente galinha. Mas, como sempre, ele muda quando conhece e se envolve com a nossa mocinha Alessia. Uma estrangeira, que veio fugida para a Inglaterra, e que guarda um segredo. Pode ter quem não goste muito dela, porque Alessia é realmente uma donzela em perigo. Ela é extremamente tímida, fruto de uma criação bem antiquada, e quase não teve contato com o sexo oposto. Mas eu gostei dela, principalmente de como ela se desenvolve depois do romance começar.

As cenas dos dois juntos são muito boas, e o Maxim vira um amorzinho. A história tem essa coisa da plebeia se envolvendo com um lorde, e lidando com as diferenças entre os dois. Mas a autora nem foca tanto nisso. Há mais de mistério e ação, com o passado que persegue Alessia. Esta tem um talento especial para o piano, que me atraiu, por adorar musica classica. Imaginava que isso seria mais aproveitado na história, mas acabou não sendo.

Na verdade, o livro termina com um final, mas há algumas pontas soltas que poderiam ser aproveitadas em um segundo livro, e acabei a leitura com vontade de saber o que viria depois. O livro tem um enredo bom, apesar de sem grandes surpresas. É um romance doce, mas recheado de cenas hots, e sem a pegada Dom/Submissa de 50 Tons. A história conseguiu me prender até o final, e acabei muito rápido. Acho que vale a penar ler e tirar suas  próprias conclusões. Mas para mim, foi um bom retorno da autora.




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Ana Liberato