Tradução: Guilherme Miranda
Sinopse: Aos vinte e três anos, August Landry tem uma visão bastante cética sobre a vida. Quando se muda para Nova York e passa a dividir apartamento com as pessoas mais excêntricas — e encantadoras — que já conheceu, tudo o que quer é construir um futuro sólido e sem surpresas, diferente da vida que teve ao lado da mãe.
Por Jayne Cordeiro: Em "Última Parada" somos apresentados a August Landry, uma jovem que acabou de se mudar para Nova York, buscando uma nova vida, enquanto troca de universidade. Sem muitos pertences, e precisando de um lugar para ficar, ela acaba dividindo um apartamento com um grupo de amigos excêntricos, mas acolhedores. Tudo o que ela quer é estabilidade, coisa que a sua mãe nunca conseguiu lhe dar. Mas essa paz e estabilidade parece estar longe, quando ela acaba conhecendo Jane, uma garota de jaqueta de couro e jeans rasgados, que parece ter saído de outra década.
O que é verdade, já que Jane veio de 1970, e parece estar presa a uma linha do metrô, de onde não consegue sair. August decide descobrir o que aconteceu e como pode ajudar Jane a sair de sua prisão. Ela também pode acabar se envolvendo demais com a outra garota, e vai acabar precisando lidar com o seu próprio passado e decidir como que viver a sua vida a partir de agora.
Depois de ler "Vermelho, Branco e Sangue Azul", da mesma autora, eu fiquei encantada pela escrita dela, e decidi que precisava ler "Última Parada". Achei a premissa super interessante, com um tema mais ficção, e ainda temos um casal formado por essas duas jovens. Eu posso dizer que gostei muito do livro, e para mim, a melhor parte dele, são os colegas de apartamento da August, e me diverti demais com eles. O livro também trás vários temas e personagens interessantes. Temos lésbicas, bissexuais, travestis, histórias envolvendo aceitação, luta por direitos, o capitalismo e a modernização afetando negócios familiares e com tradição, e a busca por encontrar seu caminho profissional.
É uma história que aborda temas sérios e outros mais leves, de uma forma única, com personagens carismáticos, excêntricos e também comuns. Gostei bastante das protagonistas, cada uma com características próprias, mas que foram ajudando a outra a encontrar seu caminho. E foi espetacular, como a autora conseguiu criar um envolvimento entre personagens que só conseguem interagir dentro de um trem. É um enredo inovador, e um desenvolvimento muito bom. Tudo isso só me deixou mais fã da autora.
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