segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Resenha: "Dez formas de fazer um coração se derreter" (Sarah MacLean)

 

Tradução: Fabiana Colasanti

Sinopse: Isabel Townsend não é exatamente o que se espera da filha de um conde. Apesar de ter a pele delicada e de saber se portar como uma dama quando necessário, a jovem também monta a cavalo, conserta telhados, administra a propriedade e cria o irmão caçula desde que a mãe faleceu – tudo isso sem despertar a menor suspeita de que não há um homem sequer para cuidar de sua família.

Para o pai dela, que só queria se divertir e gastar dinheiro em jogatinas, pouco importava o que ela fizesse. Porém, quando ele morre, Isabel se vê sem recursos e precisa defender os direitos do irmão, ameaçados pela chegada iminente de um tutor. Assim, não lhe resta saída senão vender sua coleção de estátuas de mármore, o único bem que herdou.

Para sorte sua, um especialista em antiguidades acaba de chegar ao condado. Inteligente e sensual, lorde Nicholas St. John é um solteiro convicto que deixou Londres para se livrar das jovens que passaram a persegui-lo desde que foi eleito um dos melhores partidos da cidade.

Em poucos dias, fica claro para Nick que Isabel é a mulher mais obstinada e misteriosa – além da mais interessante – que já cruzou seu caminho. Ao mesmo tempo, ao conhecê-lo melhor, a independente Isabel percebe que há homens em que vale a pena confiar. Enquanto eles põem de lado suas antigas convicções, seus corações se abrem para dar uma chance ao amor.


Por Jayne Cordeiro: "Dez formas de fazer um coração se derreter" é o segundo livro da trilogia "Os Números do Amor". O livro é focado em Nicholas St. John, irmão gêmeo do protagonista do primeiro livro. Eu tinha expectativas boas para esse livro, porque gostei muito do primeiro, e Nicholas já tinha se mostrado um personagem bem encantador. A sinopse também parecia com a ideia de uma mocinha fora dos padrões, e um local de abrigo para mulheres que precisavam fugir de situações difíceis.

Eu gostei desse livro, apesar de considerar o primeiro melhor. Na verdade, esse livro teve apenas um fator que me incomodou, que foi a mocinha Isabel. Eu entendo a situação dela, e os motivos pelo qual ela atua de determinada maneira, mas eu achei ela muito na defensiva. Teimando em recusar ajuda, quando ela era mais que necessária. Isso me deixava um pouco exasperada, mas não posso dizer que ela não era uma personagem forte e com um coração enorme. Nicholas continuou com um alto conceito pra mim, sendo um personagem esperto e muito solidário.

Apesar desse problema com a Isabel, achei que o casal funcionou muito bem. Ele era mais relaxado, em oposição a tensão dela. E esse cabo de guerra entre eles, serviu bem a dinâmica dos dois. Adorei os personagens secundários, principalmente as companheiras de Isabel. E elas trouxeram leveza e diversão a história. E ainda podemos rever um pouco dos personagens do primeiro, e já deixou um gancho bem interessante para o terceiro livro, que estou bem ansiosa para ler. No geral, esse foi um ótimo livro, que me prendeu e deixou aquele gostinho de satisfação. Agora é ver o que virá no encerramento da trilogia.


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Ana Liberato