segunda-feira, 31 de maio de 2021

Resenha: "Quente em seu rastro" (Sable Hunter)

 

Tradução: Vanessa Pugliesi Riccetti

Sinopse: O que Jacob McCoy mais deseja é uma esposa e uma família, quando um milagre acontece. Uma jovem aparece em sua porta: sem-teto, em perigo e esperando um filho - o filho de Jacob. A relação deles é complicada pelo fato de que:

 A ─ eles nunca se encontraram antes e 

B ─ ela é virgem. 

Jessie está determinada a não ser um fardo para a família McCoy. Na medida em que está interessada em ficar, ela está só de passagem. Jacob tem uma opinião diferente, ele quer Jessie em sua vida, em sua cama e em seu coração. Um romance doce e picante com outro irmão McCoy.


Por Jayne Cordeiro: "Quente em seu rastro " é o segundo livro da série "Hell Yeah!", da autora Sable Hunter. Este livro pode até ser lido de forma solitária, mas saiba que vários membros da família McCoy possuem sua própria história. Neste aqui, temos Jacob McCoy, um verdadeiro cowboy, que é muito apegado à seus irmãos. No momento, tudo o que ele quer é criar sua própria família, com uma esposa e filhos. E  de repente, ele descobre que pode ganhar tudo isso mais rápido do que imaginava. Ele descobre que devido a uma falha em um laboratório, seu sêmen armazenado, pode  ter sido utilizado para engravidar uma jovem desconhecida.

Jessie nunca teve ninguém que se importasse com ela. Na tentativa de mudar de vida, ela acaba aceitando ser uma barriga de aluguel, mas uma confusão troca o material do doador. Agora, decidida a ficar com seu filho, ela vai atrás do verdadeiro pai da criança, apenas para conhecê-lo, sem querer nada em troca. Mas Jacob não está disposto a se afastar do seu filho e da mulher que rapidamente conquista seu coração.

Esse livro é curtinho, com pouco menos que 200 páginas, dando pra ler em um dia. Apesar de ser o segundo livro da série, e nos mostrar um pouco do casal do primeiro, dá pra ler esse aqui, sem problemas. A autora já dedica algumas poucas páginas para mostrar o que pode vir nos livros seguintes, sobre os irmãos de Jacob. Apesar da história ser curta e simples, ainda é uma boa diversão para o leitor. É um daqueles livros pra espairecer, ou servir de quebra entre leituras densas.

Originalmente, esse livro foi escrito à décadas atrás, então as vezes acontece um comentário sobre algo que faz você perceber que é um livro mais antigo. Acho que até por isso, ele se desenvolve um pouco rápido demais. Gostei do casal principal, apesar de Jessie ser muito inocente e os dois se envolverem muito rápido. Jacob é o equilíbrio certo para a insegurança e preocupações da Jessie, que tem uma autoestima muito baixa, mas que a própria historia dela, mostra o porquê. 

O livro apresenta uma família envolvente, com seis irmãos, o que me deixou curiosa para ler os outros livros. Também temos várias cenas hots, e outros cheias de romance, não só de Jessie e Jacob, mas do casal do primeiro livro, Aron e Libby. Além do romance, há uma certa tensão envolvendo membros da família e um antagonista que surge na história. Como comentei, é um livro curto e rápido, mas envolvente, que me lembra muito os romances de banca. Como uma leitura leve, para distrair é uma boa opção.



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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Resenha: "Ardente | Em Chamas" (Sylvia Day)

 

Tradução: Juliana Romeiro

Sinopse: Nunca misture trabalho com prazer. Nunca fale de política dentro do quarto. De certa forma, no momento em que me tornei amante de Jackson Rutledge, fiz exatamente essas duas coisas. E não posso dizer que foi por falta de aviso. Dois anos depois, ele voltou. Mas eu não era mais a garotinha que ele havia conhecido, enquanto ele não mudara nada. Ao contrário da última vez em que nos esbarramos, eu sabia exatamente com quem estava lidando… e quão viciante seu toque poderia ser. Só que desta vez eu conhecia as regras do jogo. No ambiente competitivo e impiedoso do mundo dos negócios, há uma regra que vale para todo mundo: mantenha seus inimigos por perto, e seus ex-amantes mais perto ainda…


Por Jayne Cordeiro: "Ardente | Em Chamas", da autora Sylvia Day, é um romance que nos apresenta aos ex amantes Jackson e Gianna. Dois anos após Jackson ter ido embora, Gianna o reencontra, como parceiro de negócios do concorrente dela e de sua chefe. Magoada pelo passado, e tendo que lidar com a atração que ainda sente por ele, ela precisa evitar que tudo isso atrapalhe os seus negócios. Mas Jackson não parece disposto a deixar o passado para trás e quer retomar o romance, mesmo sendo a causa de complicações no acordo de negócios que Gianna quer firmar com seu cliente. 

Esse livro estava na minha estante faz um bom tempo, e agora consegui pegar ele para ler. É um livro curto, com um pouco mais de 200 páginas, e dá pra terminar de ler em um dia. Para quem já leu outros livros da autora, e gostou, como a série "Toda sua", esse aqui será diversão garantida. A leitura é rápida, dinâmica, quente e com sua carga de drama. Eu gostei do casal, porque Jackson é aquele típico homem rico, que vai atrás do que quer, focado em sua sexualidade, mas que fica logo claro que está apaixonado pela mulher.

Já Gianna, é uma mulher que corre atrás do que deseja, focada no trabalho e muito ligada à família. Ela é apaixonada pelo Jackson, mas sabe que precisa se impor, e marcar seu território, para não ser engolida por ele. O livro traz várias cenas hots, mas também dedica seu tempo a desenvolver a relação entre os dois, criando e resolvendo questões comuns a qualquer casal, sobre família, amizade, negócios... Como ponto alto aqui, gostaria de mencionar os irmãos de Gianna, que com certeza, mereciam livros só pra eles. Me diverti muito com eles, e achei a relação dessa família dela, muito fofa.

Como disse, a leitura desse livro é rápida, envolvente, gostosa de acompanhar. É um livro curto, mas completo, que é uma ótima forma de fazer um intervalo entre leituras mais densas ou pesadas. É uma ótima indicação para que gosta do gênero.



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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Resenha: "Punk 57" (Penelope Douglas)

 

Tradução: Samantha Silveira

Sinopse: “Nós éramos perfeitos juntos. Até nos conhecermos.” ┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈Misha: Não posso deixar de sorrir com a letra da música em sua carta. Ela sente a minha falta. Na quinta série, minha professora organizou duplas com colegas de uma escola diferente. Pensando que eu era uma menina – por causa do meu nome – a outra professora me juntou com a sua aluna, Ryen. Minha professora – acreditando que Ryen era um garoto – concordou. Não demorou muito para descobrirmos o erro. E, em pouco tempo, estávamos discutindo sobre tudo. A melhor pizza para viagem. Android vs. iPhone. Se Eminem é ou não o melhor rapper de todos os tempos... E foi assim que começou. Nos sete anos seguintes, éramos só nós. Suas cartas são sempre escritas em papel preto com caneta prateada. Às vezes, recebo uma por semana ou três em um dia, mas eu preciso delas. Ela é a única que me mantém nos eixos, me acalma e aceita quem eu sou por inteiro. Nós só tínhamos três regras: nada de redes sociais, sem números de telefone e nenhuma fotografia. Nós tínhamos um lance bacana. Por que arruinar isso? Até eu deparar com uma foto de uma garota, online. Com o nome de Ryen, que ama a pizza do “Gallo” e idolatra seu iPhone. Quais eram as chances? Que se f*da. Preciso encontrá-la. Só não imaginava que odiaria o que descobri.┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈ Ryen: Ele não escreve há três meses. Algo não está certo. Ele morreu? Foi preso? Conhecendo Misha, nem um dos dois seria um exagero. Sem ele por perto, estou ficando maluca. Preciso saber que alguém está me ouvindo. A culpa é minha. Devia ter pedido seu número de telefone, foto ou algo assim. Ele podia ter sumido para sempre. Ou poderia estar bem debaixo do meu nariz, e eu nem sequer desconfiava.


Por Jayne Cordeiro: Em "Punk 57", Misha e Ryen começam a conversar através de cartas, para um trabalho entre suas escolas. Devido a seus nomes, as professoras deles, acharam que eram pessoas do mesmo gênero, sem saber que Misha era um garoto e Ryen, uma garota. Sete anos depois disso, os dois ainda se comunicam por cartas e são melhores amigos. Eles prometeram nunca se encontrar pessoalmente, ou pesquisarem um sobre o outro.

Só que um dia, sem querer, Misha acaba descobrindo quem Ryen é, depois de ver uma foto de uma garota com o mesmo nome dela, e com várias informações que batem. Mas ele acaba descobrindo algo que pode mudar o relacionamento dos dois. Meses depois disso, Ryen está preocupada por não receber cartas de Misha. Ela quer saber o que pode ter acontecido. E junto com isso, tem um novo aluno na escola, bem misterioso, que começa a afetá-la e bagunçar toda a sua rotina.

Eu já tinha lido outros livros da Penelope, que eu adoro, como "Birthday Girl" e "Corrupt". "Punk 57" tem até uma relação com a série Devil`s Night, mas pode ser lido de forma isolada, sem problema nenhum. Eu adoro livros desse gênero New Adult, e aqui não foi diferente. Eu acabei lendo esse livro muito rápido. É bem legal acompanhar personagens que já possuem uma amizade à muito tempo. E Misha é muito fácil de gostar, tem aquele ar "bad boy", de quem não liga para nada, mas que na verdade está abalado por um acontecimento recente, e considera sua amizade com Ryen, uma das coisas mais importantes da sua vida.

Já Ryen, é uma personagem bem interessante, porque ela interpreta um papel na escola, como uma jovem popular, que humilha os outros, para ser aceita entre seus amigos. Mas internamente, ela tem vergonha do próprio comportamento, mas será preciso outra pessoa, para fazê-la perceber que precisa mudar. Nesse livro você vai encontrar um casal que começa entre tapas e beijos, amigos legais e outros nem tão confiáveis, mistérios, temas como luto, abandono, momentos descontraídos, músicas e romance. É uma história que prende o leitor do começo ao fim, com uma escrita envolvente e personagens únicos. Se você gosta do gênero New Adult, ou já leu outros livros da autora, esse aqui é leitura obrigatória.


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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Resenha: "O desafio do amor verdadeiro" (Laura Lee Guhrke)

 

Tradução: Silvia Maria 

Sinopse: Para Clara Deverill, ser a verdadeira Lady Truelove significa dar conselhos sobre problemas que ela mesma nunca superou. Só lhe resta refugiar-se em uma casa de chá e esperar que a inspiração chegue entre um bolinho e outro. Isso não acontece até ela escutar um canalha falando eloquentemente sobre a honorável arte de terminar com uma dama. O cafajeste pode se parecer com um Adônis, mas ele está prestes a conhecer o outro lado de Lady Truelove. Rex Galbraith é um herdeiro sem planos de se acomodar com uma donzela. Ele flerta com inúmeras jovens para animar sua tia casamenteira, mas Clara é a primeira a conquistar seu olhar namoradeiro. Ao descobrir que ela ― como Lady Truelove ― usou seu conselho como material para o jornal, Galbraith fica furioso. Mas quando é forçado a fazer um acordo secreto com ela, Rex percebe que tem um problema muito maior ― porque Clara está contrariando tudo o que ele achava saber sobre as mulheres e sobre si mesmo...


Por Jayne Cordeiro: Neste segundo livro da série "Querida conselheira amorosa...", teremos como protagonista Clara, irmã de Irene, personagem principal do primeiro livro. Com a irmã em lua de mel, Clara precisa assumir o controle sobre o jornal e escrever a coluna de Lady Truelove. Mas Clara não tem a menor vocação para essa segunda tarefa. Em busca de inspiração em uma casa de chá, ela acaba ouvindo os conselhos que um lord muito bonito está oferecendo ao amigo, sobre como  enrolar uma dama  e fugir do casamento. Irritada com os ensinamentos, Clara decide usá-los como base para sua coluna e dar uma lição nesses "bon vivants".

Rex não sabe como, mas uma conversa entre amigos acabou sendo literalmente coloca em uma coluna de conselhos, estragando os planos de seu amigo. E ele percebe que a mesma jovem que chama a sua atenção em um baile, é a pessoa por trás da coluna. Agora ele quer que ela repare o dano que fez. Mas uma acordo interessante para ambos os lados, o levam a uma convivência que pode colocar em xeque todas as regras que Rex estipulou para si mesmo. 

Eu começo dizendo que eu gostei bastante desse livro. Eu não estava com grandes expectativas, pois gostei do primeiro, mas sem grande impacto, e não tinha visto muito de Clara, para achar que ela daria uma protagonista interessante. Mas me surpreendi. Clara passa por uma significativa mudança nesse livro. De uma moça que não sabe nada sobre administrar um jornal e que se sente incapaz, sem atrativos para a sociedade, e se torna uma mulher mais confiante, sobre os negócios e sobre sua vida pessoal. Ela é menos moderna do que irmã, mas ainda assim, é uma protagonista que sabe ser doce, e falar o que pensa.

Gostei do mocinho também. Ele segue aquela velha história de homem que não acredita no amor, e foge do casamento, devido ao que vivenciou do relacionamento dos pais. Só que Rex vive mais da imagem antiga de libertino, do que por seus comportamentos atuais. Ele é muito atencioso com a família,  apesar da pressão em se casar, e surpreende como a forma como lida com Clara e seu segredo. Adorei os diálogos entre ele e a mocinha, e a relação amistosa entre eles.

O romance se desenvolve aos poucos, e é bem construído. Eu gosto da escrita de autora, e de como a história segue. Mas depois de ler dois livros dela, eu tenho uma única queixa. Eu acho que ela acaba o livro de forma muito repentina. O casal se resolve e na mesma página o livro acaba. Mesmo que no livro seguinte, o mesmo casal seja mencionado, ainda dá a sensação de que está faltando algo no fim. Um epílogo seria um fechamento perfeito. Vamos ver como os próximos livros serão em relação a isso.


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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Resenha: "O Livro Branco Perdido" (Cassandra Clare e Wesley Chu)


Tradução: Mariana Kohnert

Sinopse:  Magnus Bane e Alec Lightwood estão desfrutando da companhia um do outro enquanto aprendem a cuidar do filho, Max, uma criança feiticeira – o que não é, na verdade, tão simples assim. A vida está, finalmente, tranquila para os dois. Até que Shinyun Jung e Ragnor Fell invadem o apartamento de Magnus no Brooklyn e roubam o poderoso Livro Branco de magias e feitiços. Percebendo que Shinyun e Ragnor estão sob controle de uma força sinistra, até então desconhecida, Magnus e Alec precisarão unir forças com seus amigos Caçadores de Sombras e atravessar o mundo para impedir que os dois causem ainda mais danos. Mas, antes de tudo, eles precisam de uma babá para cuidar de Max. Em Xangai, eles descobrem que uma ameaça muito mais sombria os aguarda. A magia de Magnus está ficando instável, e se eles não conseguirem impedir a inundação de demônios na cidade, precisarão segui-los até sua fonte – até o reino dos mortos. Mas, conforme o tempo passa e a situação se torna ainda mais perigosa e arriscada, será que eles conseguirão impedir essa iminente ameaça ao mundo? E será que conseguirão voltar para casa antes que Max esgote completamente a mãe de Alec? 


Por Jayne Cordeiro: "O livro branco da magia" é o segundo livro da nova trilogia da autora Cassandra Clare, dentro do universo dos caçadores de sombra, e focado em Alec e Magnus. Um bom tempo após os acontecimentos do primeiro livro, e agora com o filho Max, os dois estão com uma rotina tranquila. Mas após o ressurgimento de Shinyun, desta vez com Ragnor Fell, invadindo o apartamento do casal e roubando o poderoso livro branco, Magnus e Alec precisam deixar Max com a mãe de Alec, e partir em uma aventura, junto com Jace, Clary, Isabelle e Simon, para Xangai, na tentativa de reaver o livro e impedir os novos planos de Shinyun, que envolvem um vilão muito pior do que o anterior.

Eu sou apaixonada por esse universo do Caçadores de sombra (inclusive tenho uma tatuagem para provar), e sou ainda mais encantada por Alec e Magnus. Na verdade, para quem acompanha os livros da autora à muito tempo, dá um calor no coração ver como todos os personagens amadureceram a cada passo. E no caso do dois protagonistas, eles agora são pais de família, precisando se preocupar com a segurança do pequeno Max, uma criança feiticeira, que ainda está desenvolvendo seus poderes e quer deixar seus pais de cabelo branco.

Com aquele jeito divertido, recheado de aventuras, mistérios e romance, os autores conseguiram criar uma história única e que prende o leitor à cada página. O modo como mesmo nos momentos tensos, os personagens conseguem trazer certo sarcasmo, é um dos pontos mais legais dessa história. Temos também a chance de ver como anda a vida de Simon após sair da academia de caçadores de sombras, e o relacionamento consolidado de Clary e Jace. Vemos também várias referências ao passado de Magnus e porque seu relacionamento com Ragnor e Catarina Loss é tão próximo. 

Fica claro, que é importante você já ter lido alguns outros livros da série, para ter uma experiência mais completa, como a trilogia Peças Infernais, As crônicas de Magnus Bane e Contos da Academia de caçadores de sombras. E entender que essa história se passa antes de Artifícios das Trevas, até preparando o terreno para ele, em algumas coisas. De qualquer forma, este aqui é um livro que mantém o nível elevado desse universo, carregando a mistura perfeita de romance, ação, aventura e diversão. E termina deixando uma ótima promessa para o próximo. Ah, e no final ainda ganhamos um conto bem fofo, focado na Tessa e Jem. 


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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Resenha: "A Verdade sobre amores e duques" (Laura Lee Guhrke)

 

Tradução: Thalita Uba

Sinopse: Está sofrendo a dor de um amor não correspondido? Está confuso com o comportamento inexplicável do sexo oposto? Sente que não há ninguém a quem possa recorrer em busca de compreensão e aconselhamento? Não tema. Lady Truelove o ajudará.   Henry Cavanaugh, duque de Torquil, anseia por uma vida ordenada e previsível. Mas era impossível com a família que tinha. Apenas a mãe facilitava a sua vida... até ela se apaixonar por um artista e decidir seguir o conselho amoroso de lady Truelove, largando tudo para seguir os desejos do coração. Agora Henry vai exigir que a mulher mexeriqueira que deu aquele conselho imprudente o ajude a impedir que o nome da sua família acabe na lama.   Irene Deverill é o que a sociedade londrina considera uma ovelha negra: dirige o jornal da família, é uma solteirona e tem orgulho disso! Mas ninguém sabe que ela possui um grande problema nas mãos: o duque de Torquil demanda que ela o ajude a resolver os problemas da sua família. Esse relacionamento forçado fará Irene descobrir que Henry é mais do que um "lírio do campo" e que ele é capaz de despertar nela sentimentos que nunca pensou possuir.


Por Jayne Cordeiro: "A verdade sobre amores e duques" é o primeiro livro da série "Querida conselheira amorosa...". Neste livro, Henry, duque de Torquil, descobre que sua mãe seguiu os conselhos de uma coluna de revista, e decidiu se casar com um artista mais jovem do que ela, e provavelmente só interessado em seu dinheiro. Ele decide ir atrás da escritora do pseudônimo "Lady Truelove" e exigir que ela resolva o problema em que meteu ele e sua família.

Irene Deverill é a administrado e editora chefe de uma revista popular em Londres, e a colunista conhecida como "Lady Truelove", que oferece conselhos amorosos a aqueles que lhe escrevem. E um desses conselhos a colocam de frente com o Duque de Torquil. Os dois são obrigados a conviver e lidar com diferenças de pensamentos, que sempre o colocam em um embate. Mas mesmo com todas as diferenças, sentimentos podem surgir e colocar seus ideias de futuros à prova.

Sempre ouvi falar dessa série, e agora decidi começar a leitura dela. Esse primeiro livro trouxe uma protagonista bem independente e moderna. Ela não quer casar e ser dona de casa, participa da luta pelo direito de voto da mulher, entre outras campanhas bem modernas para a época. Enquanto isso, o duque é um homem que tenta seguir as tradições e fazer o que se espera de um nobre. Ele não tem nenhum desejo de se envolver com uma mulher que está bem longe do seu perfil ideal.

Eu gostei bastante do livro. No começo, os dois protagonistas estão sempre na defensiva, um com o outro, mas isso vai mudando. Se por um lado, parece demorar um pouco, para as coisas entre eles se desenvolver romanticamente, depois que os dois reconhecem a atração, a coisa flui ainda melhor. Henry fica um encanto, enquanto tenta se afastar de Irene, para protege-la de seus desejos, enquanto ela está disposta a viver esse romance.

Os diálogos são interessantes, levantando um tema bem legal, sobre a mulher ter poder de decisão sobre sua vida, seja no casamento, escolhas profissionais ou pelo direito de ajudar a implementar leis. A forma como Irene tenta mostrar isso para Henry, que sempre foi ligado a um padrão e tradição, é interessante de ver. Fora isso, eles fazem um casal cheio de química. O final foi bem legal, e a cara deles. Só queria que tivesse acontecido um epílogo ou um capítulo a mais, para ver onde os planos deles dariam. Espero poder ver isso nos próximos livros. Foi o primeiro livro da autora, e eu gostei. Não entra na categoria de melhores, mas com certeza vale a pena conferir o resto da série. Ela já está completa, com quatro livros, e pretendo trazer a resenha deles para vocês.



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Ana Liberato