sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Resenha: "Uma princesa em Tóquio" (Emiko Jean)

 

Tradução: Raquel Nakasone

Sinopse: Izumi Tanaka nunca sentiu que pertence ao lugar onde vive. Afinal, ela é uma das únicas garotas com ascendência japonesa em sua cidadezinha natal, no norte da Califórnia. Criada apenas pela mãe, as duas sempre foram muito unidas ― até Izzy descobrir que seu misterioso pai é ninguém mais, ninguém menos do que o príncipe herdeiro do Japão. O que significa que Izumi é literalmente uma princesa.

Não demora muito até a família imperial japonesa ir atrás de Izzy e ela partir em uma viagem para Tóquio. Em meio a confusões com um jovem guarda-costas mal-humorado (apesar de lindo!) e com primos envolvidos em diversas polêmicas, a garota vai perceber que a vida da realeza está longe de ser só glamour. E, enquanto tenta conhecer o pai, talvez acabe encontrando a si mesma.

Por Jayne Cordeiro: "Uma princesa em Tóquio" nos apresenta Izumi, uma jovem de ascendência japonesa que vive em uma cidade pequena na Califórnia. Além de sofrer um tratamento diferenciado por ser uma das poucas de ascendência não americana, ela ainda sente falta de conhecer seu passado, já que nunca soube quem é o seu pai. Mas ela acaba descobrindo a verdade, onde é filha do príncipe herdeiro do Japão. 

A partir disso, a vida de Izumi muda, com ela sendo seguida por jornalistas, e viajando para o Japão, para conhecer seu pai e sua família. Tentando se adequar as expectativas e responsabilidades de ser uma princesa, ela precisa criar laços com o homem que nunca soube da sua existência, um guarda imperial bonito, mas calado, e com parentes que podem ajudar ou atrapalhar sua adaptação à realeza.

Eu fiquei muito animada em ler esse livro, porque ele me lembrou muito "Vermelho, branco e sangue azul", "Como sobreviver à realeza" e "Sua alteza Real". E como esses mesmos livros, eu não me decepcionei. Não consegui largar "Uma princesa em Tóquio" até acabar o livro, e só posso dizer que estou apaixonada por ele. Eu já gosto muito da cultura japonesa, e esse livro conseguiu trazer mais informações sobre essa cultura milenar e tão interessante. Para quem também não está familiarizado com ela, esse livro vai ser uma ótima base.

A escrita da autora é divertida, com a quantidade certa de drama e romance. Nossa mocinha é desbocada, divertida, mas sempre disposta a ajudar aos outros, e com uma grande necessidade de se enturmar e ser aceita. Adorei a forma como a inserção da Izumi aconteceu no Japão, e as relações entre os parentes e ela. A relação dela com o pai, acontece de uma maneira muito real, considerando toda a situação.

Também é fácil se apaixonar pelo Japão e por Akio, o bonito guarda imperial, responsável por tomar conta de Izumi, e que também possui suas próprias dúvidas. Foi um livro muito gostoso de ler, com diversão e drama na medida certa, e que nos fez querer ser amigo da Izumi e seu grupo, e fazer parte dessa família real pouco explorada, mas cheia de histórias para contar.


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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Resenha: "A Sedução da duquesa" (Lorraine Heath)

 

Tradução: Daniela Rigon

Sinopse: Aiden Trewlove está acostumado a apresentar o pecado e o vício às damas mais ousadas da sociedade londrina em seu clube exclusivo para mulheres, mas sempre se mantém a uma distância segura, sem quebrar sua regra de se envolver com a clientela ― ou pior, com a nobreza. No entanto, quando uma beldade mascarada aparece em seu clube certa noite, ele não consegue resistir à tentação de se aproximar. E fica ainda mais atraído quando ela lhe faz uma oferta pecaminosa, capaz de fazê-lo esquecer todas as suas regras. Selena Sheffield, duquesa de Lushing, acaba de ser tornar viúva. Em seus seis anos de casada, nunca conheceu paixão ou soube o que era amar. E, apesar das aparências, não está no Clube Elysium para isso. Ela tem um objetivo claro, e o futuro de sua família depende de seu sucesso. Mas, à medida que começa a percorrer uma jornada de descobertas e prazeres inomináveis com Aiden, fica cada vez mais difícil para Selena lembrar de seus deveres.


Por Jayne Cordeiro: Em " A Sedução da duquesa" temos mais um irmão Trewlove como protagonista. Desta vez é Aiden, o dono de um clube exclusivo para mulheres, filho bastardo de um conde, e que tem como regra não se envolver com a nobreza. Mas ele acaba atraído por uma cliente misteriosa, que se aproxima com um desejo difícil de recusar. A misteriosa mulher é Selena Sheffield, duquesa de Lushing, que ficou viúva a poucos dias, de um casamento repleto de amizade e companheirismo, mas nenhum amor. Agora ela tem um objetivo, que definirá o destino dela e de sua família. Mas ela não esperava pelas emoções que Aiden lhe causariam.

Já li vários livros da Lorraine Heath, e alguns nem publicados ainda por aqui, e é difícil achar um que não seja muito bom, ou que não traga uma história interessante e uma premissa única. E novamente, a autora conseguiu trazer uma história envolvente, com personagens que precisam tomar decisões importantes, e incomuns para um romance de época. Sou apaixonada por essa família Trewlove, por terem um estilo de vida mais liberal, devido a não serem nobres.

Neste livro, a autora também aproveita para falar mais um pouco sobre o impacto de ser bastardo na vida das pessoas da época, e sobre como eram muitos relacionamentos entre nobres e com suas amentes. Gostei do casal, pois são dois personagens fortes, ligados a família e bem empáticos. Selena está em uma situação bem complicada, mas é o tipo de coisa que Aiden entenderia, considerando seu passado.

Temos a aparição de outros membros da família, e estou bem curiosa para saber como serão os próximos livros, que já foram lançados, e tentarei trazer meus comentários logo. Continua sento uma série muito gostosa de ler, uma leitura rápida e cheia de romance e drama. Vale muito a pena conferir essa série, se você ainda não leu.


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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Resenha: "Billy Summers" (Stephen King)

 

Tradução: Regiane Winarski

Sinopse: Billy Summers é o homem com a arma; um assassino de aluguel e um dos melhores atiradores do mundo. Mas ele tem um critério: só aceita o serviço se o alvo for realmente uma pessoa ruim.

Agora, Billy quer se aposentar, mas antes precisa realizar um último trabalho. Veterano da guerra no Iraque e um mágico quando se trata de desaparecer depois do crime, o hábil assassino tinha tudo planejado. Então, o que poderia dar errado?
Basicamente tudo.
Quando Billy se acomoda em uma cidadezinha do interior, disfarçado como um escritor tentando superar um bloqueio criativo enquanto espera seu alvo ser transferido para julgamento, ele não imagina a trama de traições, perseguições e vingança que o aguarda.

Por Jayne Cordeiro: Billy Summers é um assassino de aluguel, que se tornou especialista em tiro ainda no exercito. Ele possui como regra só matar pessoas ruins, e agora está no seu último e grande trabalho, para se aposentar. Nesta missão, ele precisa ficar em uma cidade pequena, disfarçado de escritor, enquanto espera o grande momento. Enquanto assume seu personagem, Billy acaba aproveitando para escrever e contar sua história. Mas nem todo o planejamento, pode evitar que as coisas possam dar errado, e Billy terá que tomar decisões importantes, sobre até onde irá para acertar as coisas.

Eu gosto muito da escrita do Stephen King, mas nunca tinha lido nada dele que não fosse do gênero terror. "Billy Summers" já segue mais para o estilo suspense policial. Acompanhamos todo o desenvolvimento do personagem, no seu papel fictício, e nos relatos do seu passado, e depois, partimos para parte em que o assassinato deve acontecer, e o que vem a seguir.

Eu achei o livro bem interessante, e mas eu teria reduzido bastante a primeira parte. É quase como ter dois blocos bem delimitados: Antes do assassinato e Depois do assassinato. E a parte "Depois" foi bem melhor. Bem mais dinâmica, com boas participações de outros personagens. Todo o enredo dessa parte prende o leitor, porque precisamos saber o que irá acontecer. Para mim, a primeira parte ficou um pouco cansativa, sem atrativos, e a  maior parte que  narra o passado de Billy, parece ter ficado um pouco solta.

Foi um livro que conseguiu me prender do meio para fim, e o final pareceu bem coeso com tudo o que o livro se propõe, mas deu uma leve sensação agridoce. Mas o livro é bom, e a escrita do autor continua ótima, mesmo sendo um gênero diferente. As avaliações do livro são boas, mas não diria que é um dos melhores livros dele. Mas acredito que seja uma daquelas obras que vai ter quem goste e quem não.


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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Resenha: "A Rainha do Nada" (Holly Black)

 

Tradução: Regiane Winarski

Sinopse: Ele será a destruição da coroa e a ruína do trono.O poder é mais fácil de adquirir do que de manter. Jude aprendeu a lição mais difícil de sua vida quando abdicou do controle do Rei Cardan em troca de um poder imensurável.Agora, ela carrega o outrora impensável título de Grande Rainha de Elfhame, mas as condições são longe de ser ideais. Exilada por Cardan no mundo mortal, Jude se encontra impotente e frustrada enquanto planeja reivindicar tudo que Cardan tomou dela.A oportunidade surge com sua irmã gêmea, cuja vida está em perigo. Para salvá-la de uma situação tenebrosa envolvendo Locke, Jude decide voltar ao Reino das Fadas se passando por Taryn. Antes disso, porém, ela precisa confrontar os próprios sentimentos contraditórios pelo rei que a traiu.No entanto, ao voltar a Elfhame, Jude constata que tudo mudou. A guerra está prestes a eclodir, e ela caminha próximo a seus inimigos. Será que ela vai ser capaz de resgatar a Coroa e o amor incondicional de Cardan, ao mesmo tempo que destrói os planos de seus inimigos? Ou será que tudo está perdido para sempre?


Por Jayne Cordeiro: Em "A Rainha do nada", último livro da trilogia "O Povo do Ar", Jude está exilada de Elfhame, vivendo no mundo mortal. Ela não imaginava que sei título de rainha não seria suficiente para garantir sua posição no reino, e agora lida com os sentimentos contraditórios, relacionados à Cardan. A chance de voltar a Elfhame surge, quando sua irmã gêmea precisa de sua ajuda, para lidar com o marido Locke. Se passando por Taryn, Jude terá a chance de voltar ao reino e perceberá que as coisas andam bem complicadas, com o risco iminente de guerra contra seu pai de criação Madoc.

Posso dizer que esse livro foi a conclusão perfeita para a trilogia. Temos uma história carregada de emoções, com todas as relações intensas e complicadas entre Jude e seus familiares, além de Cardan. O peso de uma guerra, talvez difícil de vencer, paira sobre os personagens, com o desenvolvimento de planos e jogadas, como no xadrez. Jude precisa utilizar ainda mais sua inteligência, para garantir que o trono continuará nas mãos dela e de Cardan. Outros personagens também conseguem ganhar certo destaque, e não dá para descolar do livro, até chegar na última página.

O livro conseguiu manter a tensão no alto, com ótimos diálogos, interações e surpresas. Finalmente, pude ter um gostinho maior de Jude e Cardan juntos, e queria ter ainda mais disso, mas o livro é rápido, com muita coisa acontecendo. Mas não pensem que o livro é rápido e superficial. Aqui, ainda temos uma história envolvente, cheia de nuances, e com reviravoltas, como foi a marca registrada de toda a série. Foi uma ótima conclusão para a trilogia, apesar que temos um livro extra, que trás algumas cenas que se passam antes, durante e depois dessa trilogia. 


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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Resenha: "Realidade Inesperada" (Kaylee Ryan)

 

Tradução: Carolina Caires Coelho

Sinopse: Da autora best-sellers do New York Times e do USA Today, Kaylee Ryan, um romance emocionante sobre um homem que de repente aprende a viver como pai solteiro. Espere o inesperado. É o que dizem, mas é mais fácil falar do que fazer. Como esperar uma mudança tão grande que afeta todo o seu mundo? Como se preparar para um acontecimento que transformará você para sempre? Uma respiração. Um segundo. Um minuto. Uma hora. Um dia por vez, e você aprende a viver com sua realidade inesperada.


Por Jayne Cordeiro: "Realidade Inesperada" nos apresenta Ridge Beckett, chefe de uma empresa de construção, que acaba conhecendo uma jovem, com quem passa uma noite. No dia seguinte, a moça já foi embora, e Ridge fica pensando no que poderia ter acontecido, se ela tivesse ficado. Meses depois, depois de ajudar uma mulher em um acidente de transito, ele caba recebendo uma surpresa inesperada, um lindo bebê, que é seu filho. Com o apoio da família e amigos, Ridge precisa lidar com a realidade inesperada de cuidar de uma criança, e ainda equilibrar sua vida como pai e um homem que ainda pode se relacionar.

Eu fiquei bem tensa sobre como resumir esse livro, porque a própria sinopse original não entrega muita coisa, e fui uma saca muito importante, porque esse livro não é nada do que o leitor espera. Porque  em um primeiro momento, pensamos "vai sair um daqueles romances em que o casal se conhece, tem um caso de uma noite, depois se separam, mas se reencontram meses depois devido a uma gravidez". "Realidade Inesperada" joga esse conceito no lixo em poucas páginas.

Ele te surpreende com uma reviravolta inesperada, segue por um rumo bem diferente, focado em um homem que assume querer ser o melhor pai possível, de uma criança super fofa, mas que também precisa equilibrar ter seus momentos de diversão e romance, e consegue te trazer ainda outras reviravoltas no final. Só posso definir essa história como muito fofa. Ridge é um personagem que faria qualquer mulher se apaixonar: bonito, com um ar meio bad boy, despojado e com tatuagens, mas responsável, cavalheiro e decidido. As cenas dele com o Knox são de fazer qualquer um sorrir.

A parte do romance também se desenvolve de forma super gostosa, lenta, mas doce. Parece algo bem real, em que o casal vai se conhecendo, e lidando com suas dúvidas e desejos. Não é um livro tão hot, quanto achei que seria, mas ainda assim tudo acontece no seu tempo, e o casal tem uma química muito boa. A mocinha é uma jovem doce, responsável, empática, e faz a gente gostar dela de cara. Eu gostei muito desse livro, a leitura é rápida, gostosa, e te prende, porque você quer ver mais do cotidiano desses personagens. A história é simples, mas foge do que esperaríamos que acontecesse, se fosse um livro mais clichê. Quem quer uma leitura divertida, doce, com um pouco de drama, que pode até de levar à lágrimas, recomento demais esse livro.


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Ana Liberato