Tradução: Samantha Silveira
Sinopse: “Nós éramos perfeitos juntos. Até nos conhecermos.” ┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈Misha: Não posso deixar de sorrir com a letra da música em sua carta. Ela sente a minha falta. Na quinta série, minha professora organizou duplas com colegas de uma escola diferente. Pensando que eu era uma menina – por causa do meu nome – a outra professora me juntou com a sua aluna, Ryen. Minha professora – acreditando que Ryen era um garoto – concordou. Não demorou muito para descobrirmos o erro. E, em pouco tempo, estávamos discutindo sobre tudo. A melhor pizza para viagem. Android vs. iPhone. Se Eminem é ou não o melhor rapper de todos os tempos... E foi assim que começou. Nos sete anos seguintes, éramos só nós. Suas cartas são sempre escritas em papel preto com caneta prateada. Às vezes, recebo uma por semana ou três em um dia, mas eu preciso delas. Ela é a única que me mantém nos eixos, me acalma e aceita quem eu sou por inteiro. Nós só tínhamos três regras: nada de redes sociais, sem números de telefone e nenhuma fotografia. Nós tínhamos um lance bacana. Por que arruinar isso? Até eu deparar com uma foto de uma garota, online. Com o nome de Ryen, que ama a pizza do “Gallo” e idolatra seu iPhone. Quais eram as chances? Que se f*da. Preciso encontrá-la. Só não imaginava que odiaria o que descobri.┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈ Ryen: Ele não escreve há três meses. Algo não está certo. Ele morreu? Foi preso? Conhecendo Misha, nem um dos dois seria um exagero. Sem ele por perto, estou ficando maluca. Preciso saber que alguém está me ouvindo. A culpa é minha. Devia ter pedido seu número de telefone, foto ou algo assim. Ele podia ter sumido para sempre. Ou poderia estar bem debaixo do meu nariz, e eu nem sequer desconfiava.
Por Jayne Cordeiro: Em "Punk 57", Misha e Ryen começam a conversar através de cartas, para um trabalho entre suas escolas. Devido a seus nomes, as professoras deles, acharam que eram pessoas do mesmo gênero, sem saber que Misha era um garoto e Ryen, uma garota. Sete anos depois disso, os dois ainda se comunicam por cartas e são melhores amigos. Eles prometeram nunca se encontrar pessoalmente, ou pesquisarem um sobre o outro.
Só que um dia, sem querer, Misha acaba descobrindo quem Ryen é, depois de ver uma foto de uma garota com o mesmo nome dela, e com várias informações que batem. Mas ele acaba descobrindo algo que pode mudar o relacionamento dos dois. Meses depois disso, Ryen está preocupada por não receber cartas de Misha. Ela quer saber o que pode ter acontecido. E junto com isso, tem um novo aluno na escola, bem misterioso, que começa a afetá-la e bagunçar toda a sua rotina.
Eu já tinha lido outros livros da Penelope, que eu adoro, como "Birthday Girl" e "Corrupt". "Punk 57" tem até uma relação com a série Devil`s Night, mas pode ser lido de forma isolada, sem problema nenhum. Eu adoro livros desse gênero New Adult, e aqui não foi diferente. Eu acabei lendo esse livro muito rápido. É bem legal acompanhar personagens que já possuem uma amizade à muito tempo. E Misha é muito fácil de gostar, tem aquele ar "bad boy", de quem não liga para nada, mas que na verdade está abalado por um acontecimento recente, e considera sua amizade com Ryen, uma das coisas mais importantes da sua vida.
Já Ryen, é uma personagem bem interessante, porque ela interpreta um papel na escola, como uma jovem popular, que humilha os outros, para ser aceita entre seus amigos. Mas internamente, ela tem vergonha do próprio comportamento, mas será preciso outra pessoa, para fazê-la perceber que precisa mudar. Nesse livro você vai encontrar um casal que começa entre tapas e beijos, amigos legais e outros nem tão confiáveis, mistérios, temas como luto, abandono, momentos descontraídos, músicas e romance. É uma história que prende o leitor do começo ao fim, com uma escrita envolvente e personagens únicos. Se você gosta do gênero New Adult, ou já leu outros livros da autora, esse aqui é leitura obrigatória.
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